Tem o povo mar violento Por armas o pensamento, A verdade por farol E o homem, vaga que nasce No oceano popular, Tem que impelir os espíritos, Tem uma plaga a buscar.
A praça, a praça é do Povo! Como o céu é do Condor! É antro onde a liberdade Cria a águia ao seu calor!
Na hora em que a terra dorme enrolada em frios véus, eu ouço uma reza enorme enchendo o abismo dos céus
Não basta inda de dor, ó Deus terrível ! É pois teu peito eterno, inexaurível De vingança e rancor E que é que fiz, Senhor que torpe crime Eu cometi jamais, que assim me oprime Teu gladio vingador