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João Soares da Fonseca

“Venha o teu reino”
O que é o Reino de Deus É algo territorial Qual o endereço do Reino de Deus Onde fica o Reino No Vaticano Em Basileia, na Suíça Nos Estados Unidos Em Israel Jesus disse na presença de Pilatos: “O meu reino não é deste mundo.
Se o meu reino fosse deste mundo, os meus ministros se empenhariam por mim, para que não fosse eu entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui” (Jo 18.36).
Paulo acrescentou: “Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Rm 14,17).
O Reino de Deus é um conceito fundamentalmente estratégico nos ensinos de Jesus.
Ele veio pregando o Reino de Deus.
Jesus falou do Reino em três diferentes aspectos:
1.
Aspecto passado – O reino já veio.
Jesus anunciou que o Reino havia chegado.
“Digo vos que muitos virão do Oriente e do Ocidente e tomarão lugares à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no reino dos céus” (Mt 8.11).
“Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes, no reino de Deus, Abraão, Isaque, Jacó e todos os profetas, mas vós, lançados fora” (Lc 13.28).
2.
Aspecto presente – “Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência.
Nem dirão: Ei lo aqui! Ou: Lá está! Porque o reino de Deus está dentro de vós” (Lc 17.20 21, destaque acrescentado).
Onde quer que o crente vá, junto vai o Reino.
Quando Agora mesmo.
O reino está aqui, neste momento.
3.
Aspecto futuro – Jesus ensinou também que o Reino ainda virá.
“venha o teu Reino ” (Mt 6.10).
Portanto, um resumo dos ensinos de Jesus nos aponta para a seguinte direção: o Reino de Deus já veio, está entre nós e virá.
De fato, o tempo não é importante, mas sim a decisão de receber ou entrar no Reino de Deus.
O Reino vem para aqueles que vão ao Senhor e se rendem a ele.
Você está anunciando o Reino de Deus Com palavras Com os seus atos
Pr.
João Soares da Fonseca

O balão vai subindo
Numa pracinha típica do interior, um ancião ganhava a vida vendendo balões.
Para fazer propaganda de seu produto, soltou um balão vermelho, que o vento foi levando.
Vendo aquilo, várias crianças correram para perto do vendedor, admirando o balão que subia sem nenhum obstáculo.
Para alegrá las ainda mais, o ancião liberou um outro balão, agora de cor azul.
Igual ao primeiro, o balão azul tomou o rumo das alturas, provocando semelhante alegria na criançada.
Depois, soltou um balão branco, depois um amarelo
Um garotinho no meio da criançada tinha os olhos fixos nos balões.
E uma curiosidade despertou sua atenção: por que o vendedor de balões não solta o balão preto Será que não subiria como os demais Intrigado, dirigiu se ao ancião e foi logo perguntando: "Moço, por que o senhor não solta o balão preto O senhor acha que ele não subiria como os outros "
Sorrindo, o vendedor disse: "Vou lhe responder com uma ação".
E em seguida, cortou a linha que prendia o balão preto à sua carrocinha.
À semelhança dos outros, o balão preto subiu garboso até desaparecer além das nuvens.
E a explicação: "Meu filho, não é a cor do balão que o faz subir.
É o que ele tem dentro dele".
O que nos faz subir na direção de Deus não é a nossa aparência (1Sm 16.7).
O que faz o nosso culto aceitável não é a forma, e sim o conteúdo.
É muito fácil tirar conclusões precipitadas e achar que o que faz um balão subir é a sua cor.
Nossos julgamentos são limitados pelas nossas percepções.
E o que percebemos é sempre incompleto e às vezes defeituoso.
Apenas Deus tem total acesso à nossa interioridade.
E a maravilha das maravilhas é que mesmo tendo total acesso à intimidade de nosso ser, ainda nos ama e nos recebe de braços abertos.
Você está investindo em seu coração

O pão nosso de cada dia dá nos hoje.
Deus criou o corpo.
Deus criou a alma.
Por isso, dele recebemos “pão para o corpo e pão para a alma; pão para o tempo e pão para a eternidade” (Matthew Henry).
Paulo escreveu: “E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades” (Fp 4.19).
Jesus ensinou que o nosso pão de cada dia vem de cima (Mt 6.11).
E quando se trata desse “pão”, o verbo mais adequado é orar.
Não é se preocupar com ele.
Não é matar por causa dele.
Não é morrer por causa dele.
Não é roubar por causa dele.
Simplesmente orar.
Que pão é esse Alguns pensaram ser uma referência ao pão da ceia do Senhor.
Mas pelo contexto da oração, é pouco provável.
O pão é, em todas as culturas, símbolo do sustento da vida.
Portanto, não se trata apenas do pão da padaria, mas todo o conjunto de provisões com que Deus sustenta as nossas vidas.
Se você duvida que Deus faz isso, examine a Bíblia, e verá que Deus supriu o povo de Israel de maná caído do céu durante 40 anos (Êx 16.35).
A propósito, perguntaram certa vez ao rabino Ben Jochai: Por que Deus mandava maná diário Não teria sido menos trabalhoso para o povo receber num dia só o suprimento de toda a semana O rabino parou, pensou e disse: Se Deus mandasse o maná apenas uma vez por semana, o povo só iria olhar para cima, uma vez por semana.
Pão não é luxo.
Jesus não pediria luxo para si, mas o pão.
“ de cada dia”.
O problema é que às vezes nós queremos pedir o pão de cada mês, de cada ano, de cada década.
Às vezes eu me flagro preocupado com o pão que vou comer na aposentadoria.
Tomar providências para termos uma aposentadoria garantida é recomendável; perder o sono por causa disso é incredulidade.
Disse o salmista: “Já fui moço, e agora estou velho; mas nunca vi o justo desamparado, nem seus descendentes a mendigar o pão” (Sl 37.25).
Quando pedimos o pão antes, fica mais fácil agradecer depois.
Pr.
João Soares da Fonseca

A Paternidade de Deus
Quando os discípulos lhe pediram uma aula sobre como orar, Jesus lhes deu um modelo, a que chamamos A Oração do Pai Nosso (Mateus 6.9 13).
Não para ser repetida mecanicamente, mas para nos orientar na hora de orar.
Convido você a meditar comigo nesta oração durante algumas semanas.
Comecemos pelo vocativo: “Pai nosso ”.
Sim, Deus é Pai (e com “P” maiúsculo).
É Pai, porque nos criou, nos gerou, nos ama e nos sustenta.
Então isso significa que Ele seja Pai de todos
Por mais antipática que esta palavra seja, a Bíblia responde pela negativa.
Não; nem todos são filhos de Deus! E como sabemos isso Lemos: “ mas a todos quantos o receberam [falando de Jesus], deu lhes o poder de se tornarem filhos de Deus” (João 1.12).
Note bem isto: “ a todos quantos o receberam”.
Isto é, a todos aqueles que receberam Jesus como Salvador de suas vidas.
A Bíblia afirma que todos os homens são criaturas de Deus, e isto não é pouca coisa.
Mas os que desejam ardentemente estabelecer um relacionamento pessoal e constante com Jesus Cristo, esses são seus filhos e, portanto, têm o privilégio de chamar lhe Pai.
Certo dia, diante da resistência que homens maus, mesmo trajando capa religiosa, ofereciam à sua mensagem, Jesus apontou lhes o dedo e disse: “Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer lhe os desejos.
Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade.
Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira” (João 8.44).
Confesso que estas palavras me fazem arrepiar.
Consideradas hoje politicamente incorretas, elas denunciam um quadro espiritual caótico em que o homem é tido como filho do diabo, e não de Deus.
Conquanto pareça estranho, os homens só se tornam filhos de Deus quando fazem opção entre nascer de novo e ser filho de Deus ou continuar sendo filho do diabo.
A escolha é sua.
Só sua!
Pr.
João Soares da Fonseca

Deus é Supremo
“Pai nosso que estás no céu ”.
Jesus está falando da transcendência divina.
O Deus da revelação cristã não é produto da mente medrosa dos homens, nem é fabricação intelectual de um cérebro carente e supersticioso.
É o Deus onipotente, onisciente e onipresente, que escolheu revelar se a si mesmo aos homens.
Tudo o que sabemos de Deus é porque Ele mesmo decidiu comunicar a nós.
Embora tenha nos criado à sua imagem e semelhança (Gênesis 1.26), Ele é transcendente, ou seja, está além de nós, além do alcance de nossa visão, muito além da nossa compreensão.
Quando Deus chamou Moisés do meio da sarça ardente, disse a ele: “ desci para livrar Israel da mão dos egípcios” (Êxodo 3.8).
Ora, só quem está situado na parte de cima é que diz que vai descer.
Deus disse a Moisés: “Desci”.
O homem, por si só, jamais conseguiria subir até a divindade.
Esta é que tomou a decisão de descer e se aproximar do homem.
Isaías teve viva percepção da transcendência de Deus, pois ao ir ao templo, confessou ter visto o Senhor “assentado sobre um alto e sublime trono” (Isaías 6.1).
Tempos depois, outro grande profeta, Jeremias, se faz portador da mensagem divina: “Ocultar se ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja – diz o SENHOR; porventura, não encho eu os céus e a terra – diz o SENHOR” (Jeremias 23.24).
No Novo Testamento, basta lembrar Paulo pregando aos filósofos de Atenas: “O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas.
Nem é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais” (Atos 17.24 25).
Li outro dia num carro um adesivo que bem resume a superioridade de Deus sobre tudo: “Deus, sem você, continua sendo Deus.
Você, sem Deus, não é nada”.
Pr.
João Soares da Fonseca

Seja feita a tua vontade assim na
terra como no céu.
Conhecer a vontade de Deus e realizá la na vida: eis o maior desafio para cada crente.
Jesus demonstrou o quanto é importante descobrir a opinião de Deus sobre determinado assunto, e como é também importante concordar com ele.
Para não viver em pecado, o crente deve procurar conhecer a vontade de Deus.
A pergunta que logo se impõe é: como é possível conhecer a vontade de Deus A resposta é: a convivência.
Quanto mais convivo com a minha esposa, mais eu sei o de que ela gosta e o de que não gosta.
Ao caminhar com Deus, fico sabendo quem Ele é.
Ao ler a sua Palavra, fico sabendo como é que Ele quer que eu aja.
O incrédulo é aquele que rejeita a vontade de Deus, pois pecado é rebeldia.
Jesus não pecou jamais; ele nunca se rebelou contra a vontade do Pai (Jo 6.38; 5.30).
Para não viver em pecado, o crente deve orar conforme a vontade de Deus.
É no âmbito da oração que a vontade de Deus mais se evidencia.
O exemplo de Jesus, de novo, é claro.
Ele foi obediente quando, no Jardim do Getsêmane, prensado pela dureza de sua missão, orou: “Pai, se possível, passe de mim este cálice.
Todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres” (Mt 26.36).
Há um hino cuja letra bem traduz esta submissão do crente à vontade divina:
Como tu queres, Senhor, sou teu;
Tu és o oleiro, barro sou eu.
Quebra e transforma, até que enfim
Tua vontade se cumpra em mim.
Devemos orar segundo a vontade de Deus: “E esta é a confiança que temos nele: se pedirmos alguma coisa segundo sua vontade, ele nos ouve” (1Jo 5.14).
Sempre que tentamos nos orientar por nossa própria bússola, contrariamos o Senhor e cavamos a nossa própria infelicidade.
Submeta a sua vontade à de Deus e despreocupe se.
Deixe que Ele se preocupe por você.
O importante é admitir o que admitiu o apóstolo Paulo quando disse: “Não mais eu, mas Cristo vive em mim” (Gl 2.20).
Você está fazendo a vontade de Deus
Pr.
João Soares da Fonseca

“Venha o teu reino”
O que é o Reino de Deus É algo territorial Qual o endereço do Reino de Deus Onde fica o Reino No Vaticano Em Basileia, na Suíça Nos Estados Unidos Em Israel Jesus disse na presença de Pilatos: “O meu reino não é deste mundo.
Se o meu reino fosse deste mundo, os meus ministros se empenhariam por mim, para que não fosse eu entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui” (Jo 18.36).
Paulo acrescentou: “Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Rm 14,17).
O Reino de Deus é um conceito fundamentalmente estratégico nos ensinos de Jesus.
Ele veio pregando o Reino de Deus.
Jesus falou do Reino em três diferentes aspectos:
1.
Aspecto passado – O reino já veio.
Jesus anunciou que o Reino havia chegado.
“Digo vos que muitos virão do Oriente e do Ocidente e tomarão lugares à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no reino dos céus” (Mt 8.11).
“Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes, no reino de Deus, Abraão, Isaque, Jacó e todos os profetas, mas vós, lançados fora” (Lc 13.28).
2.
Aspecto presente – “Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência.
Nem dirão: Ei lo aqui! Ou: Lá está! Porque o reino de Deus está dentro de vós” (Lc 17.20 21, destaque acrescentado).
Onde quer que o crente vá, junto vai o Reino.
Quando Agora mesmo.
O reino está aqui, neste momento.
3.
Aspecto futuro – Jesus ensinou também que o Reino ainda virá.
“venha o teu Reino ” (Mt 6.10).
Portanto, um resumo dos ensinos de Jesus nos aponta para a seguinte direção: o Reino de Deus já veio, está entre nós e virá.
De fato, o tempo não é importante, mas sim a decisão de receber ou entrar no Reino de Deus.
O Reino vem para aqueles que vão ao Senhor e se rendem a ele.
Você está anunciando o Reino de Deus Com palavras Com os seus atos
Pr.
João Soares da Fonseca