A rosa da profunda amizade não se colhe sem ferir a mão em muitos espinhos da contradição.
No abnegar é que está o vencer de muitas resistências invencíveis ao império da vontade.
Há um ideal comum a todos, ideal que dispensa consumo de ideias: coisa em si materialíssima, que se chama ideal em virtude de tácita convenção, feita há cinco mil anos, de nos enganarmos uns aos outros, e cada qual a si.
Quem não conhece a mulher amiga, põe a mão sobre o coração e não encontra aí a flor, que se rega nas lágrimas, quer de alegria quer de recíproca tristeza.