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João Soares da Fonseca

O balão vai subindo
Numa pracinha típica do interior, um ancião ganhava a vida vendendo balões.
Para fazer propaganda de seu produto, soltou um balão vermelho, que o vento foi levando.
Vendo aquilo, várias crianças correram para perto do vendedor, admirando o balão que subia sem nenhum obstáculo.
Para alegrá las ainda mais, o ancião liberou um outro balão, agora de cor azul.
Igual ao primeiro, o balão azul tomou o rumo das alturas, provocando semelhante alegria na criançada.
Depois, soltou um balão branco, depois um amarelo
Um garotinho no meio da criançada tinha os olhos fixos nos balões.
E uma curiosidade despertou sua atenção: por que o vendedor de balões não solta o balão preto Será que não subiria como os demais Intrigado, dirigiu se ao ancião e foi logo perguntando: "Moço, por que o senhor não solta o balão preto O senhor acha que ele não subiria como os outros "
Sorrindo, o vendedor disse: "Vou lhe responder com uma ação".
E em seguida, cortou a linha que prendia o balão preto à sua carrocinha.
À semelhança dos outros, o balão preto subiu garboso até desaparecer além das nuvens.
E a explicação: "Meu filho, não é a cor do balão que o faz subir.
É o que ele tem dentro dele".
O que nos faz subir na direção de Deus não é a nossa aparência (1Sm 16.7).
O que faz o nosso culto aceitável não é a forma, e sim o conteúdo.
É muito fácil tirar conclusões precipitadas e achar que o que faz um balão subir é a sua cor.
Nossos julgamentos são limitados pelas nossas percepções.
E o que percebemos é sempre incompleto e às vezes defeituoso.
Apenas Deus tem total acesso à nossa interioridade.
E a maravilha das maravilhas é que mesmo tendo total acesso à intimidade de nosso ser, ainda nos ama e nos recebe de braços abertos.
Você está investindo em seu coração

O pão nosso de cada dia dá nos hoje.
Deus criou o corpo.
Deus criou a alma.
Por isso, dele recebemos “pão para o corpo e pão para a alma; pão para o tempo e pão para a eternidade” (Matthew Henry).
Paulo escreveu: “E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades” (Fp 4.19).
Jesus ensinou que o nosso pão de cada dia vem de cima (Mt 6.11).
E quando se trata desse “pão”, o verbo mais adequado é orar.
Não é se preocupar com ele.
Não é matar por causa dele.
Não é morrer por causa dele.
Não é roubar por causa dele.
Simplesmente orar.
Que pão é esse Alguns pensaram ser uma referência ao pão da ceia do Senhor.
Mas pelo contexto da oração, é pouco provável.
O pão é, em todas as culturas, símbolo do sustento da vida.
Portanto, não se trata apenas do pão da padaria, mas todo o conjunto de provisões com que Deus sustenta as nossas vidas.
Se você duvida que Deus faz isso, examine a Bíblia, e verá que Deus supriu o povo de Israel de maná caído do céu durante 40 anos (Êx 16.35).
A propósito, perguntaram certa vez ao rabino Ben Jochai: Por que Deus mandava maná diário Não teria sido menos trabalhoso para o povo receber num dia só o suprimento de toda a semana O rabino parou, pensou e disse: Se Deus mandasse o maná apenas uma vez por semana, o povo só iria olhar para cima, uma vez por semana.
Pão não é luxo.
Jesus não pediria luxo para si, mas o pão.
“ de cada dia”.
O problema é que às vezes nós queremos pedir o pão de cada mês, de cada ano, de cada década.
Às vezes eu me flagro preocupado com o pão que vou comer na aposentadoria.
Tomar providências para termos uma aposentadoria garantida é recomendável; perder o sono por causa disso é incredulidade.
Disse o salmista: “Já fui moço, e agora estou velho; mas nunca vi o justo desamparado, nem seus descendentes a mendigar o pão” (Sl 37.25).
Quando pedimos o pão antes, fica mais fácil agradecer depois.
Pr.
João Soares da Fonseca

A Paternidade de Deus
Quando os discípulos lhe pediram uma aula sobre como orar, Jesus lhes deu um modelo, a que chamamos A Oração do Pai Nosso (Mateus 6.9 13).
Não para ser repetida mecanicamente, mas para nos orientar na hora de orar.
Convido você a meditar comigo nesta oração durante algumas semanas.
Comecemos pelo vocativo: “Pai nosso ”.
Sim, Deus é Pai (e com “P” maiúsculo).
É Pai, porque nos criou, nos gerou, nos ama e nos sustenta.
Então isso significa que Ele seja Pai de todos
Por mais antipática que esta palavra seja, a Bíblia responde pela negativa.
Não; nem todos são filhos de Deus! E como sabemos isso Lemos: “ mas a todos quantos o receberam [falando de Jesus], deu lhes o poder de se tornarem filhos de Deus” (João 1.12).
Note bem isto: “ a todos quantos o receberam”.
Isto é, a todos aqueles que receberam Jesus como Salvador de suas vidas.
A Bíblia afirma que todos os homens são criaturas de Deus, e isto não é pouca coisa.
Mas os que desejam ardentemente estabelecer um relacionamento pessoal e constante com Jesus Cristo, esses são seus filhos e, portanto, têm o privilégio de chamar lhe Pai.
Certo dia, diante da resistência que homens maus, mesmo trajando capa religiosa, ofereciam à sua mensagem, Jesus apontou lhes o dedo e disse: “Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer lhe os desejos.
Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade.
Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira” (João 8.44).
Confesso que estas palavras me fazem arrepiar.
Consideradas hoje politicamente incorretas, elas denunciam um quadro espiritual caótico em que o homem é tido como filho do diabo, e não de Deus.
Conquanto pareça estranho, os homens só se tornam filhos de Deus quando fazem opção entre nascer de novo e ser filho de Deus ou continuar sendo filho do diabo.
A escolha é sua.
Só sua!
Pr.
João Soares da Fonseca

Deus é Supremo
“Pai nosso que estás no céu ”.
Jesus está falando da transcendência divina.
O Deus da revelação cristã não é produto da mente medrosa dos homens, nem é fabricação intelectual de um cérebro carente e supersticioso.
É o Deus onipotente, onisciente e onipresente, que escolheu revelar se a si mesmo aos homens.
Tudo o que sabemos de Deus é porque Ele mesmo decidiu comunicar a nós.
Embora tenha nos criado à sua imagem e semelhança (Gênesis 1.26), Ele é transcendente, ou seja, está além de nós, além do alcance de nossa visão, muito além da nossa compreensão.
Quando Deus chamou Moisés do meio da sarça ardente, disse a ele: “ desci para livrar Israel da mão dos egípcios” (Êxodo 3.8).
Ora, só quem está situado na parte de cima é que diz que vai descer.
Deus disse a Moisés: “Desci”.
O homem, por si só, jamais conseguiria subir até a divindade.
Esta é que tomou a decisão de descer e se aproximar do homem.
Isaías teve viva percepção da transcendência de Deus, pois ao ir ao templo, confessou ter visto o Senhor “assentado sobre um alto e sublime trono” (Isaías 6.1).
Tempos depois, outro grande profeta, Jeremias, se faz portador da mensagem divina: “Ocultar se ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja – diz o SENHOR; porventura, não encho eu os céus e a terra – diz o SENHOR” (Jeremias 23.24).
No Novo Testamento, basta lembrar Paulo pregando aos filósofos de Atenas: “O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas.
Nem é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais” (Atos 17.24 25).
Li outro dia num carro um adesivo que bem resume a superioridade de Deus sobre tudo: “Deus, sem você, continua sendo Deus.
Você, sem Deus, não é nada”.
Pr.
João Soares da Fonseca

Seja feita a tua vontade assim na
terra como no céu.
Conhecer a vontade de Deus e realizá la na vida: eis o maior desafio para cada crente.
Jesus demonstrou o quanto é importante descobrir a opinião de Deus sobre determinado assunto, e como é também importante concordar com ele.
Para não viver em pecado, o crente deve procurar conhecer a vontade de Deus.
A pergunta que logo se impõe é: como é possível conhecer a vontade de Deus A resposta é: a convivência.
Quanto mais convivo com a minha esposa, mais eu sei o de que ela gosta e o de que não gosta.
Ao caminhar com Deus, fico sabendo quem Ele é.
Ao ler a sua Palavra, fico sabendo como é que Ele quer que eu aja.
O incrédulo é aquele que rejeita a vontade de Deus, pois pecado é rebeldia.
Jesus não pecou jamais; ele nunca se rebelou contra a vontade do Pai (Jo 6.38; 5.30).
Para não viver em pecado, o crente deve orar conforme a vontade de Deus.
É no âmbito da oração que a vontade de Deus mais se evidencia.
O exemplo de Jesus, de novo, é claro.
Ele foi obediente quando, no Jardim do Getsêmane, prensado pela dureza de sua missão, orou: “Pai, se possível, passe de mim este cálice.
Todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres” (Mt 26.36).
Há um hino cuja letra bem traduz esta submissão do crente à vontade divina:
Como tu queres, Senhor, sou teu;
Tu és o oleiro, barro sou eu.
Quebra e transforma, até que enfim
Tua vontade se cumpra em mim.
Devemos orar segundo a vontade de Deus: “E esta é a confiança que temos nele: se pedirmos alguma coisa segundo sua vontade, ele nos ouve” (1Jo 5.14).
Sempre que tentamos nos orientar por nossa própria bússola, contrariamos o Senhor e cavamos a nossa própria infelicidade.
Submeta a sua vontade à de Deus e despreocupe se.
Deixe que Ele se preocupe por você.
O importante é admitir o que admitiu o apóstolo Paulo quando disse: “Não mais eu, mas Cristo vive em mim” (Gl 2.20).
Você está fazendo a vontade de Deus
Pr.
João Soares da Fonseca

“Venha o teu reino”
O que é o Reino de Deus É algo territorial Qual o endereço do Reino de Deus Onde fica o Reino No Vaticano Em Basileia, na Suíça Nos Estados Unidos Em Israel Jesus disse na presença de Pilatos: “O meu reino não é deste mundo.
Se o meu reino fosse deste mundo, os meus ministros se empenhariam por mim, para que não fosse eu entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui” (Jo 18.36).
Paulo acrescentou: “Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Rm 14,17).
O Reino de Deus é um conceito fundamentalmente estratégico nos ensinos de Jesus.
Ele veio pregando o Reino de Deus.
Jesus falou do Reino em três diferentes aspectos:
1.
Aspecto passado – O reino já veio.
Jesus anunciou que o Reino havia chegado.
“Digo vos que muitos virão do Oriente e do Ocidente e tomarão lugares à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no reino dos céus” (Mt 8.11).
“Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes, no reino de Deus, Abraão, Isaque, Jacó e todos os profetas, mas vós, lançados fora” (Lc 13.28).
2.
Aspecto presente – “Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência.
Nem dirão: Ei lo aqui! Ou: Lá está! Porque o reino de Deus está dentro de vós” (Lc 17.20 21, destaque acrescentado).
Onde quer que o crente vá, junto vai o Reino.
Quando Agora mesmo.
O reino está aqui, neste momento.
3.
Aspecto futuro – Jesus ensinou também que o Reino ainda virá.
“venha o teu Reino ” (Mt 6.10).
Portanto, um resumo dos ensinos de Jesus nos aponta para a seguinte direção: o Reino de Deus já veio, está entre nós e virá.
De fato, o tempo não é importante, mas sim a decisão de receber ou entrar no Reino de Deus.
O Reino vem para aqueles que vão ao Senhor e se rendem a ele.
Você está anunciando o Reino de Deus Com palavras Com os seus atos
Pr.
João Soares da Fonseca

“Santificado seja o teu nome”
Ao dizer “Santificado seja o teu nome”, Jesus quer nos lembrar que o Nome do Senhor, ou seja, o próprio Senhor deve ser tratado como santo, reverenciado e temido.
Esta condição da santidade de Deus contrasta com o caos moral em que viviam os deuses do paganismo.
As mitologias egípcia, cananeia, mesopotâmica, grega, romana, só para citar as mais conhecidas, eram tecidas de adultérios, traições, mentiras, invejas, rixas, etc.
Era um nunca acabar de deus engolindo deus.
Mais adequado seria dizer que os deuses do paganismo moravam num lodaçal.
O panteão era um pântano podre.
Era vergonhosa a licenciosidade do comportamento deles.
Certa vez, um novo crente me perguntou: Se os evangélicos não adoram santos, por que a Bíblia fala tanto neles Vendo que ele estava misturando as coisas, respondi com uma pergunta: O que é um “santo” na Bíblia Será um ídolo na parede Um ícone iluminado Uma estátua Alguém aureolado Não.
O santo é aquele que foi separado do mundo para viver de acordo com a vontade de Deus.
Se você precisar de uma razão para ser santo, Deus lhe dará.
Ele disse: “Sede santos, porque eu sou santo” (Lv 19.2; 20.7).
No Novo Testamento, Pedro copiará e colará esta mesma frase em sua primeira epístola (1Pe 1.16).
Precisamos de razão mais forte que esta
Paulo escreveu: “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus.
Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus” (1Co 6.9 11).
Como identificar um crente de verdade O autor de Hebreus responde: “Procurai viver em paz com todos e em santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14).
Pr.
João Soares da Fonseca