Se a última romântica morrer, junto com ela morre um pouco da esperança, do mel, do carinho.
Se a última romântica morrer não há vida, porque sem ela, não há amor.
E, que fique claro, não se trata de amar pouco.
Não, não e não.
Tem que amar por inteiro, se doar, passar vergonha mesmo.
Tem que meter os pés, as mãos, o peito.
Precisa entrar de cabeça, se jogar mesmo Mesmo que não saiba o que vai encontrar do outro lado.
Porque quando o amor é grande e de verdade, o medo serve como desafio.
Ter medo não é sinônimo de desistência, mas sim, de coragem.
Coragem para brigar, separar, namorar outra vez.
Mas vejam só quem está dizendo isso, a última romântica.
Aquela que se doa, ama, dramatiza, sorri, chora e escreve.
Não necessariamente nessa ordem e, procura incansavelmente alguém que também queira isso ou pelo menos uma parte disso.
Você começa conquistando a amizade, cerca com uns mimos, umas massagens, uns abraços.
Investe num beijo e completa com amor.
Conquista os amigos, os parentes, os primos.
Passa pela mãe e termina na avó.
Pronto.
Quando perceber já terá conquistado a família inteira.