Se os homens estão naturalmente em estado de guerra, por que eles sempre transportam armas e por que eles têm as chaves para bloquear as suas portas
Quem se recusa o prazer, quem se faz de monge, em qualquer sentido, é porque tem uma capacidade enorme para o prazer, uma capacidade perigosa – daí um temor maior ainda.
Só quem guarda as armas a chave é quem receia atirar sobre todos
Toda casa tem uma janela, se tiver janela também pode ter porta, e ainda mais uma muralha.
O importante é saber como pular para dentro, quais as chaves compatíveis e como abrir os ferrolhos.
A chave do místico é procurar ver o que está por trás de cada coisa, o que a constitui e sustenta.
Não ficar preso ao superficial, mas fazer de tudo um símbolo, um sinal, um sacramento, uma imagem.
Esquecimento é quando a gente não sabe onde deixou a chave do carro.
Alzheimer é quando a gente encontra a chave, mas não sabe para que serve.
O pior não é quando o coração se tranca, pior é quando você não sabe aonde está a chave se está com alguém, perdida ou sendo feita.
Um acontecimento vivido é finito, ou pelo menos encerrado na esfera do vivido, ao passo que o acontecimento lembrado é sem limites, porque é apenas uma chave para tudo que veio antes e depois.
Acontece que o Quico está perguntando quem foi Cristóvão Colombo e Cristóvão Colombo foi quem descobriu o México.
Tem que se estudar, Chaves, para não ser burro.
Talvez a chave para abrir determinadas portas não se encontre em suas mãos, mas sim em seus olhos, em seu sorriso, em seus gestos.