E disseram que não ia dar certo.
E disseram que a gente tinha que parar de lutar.
Todos tolos, quem foi que disse que devemos desistir do amor
Quem disse que não devemos mais amar
Foi por isso, por esse, por aquilo e aquele lá.
Foi por tudo e por nada.
Foi pelo nada e pelo tudo que eu escolhi você.
Foi por causa do seu sorriso assumido de canto.
De um jeitinho sacana de quem sabe (sabe ) que nasceu para ser livre, leve, solto e filho da puta.
E não pense que é fácil.
Passamos por dificuldades, temos que lutar todos os dias.
Mas enquanto acharmos que a luta é válida.
Enquanto acreditarmos no nosso próprio amor, eu não vou desistir de você.
E eu lutei por você, o príncipe desencantado, que nem chegava a ser sapo, que, segundo eles, só tinha defeitos.
Que eu tô aqui agora, mas não preciso estar aqui pra sempre.
Que no fundo você me ama, mas, da boca pra fora, não tem sentimento nenhum por mim.
Me quebrou inteirinha para, depois, me reconstruir encaixando com você.
E aí, parou de lutar e me deixou te fazer só meu.
Mas voltei, não foi Foi também pelos dias que você não voltou, pelas flores que você não deu e, além de tudo, pelas declarações silenciosas que emite em gestos, quando não grita amor, mas ama.
Foram as discussões baratas que me dão vontade de te matar.
Ser passional ainda é crime As briguinhas por um ciúme besta que você nunca assume.
E foi pelo seu jeito de cuidar.
De me cuidar.
De perto, de longe, com os braços ao meu redor e só com os olhos.
Eu nunca precisei de ninguém, mas de alguma forma eu me vi precisando do seu cuidado.