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Textos em Prosa Literariamente

Gostosa do jeito de ser, gostosa alma, gostosa prosa, enrola e encanta, mulher que vai do cativo do riso, até o mais belo e singelo verso.Mulher do cordel, mulher que saltou da tinha do pincel, caiu na tela e virou arte, musa que se têm por toda parte.
Não parte das minhas faixas memoriais, fica brincando de apaixonar, e eu me jogo na rede de impressionar.Calando os mais altos defeitos, mostrando que é bem melhor ser do seu próprio jeito.
Imensidão que enche os olhos! Criatividade divina, Deus te fez menina!
Calor das noites frias, banhada da poesia.
Mulher de ossos fortes, que não tem barba e bigode, mas é flor de ninguém pode! Da riqueza e do poder, nasceu serena, confusão e arretada! Brincalhona, sujeita a todos os a frontes, respostas duras aos que acham que podem atacar essa doce criatura!
Atitudes Inusitadas, se acaba na risada!! ( Hahaha)
Gostosa mulher! Você é gostosaa! Seu corpo é só o sagrado templo de grandes budistas, tem que meditar muito para achar algumas pistas a ter o seu coração! Trilhada a dedos! Só toca quem vem de corpo e alma.
Não mergulha em piscinas rasas, é sempre glorificada por intelecto, dialetos, e seus mais belos tipos de madeixas
Seja lisa, cacheada ou crespa, riscada com estrias, que retocam um pouco mais suas mais lindas saliências.
Não mergulha em piscinas rasas, é sempre glorificada por intelecto, dialetos, e seus mais belos tipos de madeixas, seja lisa, cacheada ou crespa, riscada com estrias, que retocam um pouco mais suas mais lindas saliências.
Diz o que pensa, e pensa no que diz! Não sai com qualquer um que se têm por aí.
Sai por sair, sem saber onde vai! Uma coisa eu sei, bom rapaz, ela vai aonde ela quer.
pensa no que diz! Não sai com qualquer um que se têm por aí.
Sai por sair, sem saber onde vai! Uma coisa eu sei, bom rapaz, ela vai aonde ela quer

(PROSA)
SENOR.
Ouça! Meu jovem, vê aquele homem
JOVIN.
Sim, o vejo!
SENOR.
Ele é tão livre que um dia será preso.
JOVIN.
Preso! Mas por qual motivo
SENOR.
Por excesso de liberdade!
JOVIN.
Mas essa liberdade me parece inocente.
Não acha
SENOR.
É! Até mesmo ingênua.
Porém É também vivaz.
É afiada Perspicaz e eloquente.
JOVIN.
Então Por que ão de aprisioná lo
SENOR.
Porque a liberdade alheia ofende.
E quem a busca é afetado por ela com veneno mortífero.
Por isso, a liberdade é tão restrita para aqueles poucos capazes de aprisionar se em sua própria liberdade. Que, muitas vezes Essa, chega a ser letal.
Pois, haja vista que "Livre", é o estado daquele que tem liberdade.
Liberdade, meu caro, pelo que pude aprender com um grande homem, é: É uma palavra que o sonho humano alimenta, que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda."
JOVIN.
Então Ser livre é como cair num abismo profundo de dilemas inexoráveis
SENOR.
Sim, Meu jovem.
É o que suponho.
JOVIN.
Então por que a existência da palavra liberdade Seria apenas para dar esperança aos escravos
SENOR.
Talvez, mas penso que criaram na, apenas, para fazer com que os escravos continuem vivendo e crendo que, um dia, um dia Talvez, serão libertos.
Porém, sabemos que aqueles que tentaram à liberdade, tiveram suas vidas ceivadas.
Assim como um grande amigo e, tantos outros que aqui nesta cidade jazem como grandes guerreiros da vida.
JOVIN.
Verdade, meu pai, quando vivo, me dissera algumas histórias sobre estes que buscavam liberdade.
SENOR.
Imagino, ah Seu pai, meu grande amigo! É uma pena que seu pai tenha feito parte destas histórias.
Mas ele, sem dúvidas foi protagonista!
JOVIN.
Se o que me dizes é verdade Presumo que meu pai tenha buscado tal liberdade.
Agora compreendo! Meu pai foi como ele.
Por isso disseste que ele será preso.
Pois ele está sendo como meu pai!
Prefere se manter preso em sua liberdade ameaçadora, lutado contra todos os sopros e, inclusive ventanias.
Do que deixar com que esta chama da esperança se apague.
SENOR.
Meu caro jovem Agora conheceste teu pai por intermédio de duas palavras.
JOVIN.
Sim, mas também pelas recordações de um grande amigo dele, que o mantém vivo em seu coração.
SENOR.
Oh! Meu jovem Obrigado por ensinar me.
JOVIN.
Como assim   Tu foi quem me ensinou, e ao fazê lo, fez me conhecer meu pai.
SENOR.
Fico lisongeado! Mas o que acabei de aprender contigo É que quando buscamos estas duas palavras que conheceste um pouco mais sobre teu pai Contagiamos os que fazem parte do nosso convívio.
E assim, como ele, se acham presos; Mas também totalmente libertos em nossos corações.
Para trazermos los à vida por intermédio de recordações.
JOVIN.
Então "Recordar é dar vida aos que não mais vivem."
SENOR.
Foi o que aprendi contigo, Meu caro.
Bom Já é hora de irmos para à casa.
Sua tia já deve  ter preparado a janta.
JOVIN.
Vamos! Já estou faminto.
E ao caminhar Pensou o jovem: "livre tão somente são os nossos pensamentos.
Pois, por muitas vezes permanecem apenas em uma vida onírica"
[ FIM ]
Ass: ytsuo yang.

Prosa de um Escritor: Comentários e Desabafos
Sou um apaixonado pela leitura, pela boa arte, principalmente a brasileira, seja a interpretada em palcos, seja pintada em quadros e/ou couro, esculpida em madeiras ou em pedras, mas, especialmente pela música: se for MPB ou uma moda de viola, melhor ainda!
Mas, confesso: me dei conta de que não sou um artista de sorte apinhada!
Sou homem caseiro, de meia idade, não gosto de viajar distâncias demasiadas longas, também, nem curtas: não gosto de idas a lugares que sei que corro o risco de nada de prestante venha me somar, se há um incomodo que jamais me importei, são os que me trazem meus familiares ou uns poucos amigos.
Meus pares, em especial, não me apetecem quando se acham incumbidos de me darem palpites e conselhos, e é o que mais me pedem e, geralmente, independentemente do assunto, na grande maioria das vezes, me esquivo e assumo: não, me agrada opinar quanto a temas que são de fórum íntimo, seja para quem quer que seja!
E, quem bem me conhece sabe disso!
Admiro me com o fato de não raro, receber em minha casa uma ou outra visita para dizer me sobre quais temas devo ou não escrever ou simplesmente para tecer uma ou crítica, tomando meu tempo e perdendo o dele: muitos chegam a me encomendar uma poesia, prosa, uma mensagem para um seu amor ou ente querido, muitas vezes, gravemente enfermo, como se palavras o fossem dar a cura!
Na verdade, me incomoda perder meu tempo em receber pessoas que se creem músicos e vem em meu descanso me apresentar suas composições musicais e, na maioria das vezes, pra meu desespero, geralmente um Funk, e outros, de diversificados, estilos, mas, considero que, ou bem ou mal, são temas que fazem parte de nossa cultura, mas, no íntimo, muitos compositores e escritores podem ser considerados “doídos”, criando melodias e textos sem sentido, que nada conta ou nos soma em valia.
A expectativa é, num repente, receber à mão, digamos, um “enunciado” contendo uma nova ideia, uma escrita, mesmo sem rima, mas que seja prestante, o que seria uma surpresa, com passagens, que até sejam metafóricas, porém, que tenha excelência, ou pelo menos, seja uma construção literária ou musical que faça sentido, que tenha a capacidade de ter, em sua essência, uma mensagem, ou uma visão estética e instrutiva do tema abordado nos versos ou no desenrolar da prosa.
Como dizem os grandes pensadores: “A inteligência nos livrou da memória”, e isso se deu graças ao advento da criação do “ São Google”, e, voltando aos que me trazem o que produzem, a partir da sua capacidade de criar, para que eu os avalie, penso: “Vamos lá, pois, a princípio, só existem duas formas de se avaliar uma obra, a partir de sua criação: “as fatais e as não fatais à cultura”! As fatais são aquelas que, no excesso de erros gramaticais e que não “iluminam” o leitor, não tem a capacidade de “prender” a atenção e acho isso muito triste, dá a impressão de que os escritos ambicionam assassinar a língua mais bela e sonora do mundo: a língua portuguesa!
Tenho comigo que muitos escritores estão nivelando o bom gosto da boa leitura e a capacidade de criar obras pouco ou nada interessantes, com gosto nenhum e isso tende a colocar a literatura brasileira num patamar que não merece estar!

Revista Prosa Verso e Arte
O Aquém – Eduardo Galeano
Revista Prosa Verso e Arte
Por Revista Prosa Verso e Arte
Literatura
©Joel Robison
Estimado senhor Futuro,
de minha maior consideração:
Escrevo lhe esta carta para pedir lhe um favor.
V.
Sa.
haverá de desculpar o incômodo.
Não, não se assuste, não é que eu queira conhecê lo.
V.
Sa.
há de ser um senhor muito ocupado, nem imagino quanta gente pretenderá ter esse gosto; mas eu não.
Quando uma cigana me toma da mão, saio em disparada antes que ela possa cometer essa crueldade.
E no entanto, misterioso senhor, V.
Sa.
é a promessa que nossos passos perseguem, querendo sentido e destino.
E é este mundo, este mundo e não outro mundo, o lugar onde V.
Sa.
nos espera.
A mim e aos muitos que não cremos em deuses que prometem outras vidas nos longínquos hotéis do Além.
Aí está o problema, senhor Futuro.
Estamos ficando sem mundo.
Os violentos o chutam como se fosse uma pelota.
Brincam com ele os senhores da guerra, como se fosse uma granada de mão; e os vorazes o espremem, como se fosse um limão.
A continuar assim, temo eu, mais cedo do que tarde o mundo poderá ser tão só uma pedra morta girando no espaço, sem terra, sem água, sem ar e sem alma.
É disso que se trata, senhor Futuro.
Eu peço, nós pedimos, que não se deixe despejar.
Para estar, para ser, necessitamos que V.
Sa.
siga estando, que V.
Sa.
siga sendo.
Que V.
Sa.
nos ajude a defender sua casa, que é a casa do tempo.
Faça por nós essa gauchada, por favor.
Por nós e pelos outros: os outros que virão depois, se tivermos um depois.
Saúda V.
Sa.
atentamente,
Um terrestre.
2001
Eduardo Galeano, no livro “O teatro do bem e do mal”.
tradução Eric Nepomuceno.
Porto Alegre: L&PM, 2006