O amor romântico é regido pela impossibilidade; quanto mais difícil mais apaixonada a pessoa se sente.
Numa relação, se a pessoa só é aceita enquanto corresponde à expectativa do outro, ela fica presa num papel e não pode sair dele.
Sexo é aprendizado.
É instintivo e natural apenas para a procriação, mas para o prazer todos temos muito o que aprender.
Na paixão, o desejo e sofrimento fazem com que se sintam vivos.
Apaixonados não precisam da presença do outro, mas da ausência.
O ciúme é cultural.
Mas quem tem autoestima elevada e se considera com muitos atrativos não supõe que será trocado com facilidade.
Numa cultura em que sofrimento é virtude, não é de se estranhar a falta de ousadia em se viver de forma verdadeiramente prazerosa.
A felicidade e a alegria são vistas como alienação, ao contrário da angústia existencial, que é respeitada.
Hoje, a sede de novas experiências é maior do que nunca.
Assim, unir duas pessoas só para formar uma família segura deixou de ser satisfatório.
Quando o tesão acaba, há mulheres que compram lingeries, vão a motéis, abrem champanhe.
Mas não tem jeito.
Tesão não se força, existe ou não.