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Poemas para Cães

Floricultura
Mais cachorros que pessoas passando na calçada, bicicletas, o som das jovens vozes no ginásio da outra quadra.
A orquídea que perfuma tudo pra chamar atenção, o vento, a brisa calma: vão fazer falta no verão.
Da porta vejo escadas, no alto, janelas refletoras de sonhos
Uma promoção, um suco gelado, uma vontade de falar com alguém.
O telefone toca, uma voz amiga do outro lado do mundo Que vontade de chorar.
Queria ser pássaro, pássaro não, vento: pra chegar mais rápido.
Vou conhecendo a pequena floricultura com a chegada do sol, com a promessa da primavera Piso num chão de sombras de folhas douradas
Tudo na cidadezinha é devagar, o tempo, o homem, o olhar, o sorriso.
Quando se pensa em sorrir, a vida já deu dois passos, e uma parte de mim nunca olha pra trás.
Vendo flores, vasos, sonhos, uns sorrisos, surpresas, amores e contentamento.
O quase perfume de criar um jardim entre quatro paredes de concreto.
Nada num jardim é concreto, nada permanece, mesmo as esculturas de pedra.
Esse é um desses negócios que além da beleza e do prazer vende renovação, nutrição, recomeço Algumas recomendações, o desejo que vinga, o cuidado de um novo alguém, um novo lar, e se ninguém cuidar
As tardes de conversa jogada fora com insetos e folhas Entre podas drásticas ou carinhosas, percebo que preciso de espaço.
Um escritório debaixo do pé de caju, quem sabe
Alguns metros quadrados a mais pra cultivar as flores de vento, borboletas!
O caminho não é mais o mesmo, ainda tem um campo de girassóis antes de chegar em casa, ainda tem o mar, a vila, mas é o barquinho azul, parado na lembrança que ensina a olhar pro que se quer mesmo quando não se quer nada.
Os dias de sol trazem coragem, os de céu branco ditam o ritmo da espera.
Vou pintar o vento no tronco de uma árvore

Cães latindo
Eles rosnam como um cachorro.
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Mas eu vou cantar do seu poder.
Salmo 59: 14,16
A ciência continua a aperfeiçoar maneiras de reduzir o ruído.
Ao produzir “anti som”, as ondas de áudio indesejadas são canceladas.
Frequências cuidadosamente controladas são usadas para compensar e, portanto, eliminar o ruído indesejado.
Isto tem um paralelo interessante na Bíblia.
Homens de Deus aprenderam há muito tempo a combater um tipo diferente de poluição sonora.
No Salmo 59, Davi descreveu as vozes ameaçadoras de seus inimigos, comparando as com cães latindo e rosnando (vv.14 15).
Ele insinuou que suas observações eram ameaçadoras e grosseiras.
No entanto, Davi encontrou alívio usando o “anti som” de louvor ao Senhor (v.16 17).
Ele descobriu que o aborrecimento dos inimigos ímpios poderia ser reduzido cantando sobre o poder daquele que fornece força, proteção e esperança para aqueles que têm comunhão com ele.
Você, como Davi, o salmista, se viu perturbado pelas palavras grosseiras ou pela linguagem crua das pessoas ao seu redor Não deixe isso chegar até você.
Concentre seus pensamentos e palavras no poder de Deus.
Lembre se da Sua força, amor e misericórdia.
Compense o barulho do mundo ao seu redor com o louvor vindo do seu próprio coração.
O que os outros dizem pode não ser bom,
mas devemos fazê lo entender
Que o louvor a Deus pode nos dar equilíbrio
E abafar todo o seu ruído insultuoso.
JDB
Louvar a Deus pode silenciar o barulho do mundo.
Mart DeHaan

Sou grata pelos meus relógios de pulso super chiques e coloridos.
Eu usava as minhas melhores canetinhas para obtê los.
Sou grata pelos cachorros vira latas que tive.
Nenhum de raça, (daqueles que comem ração barata e leite), mas que foram tratados por mim e pela minha família como se de raça fossem.
Sou grata pelas vezes que minha mãe costurou o meu uniforme da escola e remendou meus chinelos havaianas que quebraram enquanto eu corria atrás de pipa.
Pipa esta, que eu mesma fazia.
Sou grata pelos pés de jambo e de manga que foram meu café da manhã sob uma vista linda do alto da árvore.
Sou grata pela chuva escoando a beira da calçada que me permitiu sorrir feliz com meus barquinhos de papel.
Sou grata pela foto clássica do colegial sob a mesa da professora com a bandeira da pátria de fundo.
Hoje eu tenho muitas selfies, mas (sem dúvida) aquela é a minha melhor fotografia.
Sou grata pelo cheiro de café (que não é gourmet) feito no coador de pano acompanhado pelo pão caseiro da minha avó.
Grata pelos afogamentos nos rios e pelas piabinhas que eu pescava no brejo, eu queria cuidá las, mas elas sempre morriam.
Sou grata pela cadeira de balanço na porta da rua.
Dali eu via o mundo, e sabia de todas as histórias dos vizinhos.
Sou grata pela penca de banana que eu dividia com meus irmãos, papagaios e periquitos.
Sou grata pelo vestido lindo que a minha mãe me fez, igualzinho aquele muito caro da revista.
Sim! Eu sou muitíssimo grata à vida!