Rui Barbosa

Três âncoras deixou Deus ao homem: O amor à Pátria, o amor à liberdade, o amor à verdade.
Cara nos é a Pátria, a liberdade, mais cara; mas a verdade, mais cara de tudo.
Damos a vida pela Pátria.
Deixamos a Pátria pela liberdade.
Mas à Pátria e à liberdade renunciamos pela verdade.
Porque este é o mais santo de todos os amores.
Os outros são da terra e do tempo.
Este vem do céu e vai à eternidade

Onde está a felicidade No amor, ou na indiferença Na obidiência, ou no poder No orgulho, ou na humildade Na investigação, ou na fé Na celibridade, ou no esquecimento Na nudez, ou na prosperidade Na ambição, ou no sacrifício A meu ver, a felicidade está na doçura do bem, distribuído sem idéia de remuneração.
Ou, por outra, sob uma fórmula mais precisa, a nossa felicidade consiste no sentimento da felicidade alheia, generosamente criada por um ato nosso.

O princípio dos Princípios é o respeito da consciência, o amor da verdade.

A morte não extingue, transforma; não aniquila, renova; não divorcia, aproxima.

A mais triste das vidas e a mais triste das mortes são a vida e a morte do homem que não tem coragem de morrer pelo bem, quando por ele não possa viver.

Mas, se a sociedade não pode igualar os que a natureza criou desiguais, cada um, nos limites da sua energia moral, pode reagir sobre as desigualdades nativas, pela educação, atividade e perseverança.

Se foi por mera ignorância, perdoo te, mas se foi para abusar da minha alma prosopopeia, juro pelos tacões metabólicos dos meus calçados que dar te ei tamanha bordoada no alto da tua sinagoga que transformarei sua massa encefálica em cinzas cadavéricas.

Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado!

O homem que não luta pelos seus direitos não merece viver.

Quem não luta pelos seus direitos não é digno deles.

O homem, reconciliando se com a fé, que se lhe esmorecia, sente se ajoelhado ao céu no fundo misterioso de si mesmo.

A força do direito deve superar o direito da força.

Não é a terra que constitui a riqueza das nações, e ninguém se convence de que a educação não tem preço.

Atrás da anonímia se alaparda a covardia, se agacha o enredo, se ancora a mentira, se acaçapa a subserviência, se a arrasta a venalidade”.

AOS ELOGIOS DO MUNDO, PREFIRO OS APLAUSOS DA MINHA CONSCIÊNCIA.