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Amor Platônico

Na física não existe amor platônico
Na física não existe amor platônico.
Foi o que meu professor de física disse hoje, em uma daquelas aulas que a última coisa que você quer é estar realmente na aula.
Ele estava se referindo aos elétrons, que quando são atraídos por corpos positivos ou neutros, não os rejeitam.
Na física, que tudo parece ser complicado, a coisa mais impossível de se entender é simples assim.
Quem dera se na vida real esse conceito fosse o mesmo, se tudo fosse uma simples equação do tipo você apaixonado + a pessoa dos seus sonhos = viveram felizes para sempre ao cubo.
Mas, não existem fórmulas, não existem manuais, não existem regras quando o assunto é amor.
A verdade é que a vida é feita de exceções, e não de regras.
Compreender isso leva algum tempo, talvez nunca se compreenda mesmo.
Cada amor por si, é uma exceção.
Ou você realmente conhece aquele típico amor Hollywoodiano Onde o mocinho conhece a mocinha, vivem uma linda história de amor e tudo acaba com um lindo por do sol em cima de uma colina dentro de um daqueles carrões conversíveis.
Não.
Amor que é amor tem brigas, daquelas de jogar vasos um na cabeça do outro, tem muitas D.R’s bem na hora que o mengão entra em campo, tem aquele mau hálito quando os dois acordam, tem os almoços na casa da “sogrinha amada”, tem o dogão da esquina quando se tem somente uns três mangos no bolso pra comer.
E claro, tem também a parte alucinante, a parte de subir pelas paredes pelo outro, a parte da reconciliação pós briga (uma das melhores), tem os filmes de sábado a tarde no inverno, as tardes na praia no verão, os apelidos breguérrimos que os casais insistem em se chamar e por ai vai.
Vai bem longe na verdade.
Cada amor é feito com uma dosagem de loucura, uma de certeza, ou então nenhuma de certeza.
O fato é que o amor é em si uma loucura.
Afinal, não é coincidência demais que, a pessoa da sua vida, apareça justo na sua vida Quero dizer, com tantos outros bares pra ela ir, tantas outras locadoras, tantos outros supermercados ou academias, a tal “pessoa certa” decide ir justo à quitanda do seu bairro comprar amoras às 08h30min da manhã de um sábado que você, por PURA coincidência, foi comprar cebola pra fazer creme acebolado pro seu sobrinho.
Hãn me engana que eu gosto.
Isso não é coincidência meu caro, isso se chama destino.
Ah, então você deve estar pensando: lá vem de novo aquele clichê tão batidinho do destino.
Ah sim, lá vem ele de novo.
Eu acredito em destino, e esta tem sido uma das minhas mais fervorosas crenças.
Digamos que uma das minhas respostas prediletas a tudo (e também o objeto de minha esperança).
Ok, você não acredita em destino Então vamos aos fatos, vamos á Física.
Como foi mesmo que eu disse Na física não existe amor platônico.
Tá legal, não se pode levar isso bem ao pé da letra no universo da conquista, mas vejamos pelo seguinte modo: um corpo tenta atrair o outro, e este só não se atrai se não quiser, ou seja: fica sozinho por pura opção.
Pode até ser que demore um pouquinho pro corpo certo jogar seu magnetismo sobre você e te atrair, mas essa hora chega.
Quando Ah, isso só o destino sabe (é, o clichê de sempre).
Eu ainda estou à espera da pessoa certa, e meu lado romântico diz sim que ele vai chegar e enroscará uma margaridinha nos meus cabelos lisos, fazendo pousar no meu rosto o sorriso de orelha a orelha.
E então eu cederei meus elétrons e nós vamos viver assim, super neutros (só nessa parte), compartilhando elétrons aqui e acolá.
Se na vida real, do contrário da Física, o amor platônico existe, então, também do contrário da física, na vida real existe o destino, destino que por coincidência ou não, faz com que a pessoa da sua vida, uma hora ou outra, apareça JUSTO na sua vida.
;)
kety 06/2008

Amor Platônico
Princesa, você me cativou.
Não a culpo, porém.
Como poderia Faz parte de tua natureza cativar; ser cativado, da minha.
Eu me responsabilizo por esse meu sentimento.
Permiti que ele me dominasse.
Eu arrisquei gostar de ti mais do que por um mero momento.
Acordei com o tempo que a ti me levasse.
Mas estou agonizando e quero tê la antes que a vida passe.
Para que padecer com a tua indiferença, se o que sinto talvez seja uma quimera Não suporto mais tamanho impasse.
Primavera Não.
Inverno está sendo minha estação.
Será que é tudo em vão Há tempos atravesso um extenuante deserto.
De longe, eu a vi formar se.
Do jardim, és a flor mais bela.
Sinto um vento suave carregar o teu perfume, ar que me sustém.
O que sinto por ti, sentes por mim também Eu sigo o teu rastro, em areias escaldantes me arrasto.
Naõ quero lançar me ao precipício.
Não.
Seria um desperdício e tanto.
Eu tenho o meu valor, ainda que eu não seja totalmente santo.
Em sua lembrança me inebrio num suspirar ligeiro.
Temo que alguém te alcance e te arranque de mim primeiro.
A distância percorrida e o tempo que te admiro avaliam o que sinto, que falo e penso, que não minto, o meu sentimento.
O tempo da espera e a distância percorrida medem a minha quimera.
Cansei de deslumbrar me.
A incerteza uma hora cansa.
Ainda distante eu a percebo no apogeu da tua formosura.
Estás diferente.
Com o vento agora danças.
Quisera eu fosse real minha esperança.
Quisera eu Basta! O deserto está me suprimindo.
Sem mais demora, vou prosseguir.
É chegada a hora.