Nem sempre o trevo corresponde à minha sorte, mas não importa: por via torta ou reta palavras dominam.
Escrevo, escrevo, escrevo, escrevo!
Tem gente que gosta de viver entre a cruz e a espada.
Eu escolho viver sim, mas entre o tudo ou o nada.
Bebo goles gigantescos do instante.
Cansei de beber o amanhã.
Bebo ao presente, presenteio me com o sublime minuto que desaflora sentidos.
Um brinde! Aos insatifeitos.
Aos que tem fome.
Aos intensos que passam pela vida, mas não deixam a vida passar.
A nós e aos nós!
É só cansaço.
É só tempo escasso e revirado à espera de reviravolta.
É só aquele reencontro sagrado.
É só meu coração que em paz dorme.
Só.
Em noite de lua cheia a minha estrela relampejou e disse: Não ofusque sua luz com meteoros.
Se concentre na direção do sol!
Quanto mais tempo eu observo a vida, mais tenho a certeza que a felicidade está nos pequenos goles da bebida chamada sonho.
Embriago me!
As luzes multicoloridas da felicidade estão dentro de nós.
É preciso nos bastar, nos devorar, nos amar, nos nutrir de nós mesmos.
A vida é muito simples e de tanta simplicidade, não se acredita na felicidade como algo alcançável.
Ela está ali como luz brilhante suspensa no ar, pronta pra alcançar.
Ainda temos medo da luz.
Engraçado.
As pessoas vão se ressignificando em nossas vidas.
Devemos dar adeus na partida Saudações na chegada
Não é lamparina ou fósforo que ilumina mini certezas.
É luz do dia, adeus à escuridão, oração sincera de paz.
É silêncio do coração