Frases.Tube

Poemas sobre nós mesmos

Toda a gente tem um rótulo,
Toda a gente menos alguém,
Tudo me define,nada se confirma.
Muitos me conhecem,poucos me definem.
Gosto de simplicidade e coerência
Detesto falsidade e falsa paciência
Tenho saudades de confiar,sem medo de me entregar.
Disseram para do passado me libertar,para o melhor de mim mostrar
Talvez tenhas razão,mas é fácil falar.
Confiança traída,auto estima descaída.
Carência ou decadência não sei qual escolher para definir este turbilhão de emoções por um sorriso despertado ou até um olhar cruzado.
Mente confusa com esta vida que por mim não foi escolhida
Realidade imposta a força toda sem preparação apenas com uma bilhete e uma mala na mão.
O que estava para vir eu desconhecia
O que veio eu enfrentei sem medo de agonia
O que o futuro me reservou jamais a mente pensou
Já chorei,sorri,ajudei,vivi até já cai
Já me levantei,corri,tropecei e até lamentei.
Mas hoje estou aqui mais maduro que uma uva no Outono ,mais vivido do que quando tinha o meu trono
Mais viviso do que quando tinha o meu trono, mais presente de que sou alguem consciente daquilo que me prende aqui.
Hoje penso e repenso e sei que a unica forma de ser eu é respeitar aquilo q de mais simples tenho ao meu lado, as folhas caem no outono, e eu ja tropecei nelas algumas vezes.
O mar revolta se com frequencia e momentos ha em que sou a onda q mais explode no final.
o sol poen.se todos os finais de tarde mas com a certeza de que no dia seguinte nasce com ainda mais luz e brilho.
E como diria Fellini "Nao ha nenhum fim.
Nao ha nenhum começo.
Ha somente a paixao da vida."

Sou eu, eu mesmo, tal qual resultei de tudo,
Espécie de acessório ou sobressalente próprio,
Arredores irregulares da minha emoção sincera,
Sou eu aqui em mim, sou eu.
Quanto fui, quanto não fui, tudo isso sou.
Quanto quis, quanto não quis, tudo isso me forma.
Quanto amei ou deixei de amar é a mesma saudade em mim.
E, ao mesmo tempo, a impressão, um pouco inconseqüente,
Como de um sonho formado sobre realidades mistas,
De me ter deixado, a mim, num banco de carro elétrico,
Para ser encontrado pelo acaso de quem se lhe ir sentar em cima.
E, ao mesmo tempo, a impressão, um pouco longínqua,
Como de um sonho que se quer lembrar na penumbra a que se acorda,
De haver melhor em mim do que eu.
Sim, ao mesmo tempo, a impressão, um pouco dolorosa,
Como de um acordar sem sonhos para um dia de muitos credores,
De haver falhado tudo como tropeçar no capacho,
De haver embrulhado tudo como a mala sem as escovas,
De haver substituído qualquer coisa a mim algures na vida.
Baste! É a impressão um tanto ou quanto metafísica,
Como o sol pela última vez sobre a janela da casa a abandonar,
De que mais vale ser criança que querer compreender o mundo
A impressão de pão com manteiga e brinquedos
De um grande sossego sem Jardins de Prosérpina,
De uma boa vontade para com a vida encostada de testa à janela,
Num ver chover com som lá fora
E não as lágrimas mortas de custar a engolir.
Baste, sim baste! Sou eu mesmo, o trocado,
O emissário sem carta nem credenciais,
O palhaço sem riso, o bobo com o grande fato de outro,
A quem tinem as campainhas da cabeça
Como chocalhos pequenos de uma servidão em cima.
Sou eu mesmo, a charada sincopada
Que ninguém da roda decifra nos serões de província.
Sou eu mesmo, que remédio!