O meu amor podia ser personagem de um livro romântico ou ator de um filme de comédia.
Ele podia ser um "pedaço de mau caminho" para muita gente ou um pedaço inteiro.
O meu amor podia ser de ficção, sonho fantasia, mas ele é real.
Aquele tipo de homem determinado, racional, de princípios.
Que corre atrás de sonhos, aciona pessoas, faz e acontece.
Que é novo na idade, mas tem a cabeça, a vestimenta, as atitudes, os valores de um vovozinho.
Meu amor discorda comigo em várias coisas, vários aspectos.
Mas me completa em muitos outros e (estranhamente) ele é romântico e impulsivo como eu.
Ou a gente se gosta por inteiro ou pela metade não compensa.
Meu amor está errando, acertando se adaptando ao meu jeito (e eu ao dele).
Brigamos, separamos, mas namoramos outra vez.
Meu amor tem um jeito calmo e bravo.
Ele fez com que eu me apaixonasse pelo ser, pela pura e simples existência e essência dele.
Meu amor é aquele tipo insistente que não desiste de uma luta tão fácil assim e que fez meu sentimento (tardio) escorrer pelas paredes, portas, pele, boca e pelo coração.
Seguimos guiados por nossos desejos, nossas intuições..
alguns sinais que nos orientam, mas a verdade é que seguimos movidos pela fé.
São tempos difíceis para os sonhadores
Mas um verdadeiro sonhador nunca deixa de sonhar, independentemente das dificuldades.
Se a afirmação “o primeiro amor a gente nunca esquece” estiver mesmo certa, for algum tipo de regra, eu, para variar, não a sigo.
Talvez para você o conceito de primeiro amor continuará sendo diferente, mas para mim amor é isso, o que eu sinto, vivo e guardo aqui do lado esquerdo do peito.