Esses dias mesmo perguntei para uma amiga e outra sobre esse tal primeiro amor.
E se digo tal primeiro amor é porque acho que o desconheço.
E não é que eu queira ser uma pessoa diferente, nada disso.
Sou até bem normal.
Com um pouco de açúcar e drama em medidas (maiores e mais intensas), confesso
Dizem que é aquele amorzinho de colégio, que você anda de mãos dadas pelo corredor ou aquele garanhão da sala que você adora e nem liga para você.
Talvez primeiro amor seja aquele cara que você conhece na balada.
Que conquista você com sorrisos, danças e um beijo de perder o fôlego.
Ele faz com que aquela noite seja única e faz você se sentir a menina mais bonita daquele lugar.
Mal sabe ele que você nunca tinha beijado na boca.
Se não foi o primeiro amor, com certeza foi o primeiro beijo.
Minha visão sobre o primeiro amor é um pouco mais complexa e provavelmente mais abrangente.
Por que raios eu não consigo ver as coisas como todo mundo
Mas, talvez você não tenha tido um primeiro amor como dizem por aí.
Aquele que fez suas mãos suarem, seu estômago borbulhar como borboletas, as pernas tremerem e o coração querer sair pela boca.
Entendo como primeiro amor, quando do fundo do seu coração nasce a vontade de dizer “eu te amo”.
Quando você pensa numa pessoa 24 horas do seu dia e não a esquece nem nos sonhos.
Quando essa pessoa tem defeitos que você não aceitaria em ninguém, mas que nela, parecem ser menores.
Ou o defeito não era tão grande assim ou o amor é grande o suficiente para aceitar conviver com ele.
Quando você deixa de fazer algumas coisas por você e começa a fazer pelo outro.
Quando a felicidade da outra pessoa é a sua felicidade e a tristeza dela é a sua tristeza.
Quando uma pessoa te leva do céu ao inferno, do café ao açúcar e faz com que seu relacionamento seja o melhor do melhor do mundo em ser intenso.