Meu amor é tudo isso que eu falei e muito mais.
Ele erra e acerta, tem defeitos e várias qualidades.
Meu amor tem um jeito que é só dele , sorte a minha, que o amor dele é eu.
O meu amor tem um jeito que é só dele.
Ahn, e como tem! Ele poderia ser de um seriado desses que tem sempre um investigador desvendando os mistérios, sabe Ele poderia ser de uma novela dessas que a gente chora quando vê que um rapaz simples conseguiu realizar o seu sonho.
Aquele que se vira em trinta para ajudar o pai, primo, a tia, a vó.
Aquele que é esperado em todas as reuniões de família, mas que infelizmente falta por ossos do ofício.
O meu amor poderia ser um revolucionário porque ele luta pelos direitos dele e das pessoas ao redor.
Ele é do tipo que surpreende todos aqueles que não conhecem (não sentem, nem vivenciam), o seu lado romântico.
Que compra filme, urso de pelúcia, chocolate e escreve cartas.
Que manda mensagem pela manhã quase que com o inconsciente de tamanho o sono.
O meu amor podia ser político, candidato a qualquer coisa porque ele é adorado por tantas e tantas pessoas que ganharia com sobra de votos em um único turno.
Que às vezes liga, às vezes deixa no vácuo.
Que me irrita e me alegra na mesma proporção.
Que tomba com o pote de açúcar ou me larga dentro da xícara de café amargo.
Meu amor me leva para o futuro dentro de uma casa com quatro filhos, um cachorro e um quintal com plantas e flores.
Meu amor é uma palavra, um verso, um poema inteiro.
Uma estrofe, uma música.
Ele é um livro, um filme, um roteiro.
Meu amor tem um jeito romântico à moda antiga que é só dele.
Um brilho no olhar, um jeito de abraçar, beijar.
Um humor para me imitar ou me matar de rir.
Um perfume bom, um cheiro que é só dele.
Meu amor faz a barba, troca o sapato, coloca a camisa xadrez e aquela calça quando quer me agradar.
Ele me surpreende todos os dias e me faz agradecer e ser feliz por tê lo na minha vida.
Ele poderia ser um repórter de TV.
Daquele tipo que está no meio da notícia, dentro dela para não escapar nenhum detalhe.
Aquele tipo de repórter que é elogiado pelos chefes, amigos, conhecidos e até os inimigos precisam reconhecer: "porra, esse cara é bom mesmo! ".
Aquele tipo de homem que vai do céu ao inferno, é extremista e intenso que só ele.
Que ama, sorri ou chora na mesma intensidade.