As citações, no meu trabalho, são como ladrões à beira da estrada, que irrompem armados e arrebatam o consciente do ocioso viajante.
Nunca ninguém se torna mestre num domínio em que não conheceu a impotência, e, quem aceita esta ideia, saberá também que tal impotência não se encontra nem no começo nem antes do esforço empreendido, mas sim no seu centro.
Nossa imagem da felicidade é totalmente marcada pela época que nos foi atribuída pelo curso da nossa existência.
Quanto mais esquecido de si mesmo está quem escuta, tanto mais fundo se grava nele a coisa escutada.
Uma das principais tarefas da arte sempre foi criar um interesse que ainda não conseguiu satisfazer totalmente.
Um acontecimento vivido é finito, ou pelo menos encerrado na esfera do vivido, ao passo que o acontecimento lembrado é sem limites, porque é apenas uma chave para tudo que veio antes e depois.