Virgulando e passarinhando encena a alma pela liberdade, olhares sondas os campos, triste me vou revoando pela inscritível realidade
Amor tão lindo aquele que não surgiu, pois se assim surgiste como um vento meio aquelas tempestades, talvez enfim soubéssemos nos apaixonar
Sou as lágrimas que repousaram sobre as pedras, faço caminho entre elas, abrigo seguro nos tempos de aflição, pois fora ordinário e sem compaixão
Essa meteórica sintonia dos apaixonados se estende além do infinito, opuseram claustros monumentos á repeli los, porém se eternizaram em beijos roubados, não assassinados por malfazejos lábios
Recostado num arco íris, vai às pressas um destino, num copo d’água salpicam minhas lágrimas, profundo abismo de um prisma descolorido
" Estou vivendo no coração de alguém que distante estás, quanto mais longe mais minha paixão se desenfreá, acho que amo ".
Um triste monumento apaixonado, marcado ao tempo, surrupiado suas partes pelo vento insatisfeito, não; jamais deixou de amar, aquele gramado verdejante, oscilando se refreia os passos, está preso na angústia do presente, futuro é seu passado