No plano da inteligência, posso então dizer que o absurdo não está no homem (se semelhante metáfora pudesse ter algum sentido) nem no mundo, mas na sua presença comum.
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A amante que chora o amante que teve, na presença do amante que se lhe oferece, quer persuadir o segundo que é arrastada ao crime pela ingratidão do primeiro.
Este é meu ídolo, Elvis Presley.
Ele é o maior artista que já existiu.
Acredito que é por causa de sua presença.
Quando Elvis Presley entrava na sala, Elvis Presley entrava na sala.
Não interessa quem estava na sala, Bogart, Marilyn Monroe.
As línguas dos bajuladores são mais macias do que seda na nossa presença, mas são como punhais na nossa ausência.
Para quem ama, não será a ausência a mais certa, a mais eficaz, a mais intensa, a mais indestrutível, a mais fiel das presenças
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto.
Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.
Nada de drama.