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Eliane Azevedo

Sou alguém que de tão simples, é extremamente complexa.
Não tenho medo da vida.
Não tenho medo de perder.
Não tenho medo de ganhar.
Não tenho medo de sofrer.
Não tenho medo de mudar.
Não tenho medo de dar a cara à tapa, porque não nasci para ser unânime.
Não tenho medo de contrariar, porque abrir mão do que eu quero pode me trazer conseqüências maiores.
Não tenho medo de escandalizar, porque escândalos nos tornam inesquecíveis.
Não tenho medo de violar algumas regras, porque regras são para serem quebradas.
Não tenho medo de ser a menina má ou a boazinha, porque sou anjo e demônio ao mesmo tempo.
Não tenho medo de ser a mulher fatal ou a recatada, porque ser mulher é o que me interessa, e ser uma delas ou muitas delas, vai depender do meu perfume, da minha roupa, da minha intenção, do meu dia, da minha noite, do meu humor, da minha vontade.
Não tenho medo de ser a rocha intransponível ou a insegurança latente, porque tenho consciência das minhas fraquezas.
Não tenho medo de ser a namorada perfeita ou a insuportável, porque tenho consciência que sou a melhor delas, mas posso ser a pior delas também.
Basta saber cuidar.
Não tenho medo de ser a filha generosa ou a ingrata.
Às vezes, realmente não sei agradecer o que Deus me deu.
Não tenho medo de ser a amiga presente ou a ausente, porque a amizade verdadeira é vitalícia, independentemente do tempo, das circunstâncias e da distância.
E se estava condicionada a isso, não era amizade.
Não tenho medo de ser a inconseqüente que abandona o País quando se sente sufocada, quando quer recomeçar do nada ou unicamente por mera curiosidade.
Não tenho medo de mudar meus planos na última hora por algum motivo que considero mais importante naquele momento.
Não tenho medo de amar, ser amada, ferir quando sou ferida, não ferir quando sou ferida, ferir quando não sou ferida, ir até o fim porque acredita ainda não ser o fim ou ir até o fim porque tudo somente se acaba apenas no fim.
Mas, sobretudo, eu acredito.
Eu acredito no amor, porque o amor desintoxica a alma.
Acredito na família, porque minha família é meu alicerce na vida.
Acredito em meus amigos, porque tenho certeza que os tenho de verdade.
Acredito na felicidade, porque é a felicidade, minha e dos que me cercam, não necessariamente nessa ordem, que me faz sorrir, mesmo diante da infelicidade.
E, justamente porque acredito no que realmente me importa e me é essencial, não preciso ter medo de ser eu.

Sou alguém que de tão simples,às vezes é incompreendida.
Não tenho medo da vida.
Não tenho medo de perder.
Não tenho medo de ganhar.
Não tenho medo de sofrer.
Não tenho medo de mudar.
Não tenho medo de dar a cara à tapa, porque não nasci para ser unânime.
Não tenho medo de contrariar, porque abrir mão do que eu quero pode me trazer conseqüências maiores.
Não tenho medo de escandalizar, porque tenho o meu ponto de vista.
Não tenho medo de violar algumas regras, porque regras são para serem quebradas.
Não tenho medo de ser a menina má ou a boazinha, porque a vida assim requer.
Não tenho medo de ser a mulher fatal ou a recatada, porque tudo vai depender do meu perfume, da minha roupa, da minha intenção, do meu dia, da minha noite, do meu humor, da minha vontade.
Não tenho medo de ser a rocha intransponível ou a insegurança latente, porque tenho consciência das minhas fraquezas.
Não tenho medo de ser a namorada perfeita ou a insuportável, porque tenho consciência que sou a melhor delas, mas posso também ser a pior.
Não tenho medo de ser a filha generosa ou a ingrata.
Às vezes, realmente não sei agradecer o que Deus me deu.
Não tenho medo de ser a amiga presente ou a ausente, porque a amizade verdadeira é vitalícia, independentemente do tempo, das circunstâncias e da distância.
E se estava condicionada a isso, não era amizade.
Não tenho medo de ser a inconseqüente que abandona o País quando se sente sufocada, quando quer recomeçar do nada ou unicamente por mera curiosidade.
Não tenho medo de mudar meus planos na última hora por algum motivo que considero mais importante naquele momento.
Não tenho medo de amar, ser amada, ferir quando sou ferida, não ferir quando sou ferida, ferir quando não sou ferida, ir até o fim porque acredita ainda não ser o fim ou ir até o fim porque tudo somente se acaba apenas no fim.
Mas, sobretudo, eu acredito.
Eu acredito no amor, acredito na família, acredito em meus amigos, acredito na felicidade.
E, justamente porque acredito no que realmente me importa e me é essencial, não preciso ter medo de ser eu.

Partidas
Tão estranha essa sensação de vazio, de se sentir perdida em algum lugar no meio desse mundo todo, que agora me parece infinitamente maior e sem sentido.
Tão difícil não ter mais para onde voltar, onde fugir, onde me esconder, onde me encolher.
Tão angustiante saber que não terei mais o colinho que me acolhia mesmo quando eu fazia as maiores besteiras na vida.
Tão ultrajante aceitar a derrota, quando tanto se lutou durante anos.
Tão doloroso ter a certeza que não irei mais encontrá lo a me esperar altas horas da noite, como se eu fosse uma adolescente inconseqüente que ainda necessitasse de mínimos cuidados e proteção.
Tão ironia do destino sentir na pele o mesmo que o senhor deve ter sentido todas as vezes em que me vira partir Quantas vezes, pai Quantas vezes o senhor ficou com o coração tão massacrado como está o meu agora Quantas vezes as lágrimas que corriam de seus olhos o impediram de ver a sua menininha partir para longe, sem data para voltar, ou mesmo sem saber se iria voltar Mas eu voltei, pai Eu voltei para sentir na pele tudo o que o senhor sentiu.
Eu voltei para estar a seu lado quando Deus decidisse que fosse a sua vez de viajar! E Ele decidiu a hora.
Foi com muita dor que o vi embarcar e partir, em meio a tanto sofrimento e desespero.
Doeu mais ainda ser capaz de entender que seu avião não teria mais qualquer possibilidade de voltar E a sua garotinha ficou aqui.
E vai continuar aqui, à janela do aeroporto.
Mas não posso prometer não crescer! Sem o senhor, talvez a vida me tire dos olhos a fragilidade da menininha que só encontrava conforto em seu abraço de pai.
Somente em seu abraço, meu querido e tão amado pai.