Acabou.
2015 virou a esquina. Não volta nunca mais.
Assim como as oportunidades perdidas, os beijos não dados e as palavras não ditas que nele ficaram e nele naufragaram no passado.
2015 deixa saudade, arrependimento, alívio.
Mas deixa tudo para trás.
O que foi feito, foi feito.
O que foi sentido, foi sentido.
O que foi vivido, foi vivido.
O que não foi, virou poeira.
E da poeira, virou pretérito.
Mas será que o pretérito virou esquecimento Jamais ..
Enquanto um ano dá adeus, o outro já nos atropela com a velocidade de um carro a 220km/h.
E ele chega sem pedir, sem permissão, ele chega sem bater na porta ou sem que tenhamos tido tempo de engolir o restinho amargo de 2015.
365 oportunidades velhas são deixadas para que 365 novas sejam ofertadas.
E sabe o que eu espero do ano novo
Eu não espero nada.
Eu espero muito é de mim mesma!
Eu espero doar sem me preocupar se vou receber algo de volta.
Eu espero ser para o mundo sem me preocupar se o mundo me será de volta.
Eu espero ser a melhor versão de mim mesma!!
Eu espero que os meus braços sejam grandes o suficiente para que eu consiga abraçar as oportunidades que a vida me atirar pelo caminho.
Eu espero ser sábia para conseguir dar valor ao que realmente for de valor e me desligar do que não for.
Eu espero ser um repelente para o que for amargo e negativo.
Eu espero deixar o passado passar leve.
Eu espero fazer as pazes comigo mesma.
Eu espero que existam segundas chances.
Mas espero não precisar delas.
Eu espero seguir em frente.
Mas espero ter consciência de que o que importa é a direção e não a velocidade.
Eu espero saber esperar!
E sabendo esperar, eu espero nada esperar! Giselle