E, o que era que eu queria Ah, acho que não queria mesmo nada, de tanto que eu queria só tudo.
Uma coisa, a coisa, esta coisa: eu somente queria era – ficar sendo!
Dizem que o medo mora perto das idéias loucas.
Mas eu enfrento meus abismos, e quero viver minhas loucuras!
O senhor saiba: eu toda a minha vida pensei por mim, forro, sou nascido diferente.
Eu sou é eu mesmo.
Divêrjo de todo o mundo Eu quase nada não sei.
Mas desconfio de muita coisa.
É gozado como os seres humanos são capazes de enrolar a sua mente em volta das coisas e encaixá las na sua versão de realidade.
Refugio me na loucura porque não me resta o chamado meio termo do estado de coisas comum.
Quero ver coisas novas – e isso eu só conseguirei se não tiver mais medo da loucura.