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Reflexões Aniversário

Aniversário da minha esposa.
Como sempre não havia uma mesa repleta de alimentos, nem um presente eu poderia dar, mas esse dia não vai passar em branco.
Esperei ela adormecer, arrumei todo o cenário sem fazer nenhum ruído, acendi as velas, coloquei minha melhor roupa, “a mesma que eu entrei na igreja e disse sim, no nosso casamento”.
Preparei algo para comer, com o que tinha em nossa casa.
E terminei de arrumar o que faltava, depois de alguns minutos, fui até o nosso quarto e acordei a com um beijo e disse para ela fechar os olhos, vendei a com um pedaço de pano, e a levei para a sala, onde eu havia preparado a surpresa.
Ela abriu os olhos devagar e estampou logo um sorriso, me abraçando, me beijando, dizendo que me amava como nunca amou alguém em sua vida, mesmo com a dificuldade que vivemos, ela não trocaria por nada, comemos o que eu tinha preparado, e fui tirando o único presente que podia dar naquele momento, um papel rasurado, falei a para ler, era um soneto que tinha escrito na noite anterior:
Você me completa
A Lua não seria tão linda
Se ela não refletisse a luz
Dos seus olhos
E o brilho do seu sorriso
Os pássaros não saberiam cantar
Se tua voz se calasse
Naquele dia que seu canto
Aliviou minha dor
O Sol não teria o prazer
De brilhar
Se você não existisse
A flor não ia desabrochar
Sabendo da sua beleza
É de apaixonar
Ela terminou de ler, e disse com os olhos marejados, eu te amo.
Abracei a o mais forte como se fossemos somente um corpo.
E ali naquele lugar mágico adormecemos.
"Palavras do autor: Não importa a situação que você se encontra, faça a sempre momentos inesqueciveis."

Aniversário de Daniele Drummond
Maninha, você é meu sopro leve da infância; minha inspiração com este seu jeito simples, leve.
Uma dose de oxigênio com sua risada leve e gostosa.
E quantas cumplicidades, histórias e lembranças que carregamos juntos.
Enxugamos as lágrimas um do outro quando mais precisamos de alento.
Seu abraço apertado e confortante sempre foi sinônimo de que a vida continua.
Passamos por encontros e despedidas juntos e descobrimos juntos maneiras de reinventar e recomeçar.
Também sorrimos nos aprendizados, nas descobertas.
Somos parceiros de vida, de alma, coração.
Acredito no poder do Amor para nos ligar para sempre.
E estaremos juntos nos melhores dos lugares em que nossas crenças e fés nos levem; neste meio do caminho, neste ponto de encontro, nossas espiritualidades sentidas e descobertas de maneiras diferentes, nos levam para o mesmo cantinho de paz, músicas, esperanças, que é onde desejamos passar a Eternidade juntos.
Agradeço por ser minha amada parceira para a vida e vinda do mesmo ventre (um acaso biológico e dos Céus, porque mesmo que fôssemos irmãos adotivos, o amor seria o mesmo.
Mas agradeçamos por este acaso também que sacudiu nossas estruturas, nos trouxe uma porção de coisas boas, medos, coragens, poesias, rebeldias, inteligências, talentos, dores, sabores, sons, fúrias e muita, muita criatividade.
E que delícia fazer parte deste núcleo familiar tão pequenininho com você.
Amadurecemos e nos tornamos mais interessantes, mais resilientes, mais fortes, mais amorosos.
Essa é a graça da vida.
Então só posso te desejar que continuemos trilhando este caminho de paz, sabedoria, espiritualidade, tolerância, coragens e vitórias.
Te amo, desde outros tempos, passando pela barriga de mamãe, pelo calor do nosso lar, dos nossos sonhos e por aqueles que ainda virão! Conte comigo sempre! Feliz Aniversário!!!

CONTO DO MEIO
Quando pequeno, eu estava no aniversário de um amiguinho
e pus meu dedo no bolo.
Não coloquei e tirei.
Não passei o dedo.
Apenas enfiei a ponta do indicador naquela parte branca.
O dedo permaneceu lá, parado, enfiado, intacto.
Todas as mamães me deram um sorriso falso.
Os papais estavam bêbados no quintal.
O único homem ali perto era o tio Carlos.
Tio Carlos se escondia atrás dos óculos e da câmera fotográfica.
Era bobo, agitado e gorducho.
Quase sempre sorrindo.
Tinha poucas, raras, nenhuma namorada.
Tio Carlos atrás dos óculos, da câmera e de namorada.
Meu braço esticado era a Golden Gate.
Uma conexão entre minha consciência
e aquele montante de açúcar.
A ponta do dedo imóvel, conectada, penetrada no creme branco.
Uma das mamães resolveu liderar a alcateia
e me pediu para tirar o dedo.
Pra que tanta coragem, perguntou meu coração.
Porém meu dedo,
afundou um pouco mais.
Olhei a nos olhos sem docilidade.
Meu corpo imóvel.
O dela recuou.
Minha mamãe, sem graça,
falou que isso passa.
Eu atravancava, ria e dizia:
Vocês passarão, eu estendia a aporia.
Eu era a Criação de Adão na Sistina.
Era mais que Michelângelo,
Era Adão no Bolo,
Era Bolo em Deus.
Mamães desconcertadas.
Olhando umas para as outras.
O silêncio reinava,
o reino era meu.
Mamães desorientadas.
Olhando para mim.
Tio Carlos com a câmera fotográfica
olhava para as mamães.
Acho que ele era apaixonado por umas três mamães,
ou mais,
ou todas.
Esperei um não.
Esperei um pare.
Ninguém era páreo
para um rei.
Tirei.

Funeral ou Aniversário
Melhor ir à casa do luto do que ir à casa do banquete.
Escritura de hoje :
Eclesiastes 7: 1 4
Se você visitar algumas das antigas igrejas da Nova Inglaterra, notará que muitas delas têm um cemitério no adro da igreja.
As janelas do santuário estão cheias de vitrais claros em vez de vitrais, para que o pastor veja o cemitério enquanto ele prega.
Ao comunicar sua mensagem à congregação, uma mensagem muito séria estava sendo comunicada a ele.
Há duzentos e cinquenta anos, os cristãos acreditavam que a missão central da igreja era levar homens e mulheres a um relacionamento correto com Deus.
É por isso que eles construíram suas igrejas com janelas transparentes.
Eles queriam que seus pastores fossem continuamente lembrados da seriedade de seu chamado.
Todos os que se sentavam nos bancos diante deles todos os domingos acabavam por preencher um lugar no cemitério e, finalmente, ficar diante de Deus para serem julgados.
O pregador de Eclesiastes também vivia com a realidade da morte.
Ele argumentou que é melhor ir a um funeral do que a uma festa de aniversário, porque quando pensamos na morte lidamos com as questões fundamentais de nossas vidas.
Somente aqueles que confiaram em Cristo para a vida eterna podem viver bem porque estão preparados para morrer.
Refletir e Orar
Considerando a mortalidade
Dá vida a visão correta;
Preparar se para a eternidade
É a coisa mais sábia a fazer.
Sesper
Você não está pronto para viver até que esteja pronto para morrer.
Haddon W.
Robinson

Sou sensível
Telefono para meus amigos no aniversário deles, prefiro ouvir a voz, sentir a alma, olhar nos olhos, chorar junto e gargalhar das alegrias, sou poço preenchido, sou reações às injustiças.
Posso falar de mim, nessas besteiras que escrevo, posso priorizar a mim, nesse contexto de orgulho, não me julgue pelo que valorizo, sou insônia e sou medo, gosto de satisfazer minha curiosidade com energia, sou de encantos perdidos, não quero magoar ninguém.
Dou importância as frustrações, aos rancores e aos ressentimentos, preciso conhecer minha personalidade.
Eu prometo me amar para o resto da vida, comer o que quiser, com absoluta impunidade.
Tenho os meus momentos de desprendimento, cinquenta porcento do tempo não sou assim, sou firme, mas não demonstro aos que me magoaram, não é uma capa, é só deixar passar.
Eu sou uma artista, tenho alma leve, brigo comigo mesma para que continue pluma, acreditava que seria assim para sempre.
Mudei, virei autoritária e exigente.
Muitas pessoas são infelizes apesar de terem muitos motivos para serem alegres, eu me exigia felicidade.
Se uma coisa aprendi com o Amor é que devo ser prática, dar importância ao que tem importância, a possibilidade de morrer deveria fazer brotar em nós o legado que queremos construir em cima da nossa imagem.
Eu me perco dentro da relação comigo mesma, reeducação alimentar é tortura ou castigo, zero empolgação, passou de uma semana fico a um passo da desistência, nunca me senti esperta nesse campo.
Talvez a palavra certa seja inteligência ou talvez o fato de eu me amar de qualquer maneira me deixa desnivelada nesse aspecto.
Eu e a sensibilidade éramos almas gêmeas, tinha poucas horas para defender esta tese, por várias vezes me perdi por estar sensível, sou cortês e predisposta a ajudar, deixei de amar e não posso mais viver com alegria na tua presença, não sou de explicações, o que não me preenche, não me basta.