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Cansei

CANSEI DE SER BOBA
“Declare guerra a quem finge te amar, declare guerra
A vida anda ruim na aldeia
Chega de passar
A mão na cabeça de quem te sacaneia ”
De uns tempos pra cá, muita coisa mudou.
Terminei um namoro.
Deletei um monte de gente da minha vida.
Tudo sem um pingo de remorso.
Quem me conhece, sabe que eu nunca fui assim.
Sempre dei segundas, terceiras e décimas chances pra todo mundo.
Sempre compreendi os erros alheios.
Chorei e sofri junto.
E passei a mão na cabeça de quem fingia querer o meu bem.
Estou mentindo
A verdade é que, se me analisarem hoje, eu virei outra pessoa.
Sou quase a mesma de sempre, mas sinto que não sou mais boazinha.
Minha tolerância acabou, minha intuição fareja à distância uma cabecinha ruim.
Não aceito mais ser amiga de stalkers, de gente mal resolvida e que me ferra pelas costas.
Não tenho raiva de ninguém, mas minha prioridade agora é uma só: eu.
Podem me chamar de egoísta, eu aceito.
Mas chega uma hora na vida que a gente tem que parar de ser boa com os outros e ser boa – primeiramente com a gente.
Fiquei amarga Não mesmo.
Agora eu sou prática.
Vacilou A porta está aberta, meu bem.
Sem dó nem piedade.
Outro dia uma amiga me disse uma frase que prometi não esquecer: quando o “ajudar ao outro” começa a te prejudicar, chegou a hora de parar.
OK.
Me desculpem, então, os que larguei à deriva.
Salve se quem puder! (Não é esse o clima ).
É, gente, infelizmente, tudo tem seu limite.
A gente nunca vai ajudar alguém que (de alguma maneira) quer te prejudicar.
É a mesma coisa que salvar quem está afogando.
Se bobear, um abraço.
Em um minuto, os dois estarão lá no fundo
Acho que deveria ser instituído com amigos igual fazemos com namorado.
Uma coisa do tipo: querida, vamos terminar Acho muito digno.
E até saudável.
Afinal, se quase nada é eterno, quem disse que amizades não podem chegar ao fim
Eu sempre fui boazinha, admito.
Mas EU FUI.
Agora, acreditem ou não, não sou mais.
E não vou tolerar ninguém que me faça ter sentimentos que não sejam incríveis.
É uma questão de respeito com a minha própria vida.
E comigo mesma.
Não quero.
Não posso.
Não vou.
E, se insistir, eu vou botar pra quebrar, despejar cada palavra dura, doa a quem doer.
Estão com medo (Eu estaria).
Cansei de cobranças, chantagens emocionais, meu coração antes mole ficou forte, imaginem só! 4 séries de 8 durante anos e anos (Me entendem ).
Então pra você que acha que eu sou a mesma boba de sempre (que escuta, releva e põe panos quentes), um aviso: tome cuidado comigo.
Porque agora que eu sei o que me é caro, não vou mais deixar barato.

TE QUERO ASSIM
Cansei
das provocações
das ondas que vão e vem
como pêndulos
nos relógios nas paredes da loucura.
Cansei,
pois eu sou inteira,
de coisas ditas pela metade,
de respostas pela metade,
de declarações pela metade,
de amor pela metade,
de homem pela metade.
E como você também se diversifica,
cansei
de seus jogos duplos
como as palavras soltadas
para quem queira entender,
iludidas destinatárias
supostamente privilegiadas
de versos perplexos
carregados de mentiras
fantasiados de verdades.
E dos silêncios
que pelo contrario
disfarçam dezenas
de tristes e amargas verdades
sobre mulheres, crianças, fracassos, crises e desesperos.
E cansei da fumaça
atras da qual esconde a ambiguidade
que não lhe permite de pronunciar publicamente o meu nome
nas lindas palavras sem alma
do seu coração.
Cansei
do narcisismo que o distingue,
da insegurança que o marca
e do seu desejo de autoafirmação,
que se reproduz multiplicando tristeza
adicionando loucuras,
subtraendo amor
e dividindo historias.
Cansei
de dar sem receber,
e ainda,
de viver esmolando carinho
como um clochard parisiense
nas noites de nevoeiro
entre o Etoile, o Arc de Triomphe, e la Gare de Lyon.
Cansei
das baixarias das encrenqueiras ciumentas
que te seduziram um tempo ou nunca,
e que não tem vergonha de se humilhar
atras de um sonho sonhado
e vivido pela metade, por um terço ou ,
quem sabe,
por nada.
E das pirraças infantis
das vitimas involuntárias, talvez nem tanto,
dos seus ataques de procurada solidão,
iludidas,
nas noites quentes e fingidas, através de uma tela
com palavras vãs e descompassadas,
preludio inexorável de anunciada enrolação.
E ainda da raiva avassaladora
das tapa buracos que você transformou em delinquentes
a cada voltar de lua jogadas fora como lixo,
com as provocações baratas
das brincadeiras grosseiras,
com premeditadas brigas,
ou com os papos furados da covardia,
que fecha as janelas para retomar o ninho,
deixando, porém, portas abertas por trás
na espera de outros cursos e recursos
para o mesmo presente,
futuro improvável e inexistente.
Assim como
cansei
da fofoca gratuita
de quem nunca vestiu a minha roupa
e mesmo assim,
sente se em direito
de julgar e relatar falas e fatos
descontextualizados,
querendo me passar por aquela
que nunca fui
e nunca serei.
E cansei
de você acreditar sem conversar,
sem ouvir as minhas razoes,
me acusando
sem direito de replica,
como réu condenado a morte
sem nem a dignidade de conhecer o porque.
Cansei também de você precisar disso
para agir sem remorso,
se a consciência despertar, caso tiver
ou para se justificar se fazendo de mártir
aos olhares atentos do mundo
que finge acreditar enquanto você mesmo,
vitima das suas mentiras
acaba acreditando.
Cansei
do machismo pretensioso
e do egoismo que vê somente a si mesmo,
como vicio entorpecente
de manente prazer
nunca satisfeito.
No fundo sou Teresa,
nada a ver com Sabina,
por isso cansei da extrema,
indelicada e insustentável leveza do seu ser,
e de grossarias, de palavrões, vulgaridades e de desrespeito sem medida.
Cansei.
Cansei
de me sentir sozinha com você do meu lado
e de me aborrecer
enquanto você luta com seus fantasmas
que não quis me apresentar
e que todavia por suo azar em parte conheci.
Por isso
cansei
também de abrir armários
e encontrar a cada dia novos esqueletos,
de me apresentar a eles,
de conviver,
e ser conivente sem querer
enquanto você continua
imperturbado e imperturbável
nas suas mesquindades.
Cansei
de promissas não mantidas,
efémeras quimeras que
como grãos de areia se dissolvem
no mar delirante duma alastradora insanidade
Cansei
de não sentir nas atitudes seu amor,
que você desesperadamente
nas palavras vazias
como seu coração incapaz de sentir
declara para mim,
enquanto não poupa provocações violentas e embriagadas
nos surtos das noites sem vergonhas
entregues por decência
ao esquecimento da memoria.
Cansei
de você não ter o equilíbrio
para suportar, sem balançar
o peso e a responsabilidade
de uma mulher de conteúdo,
e de você não saber, por não querer,
construir respeito por volta de nos.
E cansei
da constante incoerência dos seus atos,
que gritam amor
e ao mesmo tempo procuram vingança
dum passado remoto que plasmou a sua existência
dolorida e anestesiada
como impassível viajador na escuridão da tormenta.
Cansei
de ter um todo
de um nada que se perpetua diariamente,
egoisticamente,
repetidamente,
doentiamente.
E assim
cansei
de ouvir que você não me merece.
Enfim,
cansei de entender.
Alias quis entender que você não sabe amar,
talvez você não queira,
talvez você simplesmente não possa.
Mas com certeza nunca fui numero e nunca serei.
No máximo,
eu sou e serei
um numero primo na minha digna solidão.
Eu sou inteira
e mesmo que não me conheça toda,
eu sou sensibilidade,
transparência,
dedicação,
curiosidade,
companheirismo,
orgulho
e dignidade.
E te quero assim
Seja quem for você.