Deus nunca exigirá do homem uma suspensão teleológica do amor.
Se o fizesse, entraria Ele mesmo em um paradoxo, pois Deus é amor.
Não há como buscar intimidade com Deus querendo submetê lo às nossas vontades.
Só a fé despretensiosa nos livra do jugo de um egoísmo espiritual.
Quando penso que o perdão de Deus não é algo a conquistar, mas sim, a receber, toda culpa, baseada na idéia de justiça humana, se esvai.
Uma ação genuína de Deus opera se sempre em 2 vertentes: revoluciona o mundo interior e faz o homem desejar transformar o mundo em sua volta.
A vida com Deus é como uma música: Ele nos dá o tom; nós escolhemos os acordes para compor a melodia; vez ou outra desafinamos, mas Deus, por amor, graciosamente nos faz retornar à harmonia.
Não há conversão do homem para com Deus sem conversão do homem para com a humanidade.
O olhar outrora de indiferença se rende a um novo olhar de compaixão.
A grandeza de um sentimento não advém da complexidade de uma mente, mas da simplicidade de um coração.
A sinceridade é o maior instrumento de respeito a quem está a sua volta.
Por mais que você cometa erros ou tenha concepções equivocadas, ninguém se surpreenderá pelo que você faz ou pelo que você pensa.
O desafio do homem não é propriamente vencer o medo, que é inerente à sua condição humana, mas sim não permitir ser vencido por ele.
A solidão pode sempre se tornar o paradoxo da boa companhia de si mesmo; na solitude o encontro com o seu próprio eu.
Quem sabe viver bons momentos sozinho desenvolve a capacidade para compartilhar um dia bons momentos com alguém.
A dádiva da dor na alma é que somos compelidos a sair da nossa zona de conforto; neste movimento podemos escolher atalhos que serão apenas placebos, ou o dificil, tortuoso, mas no final o gratificante caminho do aprendizado.
Quanto menos o homem busca encarar, dialogar e aprender com a dor na alma, mais implacável esta será com ele.
As paredes do medo são cristalizadas pela rigidez de conceitos inelásticos e mágoas de experiências mal sucedidas.
O medo, de certa forma, aprisiona a liberdade.
Por mais que novas opções surjam, somos impedidos, censurados pelo temor, de vivê las em intensidade.