O meu amor podia ser o filhinho da mamãe, o queridinho da vovó.
Aquele que recebe massagens nos pés que recebe mimos e cuidados que só um bom filho pode receber.
Aquele que apesar de ter fama de "mão de vaca", abriu a carteira quando uma familiar passou necessidade.
Aquele tipo de aluno que todo professor quer ter na sala de aula.
Que aprende, debate, participa.
Que é esforçado, que mostra "para que veio", e dá show em matérias de telejornalismo.
Meu amor é aquele tipo que chegou como um simples colega de trabalho se tornou o melhor amigo e (por mérito), ganhou o papel de namorado.
O meu amor podia ser personagem de um livro romântico ou ator de um filme de comédia.
Ele podia ser um "pedaço de mau caminho" para muita gente ou um pedaço inteiro.
O meu amor podia ser de ficção, sonho fantasia, mas ele é real.
Aquele tipo de homem determinado, racional, de princípios.
Que corre atrás de sonhos, aciona pessoas, faz e acontece.
Que é novo na idade, mas tem a cabeça, a vestimenta, as atitudes, os valores de um vovozinho.
Meu amor discorda comigo em várias coisas, vários aspectos.
Mas me completa em muitos outros e (estranhamente) ele é romântico e impulsivo como eu.
Ou a gente se gosta por inteiro ou pela metade não compensa.
Meu amor está errando, acertando se adaptando ao meu jeito (e eu ao dele).
Brigamos, separamos, mas namoramos outra vez.
Meu amor tem um jeito calmo e bravo.
Ele fez com que eu me apaixonasse pelo ser, pela pura e simples existência e essência dele.