Se afastaram de mim por não me amar, relevei, pois mesmos nas noites frias foi meu coração quem me aqueceu
Quanta consolação me haste, quanto amor em um vão, meu coração carpinteiro deu vez a desolação, antes morro no inverno de minhas lágrimas, que sofrer as mágoas da primavera sem floração
Entristecido sou, por faltar me amor, remoçar por meio da solidão é a maior cura para um coração desiludido
Desgarradas por desassossegadas boas vindas, tentá nos aqui tormentas ao árduo gotejar das nuvens sobre as flores se compunham tais lágrimas
Carnaval das feras, que interpretam as vezes a arte de matar aos beijos Somos presas ou caçadores, enquanto nos maquiamos numa guerra interminável !
Levo me, no adeus desse mundo, daqui me restrito, desse ângulo de vista, não sabia, tudo é tão bonito
Por tua ingrata saudade, postes a me buscar naqueles poemas cravados, porá em pedras na minha ceifada vida, dentre os campos qual me buscaras, morte, porém fartar se á
Maestria naquelas tristes revoadas, levam o tempo em desgosto pela russa neblina entusiasmada, ali desatinarão nossos sonhos, em vista turva morte que nos embala, triste se fez a noite ao regozijar da justa madrugada
Essa minha cara inimiga, que, me enfeitas de presentes, lembra minha amiga que me assentas uns tapas
Componho aquela canção nas miúdas notas dessa desilusão, fora a morte por minha companheira, hoje conduzo aquelas lindas e harmoniosas sinfônicas em meus momentos exclusos