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Textos Reflexivos para o Professor

Relembro hoje,com imensas saudades, dos meus velhos tempos de professor de Língua Inglesa no Liceu Piauiense e demais colégios de Teresina,nos idos anos empoeirados de 1960.A realização de uma grande sonho.Ser professor.Época em que se levava muito a sério o ensino.
Vários mestres de renome daquela época, merecem aqui ser relembrados:Nelson do Amaral Sobreira,Chico César de Oliveira,Cristina Oliveira,Francisco Barreto,Manoel José de Viveiros,José Eduardo Pereira,Paulo Carneiro da Cunha,José Gayoso de Almendra Freitas,Agripino Oliveira,Severino Gomes de Oliveira,hoje,todos já falecidos.Todos esses queridos e respeitáveis mestres, aqui citados, foram notáveis professores de Língua Inglesa do Liceu Piauiense,hoje,Colégio Estadual Zacarias de Goes.os quais prestaram relevantes serviços educacionais ao nosso Estado e à nossa mocidade estudiosa daquele tempo.Ser,contudo, um professor de Língua Inglesa naquela época era de uma relevância extraordinária.Tinha que ser profundo conhecedor da gramática inglesa e, todos esses notáveis mestres,eram verdadeiras águias do ensino de gramática inglesa.
O ensino de Inglês, naquela época,era, portanto,inteiramente calcado na gramática pura,versão e tradução de textos.
Lembro me aqui,do velho amigo, professor Nelson do Amaral Sobreira,meu ex professor,profundo conhecedor da gramática inglesa.Aprendi muito com ele, admirava o muito e, sempre me recordo dele,com os olhos rasos de lágrimas; das suas lições de vida;da sua grande e perseverante luta no Magistério piauiense;da sua grande disposição e coragem de ministrar aulas para a nossa juventude, em vários colégios da nossa Capital.
Verdadeira aventura por ele enfrentada,no dia a dia, para sobreviver de salário aula de professor.
São valores como esses,enfim,relegados ao desprezo e ao esquecimento,que devemos sempre lembrar,como ex alunos, como prova de nossa gratidão; os quais muito contribuíram com o ensino e na formação da nossa juventude daquela época.
Todos esses mestres aqui citados foram grandes valores da nossa educação.Verdadeiros diamantes.Viveram todos a sua grande época e,merecem,portanto, todo o respeito do Estado do Piauí e da nossa gente.Que Deus os tenha nas suas mais confortáveis moradas!!!

Injustiça
Um dia na sala de aula meu professor disse algo que no momento não havia concordado com ele, mas agora eu vejo o quanto ele tem razão.
A frase dele foi a seguinte: “Existem pessoas que valem mais do que outras”.
Veja só o porque:
Infelizmente no mundo em que vivemos, existe muita desigualdade.
Existem pessoas que ao invés de liderar, monopolizam outras pessoas.
Isso acontece em todo lugar, na escola, faculdade, trabalho, igreja, entre vários outros grupos sociais que existem.
Infelizmente quando fazemos parte de algum desses grupos, temos que estar sujeitos a esse tipo de burguesia.
No começo até parece fácil, mas ao passar do tempo, a gente começa a ver muita injustiça.
Pessoas que só te suportam ou te aceitam porque você tem algo de interessante para oferecer, seja dinheiro ou até mesmo um dom.
Mas até mesmo nisso há certas diferenças, pessoas que tem dinheiro para oferecer, sempre são mais bem vindas do que as que têm simplesmente um dom para oferecer.
Triste realidade esta, pois os membros desses grupos que tem dinheiro podem fazer de tudo e mais um pouco, e nada acontece.
Agora, se o restante fizer a mesma coisa, ele se encontrará em uma situação complicada.
Esses superiores querem que tudo sejam do jeito deles, então eles fazem todas as escolhas, e nessas escolhas o restante está “obrigado” a participar.
É nessas coisas que entra a questão da injustiça, pois em um grupo onde várias pessoas participam, todos têm algum tipo de idéia, e todos gostariam de participar.
Mas infelizmente não é possível, pois você pode dar uma sugestão boa, mas se a pessoa que já nasceu na burguesia, seja por ser filho ou cônjuge do superior, disser que vai ser de outro jeito, vai ser e todos têm o direito de permanecer calado.
É aí que está o que eu chamo de sacanagem! Direitos que não são iguais, pessoas que podem fazer algo que outras pessoas não podem fazer simplesmente porque é parente ou aliado do superior.
Mas até onde esta sociedade vai ficar cega assim Até quando ficarei de boca fechada, até quando terei que virar a cara para desigualdade
Talvez seja até quando eu estiver onde está eles estão
Mas se você está pensando que eu vou me entregar fácil, não vou! Eu tenho uma solução melhor para isso, me infriltar e fazer do meu jeito e falar o que eu tiver que falar quando eu tiver oportunidade, demonstrar a coragem que tenho dentro de mim, que muitos não têm!

Certa vez um professor lançou um concurso numa renomada universidade de artes plásticas dando a um grupo de alunos a seguinte tarefa;
Fazer algum trabalho de arte que expressasse o melhor significado de paz.
Lançado o desafio, cada aluno buscou em alguma forma de arte algo que pudesse descrever esse estado de espírito, tanto na natureza, como nas formas e cores de suas obras de arte.
Passado algum tempo, chegou o grande dia da apresentação para a platéia inteira da universidade.
Das muitas obras apresentadas, chegaram algumas finalistas escolhidas com um cuidado minucioso por um solene corpo de jurados, na colocação geral haviam belos quadros pintados retratando lugares maravilhosos, vales e montanhas em tons de cores suaves, borboletas em flores, fotografias de paisagens que transmitiam tranqüilidade ao olhar de quem as contemplavam, composições musicais que elevavam os ouvintes ao descanso, poesias e orações citando algo que falasse da paz.
Curiosamente um aluno trouxe um vídeo que se tornou o grande vencedor do concurso.
Durante algumas semanas esse aluno acompanhou um casal de pássaros construírem um ninho e chocar seus filhotes, num lugar que seria a última opção para um ser humano imaginar que se encontraria paz para um tão delicado e harmonioso trabalho.
O lugar escolhido pelo casal de pássaros era embaixo de uma queda de água muito forte e turbulenta, ventos e pingos da cachoeira balançavam o pequeno ninho de um lado para o outro tirando a aparente paz necessária do determinado casal, passaram se algumas semanas, e as imagens gravadas registraram todo o difícil e delicado trabalho daqueles dois pássaros, mas enfim ao amanhecer de um lindo dia de sol, pela primeira vez as imagens registram dois pequenos filhotes que barulhentos anunciavam a natureza que haviam nascido, e os ventos e pingos daquela água fria não tiraram a paz do feliz casal, que pacientemente cumpriram com o dever da procriação.
Paz em meio à turbulência! ( ) o ambiente era o mais impróprio para tentar descrever a paz, mas acontece que a paz de verdade não estava na condição do inóspito lugar e sim no entendimento dado por Deus aqueles dois passarinhos e isso eles entenderam muito bem, ao ponto de conviverem com toda condição contrária, e encontrarem tranqüilidade dentro do pequeno ninho.
Jesus nos ensinou que se estivermos com ele então teremos paz.
Precisamos muito entender esse princípio; não é a condição do mundo que nos dará essa paz, tanto que se você busca por um lugar de paz saiba de uma coisa, você jamais encontrará esse lugar, mas se você buscar a Jesus, então encontrará a paz! Ele nos diz em João 16.33 “Tenho vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.”
Amigo, Jesus ao nos chamar nunca prometeu nos um mar de rosas, você nunca encontrará na bíblia um texto que lhe garanta não passar por sofrimento, ao contrário, ele diz que quando você passar pelas águas, ou quando você passar pelo fogo ali ele será contigo!!
Você já tem essa paz
Fique com a Paz! Em Cristo

A importância do professor
Valorizar o professor.
Capacitá lo para o exercício pleno de suas atividades como educador.
Proporcionar lhe os instrumentos necessários à sua função primordial: lapidar diamantes.
Hoje, esses são os objetivos principais da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo.
Em outras palavras: entendemos o professor como a figura mais importante do processo educativo, em todas as suas esferas.
Cabe ao mestre a incumbência de ensinar, orientar, estimular e incentivar crianças e jovens a descobrir suas potencialidades.
É uma tarefa nobre e gratificante, mas que exige um esforço e um empenho ininterruptos.
Sem o educador seria impossível conceber a sociedade e sua contínua evolução cultural e científica.
Afinal, todas as áreas do conhecimento humano dependem do professor para serem apreendidas com eficácia e colocadas em prática com competência e habilidade.
A palavra professor vem do latim professore, cujo significado é: aquele que professa ou ensina uma ciência, uma arte, uma técnica, uma disciplina.
Mas para que isso aconteça, o professor deve instigar o aluno.
Levá lo à dúvida, à inquietação, à contestação, ao questionamento.
A transmissão do saber precisa ser estimulante e prazerosa.
Há que se estabelecer entre os mestres e seus aprendizes uma relação de troca porque ensinar também é, antes de tudo, aprender.
Educar é um missão que guarda em si um mundo repleto de possibilidades.
Entre elas, a capacidade de despertar no outro um sem número de qualidades adormecidas.
Na Grécia Antiga, Sócrates já nos mostrou o caminho com a sua maiêutica.
Sem a provocação, sem o questionamento, sem a inquietação, sem as perguntas incessantes do mestre não ocorrerá esse processo pedagógico socrático em que se multiplicam as perguntas a fim de obter um conceito a respeito do objeto em questão.
Sem a maiêutica não é possível haver a parturição das idéias.
Não se adquire o conhecimento, a sabedoria.
Machado de Assis, no clássico Dom Casmurro, mais precisamente no Capítulo 9, nos brinda com sua poesia, ironia e irreverência quando compara a vida e os personagens que a compõem a uma ópera.
Vamos pedir licença ao grande gênio da nossa Literatura para utilizar essa metáfora no universo específico da sala de aula.
Quem dentre os alunos será o maestro que irá reger os personagens do espetáculo da existência Quem será barítono, soprano, contralto, tenor Quem irá optar por conceber a cenografia Quem será o diretor Quem será o figurinista Quem irá compor o coro Quem serão os bailarinos Bem, o professor pode até imaginar os rumos que serão seguidos pelos seus alunos, mas isso não é sua tarefa principal.
Cabe aos educadores conceder às crianças e jovens o direito de escolha, a partir do momento em que aprenderão sobre a importância de todos os personagens da ópera, inclusive os que optam por ficar nos bastidores.
A nobreza do magistério reside justamente na capacidade de transmitir aos aprendizes a beleza e a grandiosidade dessa magnífica experiência que é a vida.
Temos por meta preparar o professor para o exercício de uma profissão cada vez mais essencial à formação do ser humano.
Por isso estamos realizando capacitações, palestras, teleconferências e seminários.
No último mês de maio, por exemplo, reunimos cerca de mil educadores das 89 regionais de ensino do Estado em capacitação realizada no Interior de São Paulo.
A idéia é transformá los em multiplicadores de informação em suas localidades de origem.
Acreditamos ser possível conceder ao educador o que lhe é de direito: o respeito de todos e o orgulho por ser quem traz à tona o que as pessoas têm de mais sublime.
O professor, para nós, é a alma da educação e a espinha dorsal da sociedade.
Sem ela, torna se impossível adquirir o equilíbrio, a força e a vitalidade necessária para fazer do Brasil um país comprometido com a formação de seus cidadãos.
Um país cuja nação será consciente e intelectualmente capaz de construir as bases sólidas que sustentarão os sonhos das novas gerações.
Publicado no Jornal A Tribuna

A descendência de Cervantes
Professor.
Uma palavra de traduções diversas que encerra significados tão numerosos quanto belos.
Um termo apropriado àqueles que acreditam na grandiosidade da doação, do altruísmo e da capacidade de despertar outros seres humanos para a aventura ímpar do aprendizado e da transcendência.
Neste dia 15 de outubro, é importante refletir sobre esse profissional, que dedica sua vida à propagação de saberes.
Saberes que possibilitam aos aprendizes ultrapassar fronteiras, superar obstáculos e articular estratégias que os conduzem em direção à realização de seus sonhos.
Cheios de uma poesia própria, ousam desafiar o renomado poeta Vinícius de Moraes, na medida em que vivem e preconizam um amor imortal posto que não é chama, contrariando o famoso verso do "Soneto da Fidelidade".
Quantos milhões de professores terão o Brasil e o mundo O que seria da sociedade sem a participação efetiva e compromissada desses homens e mulheres Educadores que, todos os dias, somam, multiplicam e dividem tudo o que têm de mais precioso com centenas de crianças e jovens.
Discípulos que assimilam, às vezes sem se dar conta, a essência do verbo compartilhar.
Nas salas de aula do mundo, mestres e aprendizes ensaiam um balé sincrônico e ritmado, embalados pela musicalidade do amor, do conhecimento, do afeto, do respeito, dos sorrisos e dos olhares de confiança mútua.
Educandos devem nutrir por seus professores um sentimento de admiração que inspire o respeito.
Nessa relação, não deve haver lugar para o autoritarismo e para o medo, coreografias incompatíveis com o espetáculo majestoso da vida.
Educadores Como recompensá los por tudo que nos proporcionam Como agradecer lhes da forma que merecem E, principalmente: como retribuir sua força e seu exemplo seguro e altivo nos momentos em que fraquejamos e pensamos em desistir de tudo Como resgatar sua auto estima, cada vez mais abalada por este mundo que privilegia os bens materiais em detrimento de valores como a ética, a fraternidade, a justiça e o amor ao próximo Como devolver aos professores o seu lugar de destaque na sociedade Sejamos sinceros: não temos todas as respostas e nem tampouco pretendemos posar de donos da verdade, mas esta homenagem tem o intuito de propiciar aos leitores uma reflexão sobre essas pessoas iluminadas que nos presentearam com as condições para obter o alimento do corpo e do espírito.
Uma reflexão sobre os nossos mestres e o papel imprescindível que desempenham em nossas vidas.
Seres raros que vivem sob os signos diversos, mas complementares, da paixão e da razão.
Exemplos de vida que nos transmitem lições essenciais à construção de nossas histórias.
É esse o perfil da grande maioria dos educadores crianças crescidas que, tal qual Peter Pan, se recusam a deixar de sonhar.
E prosseguem incansáveis, dia após dia, capacitando seus alunos rumo à descoberta de suas potencialidades e talentos.
Dia após dia, contribuindo para formação de personalidades e de cidadãos que transitem apenas pelo caminho do bem.
Espécies encantadas como foi um dos mestres que tive na vida: professor André Franco Montoro, um jovem eterno que, mesmo tendo completado 60 anos de magistério, entrava para dar aula com o entusiasmo de um iniciante.
A paixão de Franco Montoro era conhecida por muitos.
A maioria de nossos educadores é constituída por heróis anônimos que lutam, muitas vezes, empunhando apenas o giz e a boa vontade.
Heróis que atravessam a seca, os igarapés ou mesmo o trânsito alucinante das metrópoles com o objetivo único de semear idéias, honestidade, honradez, boa vontade, oportunidades, ideais, criatividade e autoconfiança.
Professores são descendentes diretos da linhagem onírica criada por Cervantes em seu Dom Quixote.
Sonhadores e idealistas que pairam muito acima de ideologias políticas, filosóficas ou religiosas.
Preferem se ocupar com questões maiores: levam a vida a professar a educação e tudo de positivo que ela representa.
Que, nesta data comemorativa e sempre, saibamos reconhecer seu valor e devolver lhe a dignidade luzidia de um passado recente, mas que já traz muitas saudades.
Publicado na Folha de S.Paulo

Professor!
Professor!
Meu instrutor, que me ajudou
E me guiou
Pelos vários caminhos da ciência
Com muita paciência.
Desde a infância!
Preparou me com antecedência
Para os desafios da vida enfrentar,
As diferenças, desproporções, discrepâncias e as desigualdades respeitar,
Continuamente!
As diversidades saber lidar.
Meu professor
Que me soube ensinar,
A respeitar
O valor de trabalhar!
Que me soube aconselhar
A procurar ser excelente
Na derrota estar sempre ciente
A ser humilde, paciente e persistente.
A sentir me vencedor, mesmo quando os outros
Vêm me perdedor!
Meu pai
Meu professor
Grande trabalhador, batalhador, lutador e descobridor da ciência
E da sabedoria alumiada pela cor
Enaltecida pelo a mor com todo suor.
Meu pai
Meu professor
Meu senhor!
Aquele que me ensinou a usar a caneta e o caderno,
A desenhar mistérios sobre este mundo moderno
Continuamente me alcoolizou com a sua doutrina
Professor!
És o intelecto, a nossa verdadeira heroína!
Ser professor é realizar desejos
Ser professor é acalentar sonhos
Que um aluno ilustra nos seus olhos,
É liderar e orientar e motivar e educar.
Ai professor!
Ai tu és,
Ai tu és a iluminação,imaginação,
Tu és a vacina, a vitamina, a disciplina.
Aquele que me educa e não machuca
Aquele que me ativa, incentiva e
Enaltece corações
Promove e derrama a paz
Em grandes dimensões.
Um homem com escrúpulos
Você professor!
A semente que constrói mundos
De magia, beleza, sonhos e conhecimento
Enaltece corações, almas
E acções dos nossos pensamentos!
Nos somos passaros que tentam
Os seus primeiros vôos do saber
Somos porco, com uma fome insaciável de aprender
A ler e a escrever.
Continuamente seremos gratos
A vossa existência
E que hoje, assim como sempre
Serão autêntica omnipotência!
"Obrigado Sensei"

Primeiro dia de aula, o professor de 'Introdução ao Direito' entrou na sala e a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava sentado na primeira fila:
Qual é o seu nome
Chamo me Nelson, Senhor.
Saia de minha aula e não volte nunca mais! gritou o desagradável professor.
Nelson estava desconcertado.
Quando voltou a si, levantou se rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala.
Todos estavam assustados e indignados, porém ninguém falou nada.
Agora sim! vamos começar.
Para que servem as leis Perguntou o professor Seguiam assustados ainda os alunos, porém pouco a pouco começaram a responder à sua pergunta:
Para que haja uma ordem em nossa sociedade.
Não! respondia o professor.
Para cumpri las.
Não!
Para que as pessoas erradas paguem por seus atos.
Não!
Será que ninguém sabe responder a esta pergunta !
Para que haja justiça falou timidamente uma garota.
Até que enfim! É isso, para que haja justiça.
E agora, para que serve a justiça
Todos começaram a ficar incomodados pela atitude tão grosseira.
Porém, seguíamos respondendo:
Para salvaguardar os direitos humanos
Bem, que mais perguntava o professor .
Para diferenciar o certo do errado, para premiar a quem faz o bem
Ok, não está mal porém respondam a esta pergunta:
"Agi corretamente ao expulsar Nelson da sala de aula "
Todos ficaram calados, ninguém respondia.
Quero uma resposta decidida e unânime!
Não! responderam todos a uma só voz.
Poderia dizer se que cometi uma injustiça
Sim!
E por que ninguém fez nada a respeito Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para praticá las Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça.
Todos.
Não voltem a ficar calados, nunca mais!
Vou buscar o Nelson Disse.
Afinal, ele é o professor, eu sou aluno de outro período.
Aprenda: Quando não defendemos nossos direitos, perdemos a dignidade e a dignidade não se negocia.
O povo é forte, juntos somos mais do que eles, pagar a conta do que eles fazem é demais.
Sei que quase ninguém leu, mas serve para o que estamos passando hoje na política do Brasil.
Precisamos tomar as rédeas do nosso pais
Estamos à deriva, jogados, sem ninguém por nós.
Estamos pensando no carnaval, preparem se, pois quando passar o carnaval só vem bomba!

O trabalho do professor deve servir de ponte para o aprendizado do aluno, afinal o professor possui também suas experiências práticas da vida que este aluno está sendo inserido, é impossível dar uma aula ou ter qualquer tipo de processo educativo sem também expor sua opinião, porém é dever do professor deixar que o aluno tome por si mesmo e chegue a escolhas próprias, a grande problemática é que o professor ele deve permitir que o aluno construa sua opinião, baseada em arquétipos, modelos de uma sociedade real, ninguém pode negar o direito de optar, a opção é individual, talvez possa coibir a sua expressão, mas não sua opinião, a opinião é formado pelo individuo a partir de suas relações sensíveis não apenas com o professor, mas também de seus familiares, amigos e sociedade, o que podemos então fazer para melhorar este processo é ensinar o aluno a separar sua opinião de um espaço da associação ele participa, tendo em vista que sua opinião deve ser ou não preservada, a partir de escolhas individuais.
Veja pra tudo há uma finalidade, a compressão da educação de maneira sedimentada, não o torna eficiente, discursos como tal matéria ser melhor ou não que outra é extremamente subjetiva, por que o aluno deve aprender português enquanto estuda história, e dentro do quadro de estudo compreender a geografia da história do quadro, havendo muitas vezes a necessidade de desenvolver cálculos matemáticos, a questão não é a matéria que está sendo estudada, mas o contexto que essa matéria está inserida, veja bem, na educação não podemos obrigar ninguém a aprender nada, mas podemos contextualizar o processo educativo para que haja o interesse e a necessidade da interação de todas as matérias.
Todo universo está em função de tempo, mas o tempo está em função de que
A única certeza de tempo que possuímos é que ele uma variável, como toda variável relativa, então tempo está em função de possibilidades, a construção da educação a mesmo modo se dá em função do tempo, há relatividade entre a velocidade em função de tempo no processo de educação de um determinado espaço, e a própria pessoa no contexto educativo, a própria cognição e as experiências empíricas, pondo se na necessidade do conhecimento, e o enfrentamento de novas possibilidades, assim para cada aluno existe milhares de possibilidades e universos diferentes no processo de aprendizagem, cabe à o educador, mediar o melhor caminho para o desenvolvimento do aluno, a partir do qual o mesmo possa desenvolver a melhor forma de aprendizado.

Professor Inspira a dor
Que tipo de professor você tem sido
Um mero orador eloquente
Um belo vivente
Que repassa conhecimento aos seus pupilos
Um artista,
Palhaço,
Malabarista,
Psicólogo,
Humano,
Amigo,
Excêntrico
Um professor pardal ou um aloprado
Um verdadeiro sonhador
Que inspira
Que gera
Que reflete do âmago
O que há de melhor no ser humano
Você faz a diferença,
Ou apenas abaixa a cabeça
E lê a cartilha
Sem nem ao menos prestar atenção
À reação dos seus alunos exaustos
Ignoras os questionamentos,
Porque “vamos ver isso lá adiante”
Não obstante,
Você é cheio de teorias
Ou é daqueles que demonstra
A eficácia das suas próprias magias
O professor competente,
Ou o louco coerente
Você já parou pra pensar
Já refletiu
Já desistiu
Daqueles velhos métodos arcaicos,
Daqueles exercícios débeis,
Daquelas discussões inférteis
Você já insistiu
Num daqueles casos perdidos,
Que bem lá adiante
Num dia qualquer ficou sabendo,
Meio que sem querer,
Que tornou se um homem bem sucedido
Você já recebeu a visita de um aluno antigo
Que passou só pra te dar um oi
Um abraço, amigo
E agradecer pelo que você foi pra ele
E você nem lembrou o nome dele!
Que tipo de professor você é
Daqueles a serem lembrados,
Ou dos montes a serem esquecidos
O que não quero
Não quero a dor da desistência,
A dor da decadência,
A dor da incompetência!
Eu só quero que meus alunos levem de mim
Aquilo que lhes inspire a vida!
(Viviane Dona da Silva)
14 de agosto de 2014