O economismo irritante de um capitalismo insensato implantou o desassossego nas sociedades, acirrou o ódio entre operários e patrões e recrudesceu nestes o egoísmo.
Enquanto a sociedade feliz não chega, que haja pelo menos fragmentos de futuro em que a alegria é servida como sacramento, para que as crianças aprendam que o mundo pode ser diferente.
Que a escola, ela mesma, seja um fragmento do futuro
Na sociedade consumista de hoje, esta época (de Natal) é, infelizmente, sujeita a um tipo de poluição comercial que ameaça alterar seu verdadeiro espírito, caracterizado pela meditação, pela sobriedade e por uma alegria que não é externa, mas íntima.
Não existe revelação mais nítida da alma de uma sociedade do que a forma como esta trata as suas crianças.
A fé começa onde o orgulho acaba.
Tirai a fé, e tudo perecerá: ela é a alma da sociedade e a própria substância da vida humana.
A fé dirige e precede necessariamente todas as nossas acções; está na natureza humana e é a primeira condição da sua existência.
Vivemos numa sociedade consumista, numa sociedade de desejos, e não de projetos existenciais.
Ninguém planeja ter amigos, ninguém planeja ser tolerante, superar fobias, ter um grande amor.
O que se chama amizade deveria chamar se sociedade de interesse e de postos vantajosos.
Realmente, não passa de um comércio em que o amor próprio tem sempre em vista o lucro.
O homem, esse ente tão fraco, recebeu da natureza duas coisas que deveriam torná lo o mais forte dos animais: a razão e a sociabilidade.
O homem é um ser sociável e criado para contribuir para o bem da sociedade.
A sociedade compõe se de duas classes: os que têm mais jantares que apetite, e os que têm mais apetite que jantares.
A arte é tudo porque só ela tem a duração e tudo o resto é nada! As sociedades, os impérios são varridos da Terra, com os seus costumes, as suas glórias, as suas riquezas.