A injustiça, por ínfima que seja a criatura vitimada, revolta me, transmuda me, incendeia me, roubando me a tranquilidade e a estima pela vida.
A justiça, cega para um dos dois lados, já não é justiça.
Cumpre que enxergue por igual à direita e à esquerda.
Nossos amigos e inimigos estão, amiúde, em posição trocadas: uns nos querem mal, e nos fazem bem; outros nos almejam o bem, e nos trazem mal.
Uma nação que confia em seus direitos, em vez de confiar em seus soldados, engana se a si mesma e prepara a sua própria queda.
Eu quisera, nos meus antagonistas, se não justiça para comigo, ao menos lógica na ligação entre as suas premissas e as suas conclusões.
Eu não troco a justiça pela soberba.
Eu não deixo o direito pela força.
Eu não esqueço a fraternidade pela tolerância.
Eu não substituo a fé pela supertição, a realidade pelo ídolo.
Onde quer que haja um direito individual violado, há de haver um recurso judicial para a debelação da injustiça; este, o princípio fundamental de todas as Constituições livres.