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Companheirismo no Trabalho

MINIMALISMO
Saúde, família, parentes, bens, amigos, trabalho, enfim todas as coisas que as pessoas adquirem ao longo do tempo vão se tornado desprezíveis diante daquilo que ainda não podem ter.
A cegueira reinante é produto de um trabalho profissional articulado pelo mercado para que todos virem consumidores contumazes e irracionais.
A felicidade é uma condição do ter que se extingue com a posse.
A funcionalidade que pode atender a uma determinada necessidade dentro das possibilidades econômicas, financeiras e mesmo intelectuais de um grupo, muito pouco importam neste processo doentio, meticulosamente, imposto.
Na China, na montadora do Iphone, os trabalhadores estavam cometendo suicídio por não terem dinheiro para adquirir o aparelho que eles fabricavam, mesmo após anos de trabalho quase escravo.
O “problema” da Apple veio à tona, e como podia atrapalhar os negócios, seus executivos resolveram a situação com um programa de sorteios de unidades para os funcionários mais produtivos.
A produção aumentou e os suicídios atribuíveis à incapacidade de se possuir os celulares mais famosos do mundo, pelos operários da fábrica, não se justificavam mais.
Eles se matavam por outro motivo.
Afinal, a mão de obra abundante e muito barata, por razões óbvias, não podia ser desprezada.
Sabe se que naquele país, o salário é de trinta dólares mensais para quem consegue emprego formal.
Para os consumidores do Iphone no resto do mundo, e, sobretudo, para os investidores da empresa que relevância esta questão possui
A cidadania, de outrora, é coisa retrógrada.
O cidadão morreu.
No seu lugar está o consumidor desenfreado e desvairado, que quer coisas que não precisa.
O mercado transforma sua vida num inferno sem fim.
Por ser apenas um número de cartão de crédito, CPF, Indentidade Funcional, e outros códigos que lhe dão a sensação de status e poder de ter ainda mais.
A vida transformou se numa encruzilhada: ou seguimos a manada humana que se auto impõe a destruição por um consumismo nefasto ou tentamos salvar a terra com seus recursos escassos e finitos consumindo aquilo que seja essencial à existência, adotando o minimalismo.
A pergunta que se faz é: há tempo ainda para a existência das gerações futuras
Agostinho Lima 22Mar2014

Luiz Lauro Luiz Lauro era um colega de trabalho.
Fazia parte do centro comunitário da Ilha de Joaneiro, uma favela próxima, onde morava.
PT doente, entusiasta do velho Arraes, ativista.
Pensava até que ele era ateu, parecia.
Entre uma de suas façanhas, Luiz Lauro passou no vestibular e resolveu fazer o curso de Assistente Social na católica, universidade paga.
Paga é paga, e ele descobriu, feita as contas, que o salário não daria, ou já sabia, mas, preferia fazer numa faculdade particular, se possivel.
Ai ele simplesmente fez uma carta ao reitor pedindo que isentasse das mensalidades, já que era uma pessoa pobre, coisa e tal, morador da Ilha de Joaneiro, tinha 3 filhos, coisa e tal e anexou copia do contra cheque.
E é assim, é Ele é de doido, porque não procura uma publica Se fosse assim era bom, a faculdade ia a falência.
Mas Não é que colou, não sei como, o reitor se sensibilizou, deu um jeito.
Outra vez ligaram pra ele, uma operadora de um conhecido cartão de credito, e com toda educação disse que ele estava devendo, não havia pago a fatura tal de um mês tal.
Ele, oxi Procurou em casa, encontrou, devidamente paga e esperou que o importunasse, digo, ligasse novamente.
Quando ligaram, disse que já haver pago.
Eles polidamente, pediram desculpas e solicitaram apenas que ele levasse uma copia pra darem baixa, ele disse não, se vocês quiserem que venham buscar aqui, eu tiro uma copia e dou, não foi eu quem perdi.
Nos dias que sucederam recebeu ameaça pelos correios de SPC, ação judicial, e essas medidas cabíveis nesse caso.
E ele desconsiderou, como eles mesmo recomendam, jogando no lixo.
Mas, cargas dágua, teve um dia que ele foi comprar na C&A com a esposa e na hora de passar no caixa as compras, não pode levar, foi informado que tava sujo na praça, devido ao não pagamento de determinada fatura.
Lauro nem pestanejou, acionou um advogado conhecido do partido e foi atrás do seus direitos, no final, o conhecido cartão de credito foi condenado a lhe pagar 5.000,00 mil reais, isso a mais de vinte anos, o advogado dos poderoso ameaçou levar pra frente, recorrer, chamou pra um acordo, fecharam em 3.000,00 mil reais, mais o nome dele excluído do cadastro.Lauro era um desenrolado mesmo! Teve outra que eu lembro o filho pequeno, numa redação besta de escola disse que desejava ver um avião de perto.
Poxa, pedido de filho E logo o filho de Lauro, no final de semana foi ao aeroporto Guararapes com o filho e procurou o escritório da antiga VASP, e foi barrado no portão pelo vigilante.
Ele disse que o filho só queria ver o avião de perto, o pneuzão, alisar o bicho e sairia, somente, custava nada.
Sem acordo, não pode! Quem ele pensa quem é! (deve ter rolado um preconceito basico, com certeza, além, Lauro um mulatinho enxerido, da ilha de Joaneiro).
Lauro ficou do lado de fora bestando, como quem não quer nada, a rua é publica, lá ninguém manda, por ali e aproveitando que o vigilante deu uma saidinha pra ir no banheiro entrou e foi procurar a assistente social da empresa.
Quando o vigilante descobriu Minha nossa! Entrou na sala e pegou o pelo braço juntamente com o filho e saiu arrastando, enquanto ele gritava: Vou denunciar na Globo! Eita! Traz Lauro de volta! E foi informado que a VASP já tinha um convenio com as escolas, quer dizer, pra um monte de alunos, uma classe inteira de cada vez, não um aluno só, mas, quebraria o protocolo e o filho de Lauro juntamente com ele, fizeram uma viagem de ida e volta a Fortaleza com tudo grátis com direito a filmagem e tudo, feito só acontece no programa do Luciano Hulk.
Super Lauro, um arretado, desenrolado todo! A ultima vez que eu o vi, havia se convertido, era evangélico com a Bíblia embaixo do braço e tudo.

TUA HISTÓRIA:
Havia perdido tudo: O trabalho, os bens, esposa! Sentado em um banco de madeira na praça central, recolhia caroços de milho com os quais distraía os pombos que o cercavam.
Sentia se velho, cansado e sem raízes e sua tristeza era tão invólucra que sua alma já entoava melodias fúnebres a um corpo que teimava em não morrer! Não era doença e sim tristeza!
Ao pôr do sol, como que em visão, a contra luz, lhe apareceu um forasteiro.
Homem simples, de pés no chão, cabelos brancos, sorriso reluzente e mãos estendidas que, fitando o copiosamente, lhe disse: Descalça te amigo; pisa o pó! Vede que dele vieste e certamente a ele retornarás.
Quando assim for, não mais o pisarás serás por ele pisado e nem esperança terás.
Agora levanta te! Toma este livro!
O livro era único: Capa de couro, folhas brancas com bordas de ouro! Em sua fronte havia um espelho de grande reflexo e luz.
Suas páginas iniciais eram novas e finas, as do meio eram grossas e viçosas e as do fim eram já escuras, velhas e frágeis.
O homem ao abri lo observou que nada havia sido nele escrito.
Não possuia conteúdo! E perguntou lhe: Que proveito há num livro sem histórias, letras, principio ou fim
Ao que o forasteiro lhe respondeu: Vede que vivo estás! Não te dou histórias, mas a chance de escrevê las com tuas proprias mãos.
Ergue te do pó e faça sua história.
Nele escreva nomes de pessoas que deverás escolher! Pondere em suas decisões e cuide para que outros não escrevam no livro que é teu! Perdoe e doe! Aprenda sempre e não se prenda nunca ao que te faz sofrer.
Ame sem razão, chore, sorria, cante, trabalhe com entusiasmo e lembra te do teu criador.
Porém cuidado com tudo que escreveres não sejais demasiado detalhista e ocupa te em ser bom, pois as paginas mudarão sua consistência assim como tuas forças, e no fim do livro, já velho e frágil nada poderás mudar e a de haver espaço para que agradeças a Deus! E cuida te pois ao fechar do livro a única imagem que terás é do pó que hoje pisas! Se procederes bem certamente serás lembrado!