Na espreita de todo sucesso há inveja, ao redor de muitos amores há olhares de ódio; Não se preocupe com o que pode ver pelo caminho: tema o que há escondido nos flancos.
Não é crendo em Deus que obteremos todas as respostas; no entanto, aprendemos a encontrar paz mesmo diante de todas as perguntas.
O homem deve avançar para o futuro na velocidade com que absorve as lições e aprende com o passado.
Mais rápido que isso, sempre cairá nos mesmos erros.
Quem espera na vida apenas o curso de um destino procura, na verdade, apenas justificar seus erros por uma divinização ou demonização de seus atos.
Sufocamos a vida quando deixamos de torná la surpreendente na busca de uma aparente previsibilidade.
Quem se limita a viver aquilo que se espera, não espera que a vida lhe surpreenda com aquilo que não pode prever.
Desejar ver a todo tempo provas incontestáveis de Deus é sinal de fé preguiçosa; sem o âmago de sentir ao invés de tocar desfigura se a fé.
Mais do que em curas, maravilhas, sinais ou prodígios, o palco dos maiores milagres de Deus encontra se nos porões mais úmidos do coração humano.
Uma elevada consciência de um homem sobre Deus não é garantia de uma densa paixão que comove seu espírito.
Não é à toa que Deus definiu se como amor: o sentimento mais vivaz, e ao mesmo tempo, o mais incompreensível; não se pode explicar, apenas se sentir.
Assim também é aproximar se de Deus.
Se Deus quisesse criar uma Nova Aliança a partir de conceitos e regras pré definidas, Jesus, em vez de sua vida, teria entregado 2 novas tábuas da Lei aos homens.
Quando Deus mais nos surpreende é quando menos exigimos dEle; abrimos o espaço das nossas vontades para a vontade do seu agir em nós.
O que parece o fim para este mundo para Deus é, na verdade, o ponto de partida.
O que não podemos agora ver ouvir ou tocar um dia nos será revelado.