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Poemas sobre nós mesmos

O que me agoniza é certamente a ausência de motivo.
Se sou feliz ou não, isso cabe à mim dizer e não outro alguém, seja ele ou ela pessoa ou obra.
Sou solitário, de fato; não por estar sozinho o tempo todo, mas por me sentir assim.
Pessoas que estão ali de corpo presente, mas têm tão pouco a acrescentar.
Pessoas que expressam o mínimo possível para sentirem se bem com elas mesmas pela tentativa de ''mostrei que me importo'', mas para mim isso só demonstra o quão mesquinho és.
Melhor ser frio e dizer que não se importa, do que manipular um coração frágil à ponto de dar esperança à ele de que achou alguém que o entende, para depois pisar nessa esperança como quem tira doce de um bebê.
Eu tenho orgulho de quem sou e de quem me tornei com o passar dos anos; mas também me sinto frustrado por estar tão ''acordado'' à ritmo de muitas poucas pessoas, talvez nenhum, conseguirem perceber que 'Oi, sou alguém forte, mas mesmo eu que não aparento preciso e quero afeto, atenção e amor.
Sou alguém difícil para confiar em alguém; confiança é conquistada e facilmente perdida; mas quero todo amor que puder me dar'.
E por obsequio, não sejas tão raso para perceber ''amor'' só entre duas pessoas ou algum tipo de amor fragmentado ou platônico.
Amor é muita coisa, depende da percepção se cada um; mas para mim certamente é algo que me falta.
Não quero alguém 24 horas, até porque eu mesmo não sou disso, não sou alguém possessivo.
Só quero alguém que eu saiba que, mesmo longe, vai me entender e realmente se importa o bastante para entender a dor comigo e fazer o possível para me ajudar da maneira que esta souber.

Pela primeira vez na minha vida
Quero vê la colorida
Ficar na ponta dos pés
Esperar meus mil contos de reis
Navegar pelo oceano
Por todo ano, apenas para vê la nadando
Oh! Minha vida não deixais de seguir pela via
Continue a caminhar pelas ruelas
Quem sabe elas poderão te acompanhar
Por muito tempo vivia sem tempo
Por muitos segundos vivia como secundário
Por muitas listas vivia sem ser protagonista
Quero ficar na ponta dos pés
Chegar perto da sua mão
E dar te ei meu coração
Quero passar pelos passos
Viver no espaço e me abandonar no meu próprio abraço
Bato em sua porta
Espero por outra hora
Para dizer te, olha a hora
Quero correr pela chuva
Me molhar nos cachos de uvas
Rodopiar nos postes
Criar novos recortes
Ah
Quero passar o inverno contigo
Sabendo que já estou no meu abrigo
Quero caminhar de mãos dadas
Sabendo que meu coração só há de ter asas
Quero entrar na roda gigante
Falar, eu te amo com mil alto falantes
Apenas para não perder te a cada instante
Ah
Os mais jovens sabem o que sentem
Por mais incrível que pareça eles já viram uma estrela cadente
Os desesperados escrevem poemas
Os apaixonados escrevem livros
Os bêbados escrevem panfletos
Os escritores escrevem sobre si mesmos
Ah
Os lunáticos escrevem por você
Sem saber se em algum universo irão te ter
Já eu
Não posso sonhar sem me deliciar com as palavras
Não posso beber sem me lembrar de você
Não posso ver, mas sinto o sentimento sentido pelo porquê
Oh céus!
Talvez mergulhe no mar das ilusões
Esperando o soar dos belos acordeões
Esse de "s"
"S" de Sofia
Sofia de Paulo
Paulo de Sofia
E lá ela ia
Já eu
Por enquanto sofria