Deus é Supremo
“Pai nosso que estás no céu ”.
Jesus está falando da transcendência divina.
O Deus da revelação cristã não é produto da mente medrosa dos homens, nem é fabricação intelectual de um cérebro carente e supersticioso.
É o Deus onipotente, onisciente e onipresente, que escolheu revelar se a si mesmo aos homens.
Tudo o que sabemos de Deus é porque Ele mesmo decidiu comunicar a nós.
Embora tenha nos criado à sua imagem e semelhança (Gênesis 1.26), Ele é transcendente, ou seja, está além de nós, além do alcance de nossa visão, muito além da nossa compreensão.
Quando Deus chamou Moisés do meio da sarça ardente, disse a ele: “ desci para livrar Israel da mão dos egípcios” (Êxodo 3.8).
Ora, só quem está situado na parte de cima é que diz que vai descer.
Deus disse a Moisés: “Desci”.
O homem, por si só, jamais conseguiria subir até a divindade.
Esta é que tomou a decisão de descer e se aproximar do homem.
Isaías teve viva percepção da transcendência de Deus, pois ao ir ao templo, confessou ter visto o Senhor “assentado sobre um alto e sublime trono” (Isaías 6.1).
Tempos depois, outro grande profeta, Jeremias, se faz portador da mensagem divina: “Ocultar se ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja – diz o SENHOR; porventura, não encho eu os céus e a terra – diz o SENHOR” (Jeremias 23.24).
No Novo Testamento, basta lembrar Paulo pregando aos filósofos de Atenas: “O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas.
Nem é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais” (Atos 17.24 25).
Li outro dia num carro um adesivo que bem resume a superioridade de Deus sobre tudo: “Deus, sem você, continua sendo Deus.
Você, sem Deus, não é nada”.
Pr.
João Soares da Fonseca