Era o relampejar da liberdade Nas nuvens do chorar da humanidade, Ou sarça do Sinai, Relâmpagos que ferem de desmaios Revoluções, vós deles sois os raios Escravos, esperai!
Basta! Eu sei que a mocidade É o Moisés no Sinai; Das mãos do eterno recebe As tábuas da lei! Marchai! Quem cai na luta com glória.
Tomba nos braços da história, No Coração do Brasil.
Oh! por isso, Maria, vês me curvo Na face do presente escuro e turvo E interrogo o porvir; Ou levantando a voz por sobre os montes, 'Liberdade' pergunto aos horizontes, 'Quando enfim hás de vir '
Tudo vem me lembrar que tu fugiste, Tudo que me rodeia de ti fala.
Inda a almofada, em que pousaste a fronte O teu perfume predileto exala
Prendi meus afetos, formosa Pepita mas, onde No tempo No espaço Nas névoas Não rias Prendi me num laço de fita!
E o povo é como a barca em plenas vagas, A tirania é o tremedal das plagas, O porvir a amplidão.
Homens! Esta lufada que rebenta É o furor da mais lôbrega tormenta Ruge a revolução.