“A solidão concede ao homem intelectualmente superior, uma vantagem dupla: primeiro, a de estar só consigo mesmo; segundo, a de não estar com os outros¨
Todas as fontes externas de felicidade e deleite são, segundo a sua natureza, extremamente inseguras, precárias, passageiras e submetidas ao acaso; podem, portanto, estancar com facilidade, mesmo sob as mais favoráveis circunstâncias.
A descoberta da verdade é impedida de forma mais eficiente não pela aparência falsa das coisas que iludem e induzem ao erro, nem diretamente pela fraqueza dos poderes de raciocínio, mas pela opinião preconcebida e pelo preconceito
Assim como a cera, naturalmente dura e rígida, torna se, com um pouco de calor tão moldável que se pode levá la a tomar a forma que se desejar, também se pode, com um pouco de cortesia e amabilidade, conquistar os obstinados e os hostis.
Na infância, a vida apresenta se como uma decoração teatral vista de longe; na velhice, como a mesma decoração, porém vista bem de perto.
A superioridade espiritual, mesmo a maior, fará valer a sua preponderância decisiva na conversação só após os quarenta anos de idade.
Pois a maturidade dos anos e os frutos da experiência podem ser superados em muitos sentidos, mas nunca substituídos pela superioridade espiritual.
Toda a rudeza é, na verdade, um apelo à animalidade, na medida em que declara a incompetência da luta das forças espirituais ou do direito moral, substituindo a por aquela da força física.
Toda verdade passa por três estágios: Primeiro é ridicularizada.
Segundo, é violentamente combatida.
Terceiro, é aceita como se fosse auto evidente.
Toda formação de conceitos se baseia em comparações, já que seu ponto de partida é a compreensão da semelhança e o abandono da dessemelhança nas coisas.
O dinheiro é a coisa mais importante do mundo.
Representa: saúde, força, honra, generosidade e beleza, do mesmo modo que a falta dele representa: doença, fraqueza, desgraça, maldade e fealdade
Cada um fugirá, suportará ou amará a solidão na proporção exata do valor da sua personalidade.
Pois, na solidão, o indivíduo mesquinho sente toda a sua mesquinhez, o grande espírito, toda a sua grandeza; numa palavra: cada um sente o que é.
Em geral, festas e entretenimentos brilhantes e ruidosos trazem sempre no seu interior um vazio ou, melhor dizendo, uma dissonância falsa, mesmo porque contradizem de modo flagrante a miséria e a pobreza da nossa existência, e o contraste realça a verdade.