Os livros é o remédio que eu sempre receito e quase sempre dá um resultado razoável.
Ponho em jogo o egoísmo humano, e lembro me de que sempre há de consolar a nossa dor o espectáculo da dor dos outros
O verdadeiro lugar de nascimento é aquele em que lançamos pela primeira vez um olhar inteligente sobre nós mesmos: minhas primeiras pátrias foram os livros.
Em menor escala, as escolas.
Basta ler meia página do livro de certos escritores para perceber que eles estão despontando para o anonimato.
Os livros escolares, cujo objetivo é ensinar nos a história da nossa terra e do nosso povo, são em geral escritos num espírito maniqueísta, seguindo as clássicas antíteses – os bons e os maus, os heróis e os covardes, os santos e os bandidos.
Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros.
Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever inclusive a sua própria história.
Os eruditos são aqueles que leram coisas nos livros, mas os pensadores, os gênios, os fachos de luz e promotores da espécie humana são aqueles que as leram diretamente no livro do mundo.