Sempre há mais pó do que imaginamos ao levantar o tapete.
Poeira úmida e indecifrável que me fez emudecer de assombro com tamanho acúmulo.
Na correria fugidia o desencontro
Desencontrar se
Desencontros geram sempre saudades e saudades criam laços resistentes, elásticos, impermeáveis, duradouros.
E quando o encontro chega: tum tum tum batem mais forte que o tunz, tunz, que um dia nos uniu
Não quero matar saudades.
Quero alimentá las.
Se crescerem e criarem raízes em mim saberei da substância do sentimento, garantirei minha subsistência, sentirei sustância, estarei mais perto do amor
Canto por encanto ou desencanto.
Saudade refrão, verdade melodia.
Poesia de meus dias, canto meu manto de amor
Nunca é cedo, tarde ou demais em dizer as pessoas especiais o quanto, o tanto, o manto de amor que ainda as une invisivelmente e pra sempre.
Estranhamente o sorriso não sai da minha boca.
Um sorriso aliviado, irônico, definitivo, crítico, mas ainda assim um enorme sorriso feliz!
E de surpresa em surpresa, o inesperado.
E quando o inesperado lhe sorri, como não lhe sorrir de volta
Bons sonhos.
Que a noite te guarde em véus de reflexos azulados da lua, e que o dia chegue trazendo dourado de um novo amanhã radioso.
Meus incontáveis dias de sol dizem sussurrando em meu ouvido: a luz ofusca mas devolve te à vida.
Carpe Diem!
Se venho repetindo que o instante é o bem mais precioso, é coerente e justo que eu o viva intensamente e despretenciosamente