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Ivone Boechat

Novo tempo
Vive se um momento muito especial.
Você deve parar um pouco e refletir sobre as marcas deixadas pelo homem no caminho do século que se transfere para a eternidade .
Você chegará à conclusão de que foram tantas as coisas positivas que nem haveria tempo de relacioná las.
Mágoas, dores, desencantos, não se arquivam.
Durante toda essa caminhada, você nunca esteve sozinho.
Alguém foi seu companheiro.
Alguém o ajudou a transpor as barreiras.
Ninguém é capaz de viajar sozinho pelos mistérios do tempo!
Como você é forte! Nas fraquezas, você foi humilde e convocou o auxílio de um irmão, somando forças.
Agora, um NOVO TEMPO já vai começar.
Quantos planos! Quanta esperança! Faça um balanço e veja quem está devendo a quem.
Olha que coisa! A gente deve tanto!
A gente deve ser melhor.
A gente deve ser menos exigente para com Deus
A gente deve amar muito mais.
A gente deve olhar em volta e ajoelhar se para agradecer pela graça de estar vivo.
A gente deve ir correndo abraçar todas as pessoas que nos deram as mãos e dizer lhes muito obrigado.
É um momento de prece, de gratidão e de louvor.
O tempo fica e a gente passa.
Passa para a dimensão do infinito, da imortalidade e da perfeição.
Quando as luzes do Terceiro Milênio se acenderem, quando o horizonte desse tempo se iluminar na fronteira da possibilidade e as expectativas nascerem, oremos todos juntos:
Senhor, fica do nosso lado.
É muita responsabilidade abraçar o desafio da educação para um novo tempo.

A mulher da Era pós moderna
A mulher da Era pós moderna deve aparecer nos editoriais “completamente desnuda de vulgaridade e totalmente vestida de inteligência”.
Sua elegância se fará notar pela suavidade dos adereços.
Na boca, um precioso implante de palavras que desviem o furor.
Cílios nada postiços, capazes de filtrar o excesso de pó que pulverizam na vida das pessoas e uma lente de contato para enxergar as qualidades do próximo.
Nos cabelos, condicionadores que amaciem o afago das mãos que se apressem a moderar, acalmar, abrigar.
A mulher deve se preparar para ser modelo.
Só pisar nas passarelas da vida, sob as luzes do flash da simpatia! Para manter a forma, uma dieta diferenciada.
Evitar os frutos amargos que se colhem nos canteiros do ressentimento, nunca se afogar numa sopa de mágoa, regada a disse me disse, nem pensar em se viciar na overdose da desgraça alheia.
Toda noite, a mulher pós moderna tem o cuidado de limpar do rosto as teias da decepção daquele dia e espalhar muita alegria em volta dos olhos, da boca, áreas mais afetadas pela desidratação que a tristeza provoca! A reposição hormonal do amor, da fé, da misericórdia e da compaixão é feita em alta dosagem, porque já se provou cientificamente que o único efeito colateral que provoca é a manifestação de bondade.
A mulher pós moderna não pode se descuidar de suas mãos.
Ela tem nos dedos a aliança de compromisso com a dor alheia.
Na bolsa, uma cartela de pílulas da felicidade e também não podem faltar moedas para facilitar o troco: ofensa se troca pelo perdão.
Afinal, ela só anda na última moda, moda e mudança são palavras irmãs.
Roupa de marca é roupa que marca a sua presença nas rodas sociais, pela discrição e dignidade.
A mulher pós moderna não é pesada no self service cultural, como uma salada de frutas: melão, melancia, morango; ela é louvada e reconhecida no jardim da família pelo nome das flores que ajudou a plantar: mulher margarida, mulher rosa, mulher violeta, mulher hortência, mulher amor perfeito.
A mulher pós moderna é embaixadora da paz.
É vigilante pertinaz da preservação da vida! A plástica de sua beleza interior não perde a validade.
Seu corpo espiritual se reabastece nos mananciais da fé.
“E todos os teus filhos serão ensinados do SENHOR; e a paz de teus filhos será muito grande.” Is 54:13

Círculo vicioso
Um dia, milhões de bebês choraram na liberdade uterina do milagre da vida: nasceram.
Não vestiram seus corpos, não lhes calçaram sapatos nem lhes deram o conforto do seio materno, antes da posse do sonho infantil, foram rejeitados, ao rigor do abandono.
Um dia, mãozinhas trêmulas, inseguras, sem afeto, bateram na porta do vizinho, procurando abrigo.
Não havia ninguém ali para oferecer afeto nem portas havia na pobreza do lado.
O menino escorregou na direção da rua.
Um dia, a criança anêmica foi eleita à marginalidade da escura noite e disputava papelões e pães no lixo do depósito público.
Aos tapas, cresceu como grão perdido no vão das pedras, sem a mínima possibilidade de sobreviver: sem teto, sem luz, sem chão.
Um dia, o adolescente esperto teve alucinações de vida e o desejo de conferir a sociedade: candidatou se à luta amarga do subemprego.
Alvejado pela falta de habilitação, foi condenado como vagabundo, recebendo etiqueta oficial de mendigo.
Um dia, o adulto desiludido, amargurado, sem emprego, sem referencial, saiu à procura do amor.
No escuro, mas cheio de esperanças, foi colecionando portas fechadas pelo caminho.
Sem Deus, sem nome, sem avalista, sem discurso, acreditou no “slogan” das campanhas sociais.
Um dia, o menino mal nascido, mal amado, mal educado, não soube cuidar do filho que nem chegou a ver.
Não ouviu seu choro.
Imaginou apenas que, após nove meses de duríssima gestação, alguém brotara de um rápido encontro, irresponsável, assustado e vazio que sempre ouviu dizer que se chamava amor.

Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor
Ivone Boechat (autora)
A felicidade de qualquer nação depende, fundamentalmente, do reconhecimento da soberania de Deus e a influência que Ele possa exercer sobre as pessoas, sobre as famílias e todas as instituições.
Quando se buscam deuses falsos ou quando não se cultua a nenhum deus, quando a Palavra de Deus e as suas Leis não têm lugar de adoração e destaque na vida da sociedade, ela padece entregue aos vícios, à depressão, à infelicidade.
Uma nação se constrói no alicerce da fé.
Feliz é a nação que “instrui ao menino no caminho em que deve andar” Pv 22:6.
Feliz é a nação, onde a juventude “Lembra se do Seu criador nos dias da sua mocidade” Ec 12:1.
Feliz é a nação, onde os “príncipes ensinam aos anciãos a sabedoria ” Sl 105:22.
Feliz é a nação que atende aos profetas de Deus, pois suas palavras são “ como uma candeia que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça e a estrela da alva surja em vossos corações” (II Pe 1:19).
Feliz é o cidadão que reclina sua fronte nas sagradas escrituras, porque “seca se a erva e murcha a flor, mas a palavra de nosso Deus subsiste eternamente” Is 40:8.
Feliz é o homem que “anda pelo caminho da retidão, no meio das veredas da justiça” Pv 8:20.
A humanidade clama pela presença do Deus vivo, fiel, justo, capaz de transformar as tristezas desta civilização decadente, numa geração eleita, confiante.
Cada família pode se apresentar como agência do bem, responsável por seus filhos, vigilantes da paz.
Feliz é a nação que se esforça para caminhar debaixo da potente mão do Senhor e reconhece que, desde a antiguidade, “Fiel é Deus pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor.I Cor.1:9

Era uma vez Espaço
Era uma vez um menino muito grande e bonito chamado Espaço.
O tempo foi passando, mas Espaço não cresceu; diminuiu.
Começou a conviver, sem querer, com sua amiga Sobrevivência e, de repente, as pessoas se amontoaram e quase o sufocaram.
De uma coisa vocês não sabiam, Espaço está chocado, porque o inimigo Poluição invadiu o território, tomou conta dos seus ares e foi um fracasso.
Espaço está contaminado.
Noutro dia mesmo, Espaço já ia brigando com seu melhor amigo, Segurança.
Em todos os lugares em que ele se mexia, surgia Medo, parceiro de Insegurança, para o perturbar.
Espaço teve que se armar.
Mas será que resolveu o problema Ele está apavorado com tantos inimigos
Paz, irmã de espaço, que agora mora longe, telefonou para a prima Natureza e pediu ajuda.
Afinal de contas, os passarinhos, as árvores, o perfume das flores, o seresteiro, o tocador de realejo, o poeta, as crianças, estão reclamando de espaço, todo dia, com razão.
Eles querem se instalar, definitivamente.
Estão sendo jogados de um lado para o outro.
Espaço desculpou se com Natureza e disse que o culpado não é só ele.
As pessoas vivem correndo atrás de Sobrevivência e se esquecem de que existe oportunidade em outros lugares.
Agora, a solução está entregue a Dr.ª Gente, capaz de estudar com calma os prós e contras da reclamação de Espaço.
O corre corre, os enfartes, o empurra empurra dentro do caldeirão cultural, a neurose de tempo, as angústias de ter, serão solucionados, porque estas são a sua especialidade.
Se isto não acontecer, muito em breve, Espaço vai ficar vazio, as pessoas se desintegrarão nos braços da inimiga Morte.
Seria muito triste.
Espaço gostaria de crescer, abrigar a todos que o procurassem, para que sua irmã, Paz, não fosse morar tão longe.