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Rafael Clodomiro

Responsabilidade fiscal dos relacionamentos amorosos
A responsabilidade na gestão fiscal
dentro do relacionamento de um casal
pressupõe a ação planejada e transparente,
sendo conta poupança ou conta corrente,
a intenção é prevenir risco e corrigir desvio
capaz de colocar a relação amorosa por um fio.
Amar é de graça, mas relacionamento tem gasto,
tem criação de despesas que sempre deixa rastro
no bolso e na carteira do amante contribuinte
que arrecada sem querer chegar no limite
do seu cartão, muito menos no cheque especial,
mas às vezes, é preciso usar o crédito adicional.
Há de se estabelecer condições a todo momento
para que as contas não entrem no endividamento.
Dívidas são perigosas, são tormentos cruciais
que podem desequilibrar e separar casais.
Recomenda se gastar menos do que arrecadação
para privar se da responsabilização.
Num relacionamento há muitos sonhos e planos
mas o plano plurianual do casal é de quantos anos
Deve se pensar nisso fazer um planejamento
do que se pode gastar agora e em outro tempo.
O orçamento deve ser feito antes e não depois,
vale controlar o consumo e a necessidade dos dois.
Fundamentais são os instrumentos de transparência,
pois ser leal e verdadeiro é cumprir com decência
o que se espera de um relacionamento sadio e efetivo,
que não se desfaz, nem se acaba no primeiro conflito.
Os dois devem se relacionar praticando a publicidade,
precisam contar o que fazem, precisam ter intimidade.

Quem garante a livre convicção
e o senso de justiça perfeito
Se toda regra induz uma exceção,
quem somos nós para fazer Direito
Estudamos, a princípio, a Ciência Jurídica
como uma unidade sistemática, robusta e coerente.
Porém, nossos pensamentos e ideologias são flexíveis,
não são como normas aplicadas em superfície carente.
Chame o legislador, o doutrinador, o professor
quem tem razão quando o mundo é controverso
Onde está a corrente majoritária ao nosso favor
Qual a solução para o contraditório inverso
A nossa causa de pedir fundamenta se no saber ilimitado,
quem é aprendiz não se convence com o trânsito em julgado.
Nós somos a prova principal do mais importante inquérito,
pois temos no princípio da dignidade o nosso mérito.
A cada instância da vida, agravamos nossa vontade de sorrir.
E diga nos: qual legitimado não tem esse interesse de agir
A certeza não é o julgado procedente à argumentação,
a única certeza é a dúvida que nos leva à reflexão.
Com base nas cláusulas pétreas fortalecemos a boa fé
e de ofício alcançamos voo além da previsão legal.
Toda a ética profissional entregamos sem contrafé,
pois não vivemos pelo litígio, e sem pelo convívio com a paz social.
Quem garante a livre convicção
e o senso de justiça perfeito
Se toda regra induz uma exceção,
quem somos nós para fazer Direito
ou melhor,
quem somos nós para NÃO fazer Direito
Somos vários cidadãos e uma sociedade,
somos todos intérpretes da solidariedade,
somos os direitos e deveres da legislação,
somos pura assistência, a sábia proteção.
Nós somos pedaços de um ‘Vade Mecum’ sem final,
nós somos os capítulos da Doutrina atual,
nós somos a prudência da sentença judicial,
nós somos a esperança do que for constitucional!