Quem quer atenção em tempo integral não consegue perceber o outro.
Nem gostar dele realmente.
Amar, afinal, da forma como eu vejo, é apaixonar se também pela dor alheia.
Mas para isso é preciso olhar além de si.
Se você fosse marcado com marca da morte logo em seu nascimento
Você viveria com mais alegria Amaria mais Seria mais solidário e mais amigo
Então
Me conte depois, me conte também se começou a olhar em seu corpo procurando algo após ler essa mensagem
Não há pai mais influente que o pai que não existe.
Ele deixa tamanho vazio, provoca tantas interrogações, que seu filho pode gastar a vida tentando entender se.
Da minha parte, tendo pensado um pouco, acho que a pessoa especial é aquele que enche a minha vida.
Ela é a resposta às minhas ansiedades.
Ela me dá aquilo que eu nem sei que eu preciso – às vezes é paz, outras vezes confusão.
Ser ético não é ser odediente; ser ético é ser consciente.
É estar convencido de que atitudes que priorizam a honestidade, a responsabilidade e o respeito ao outro devem prevalecer, sendo ou não, observado por câmeras, por chefes, por radares, pela sociedade ou por Deus.
A vida é um intervalo de tempo, onde devemos somar o dever diário da prática da razoabilidade que nos foi concedida com a luta cotidiana do aperfeiçoamento do caráter, dividida pela nossa desfaçatez ao quadrado frente ao sofrimento alheio.
Não consigo acreditar que casais permanecerão juntos e felizes para sempre um amor depois de outro é o que nos cabe.
O tempo dispôs silenciosamente da minha paixão.
Diante disso, me ocorre que esquecer é uma benção – ou uma arte, a aprimorar meticulosamente ao longo da vida.
Pôr pessoas e sentimentos de lado é permitir que a existência prossiga.
Ivan Martins para a Revista Época