O amor, que vem procurado como sensação necessária à felicidade da vida, perde dois terços da sua embriagante doçura; porém, o amor inesperado, impetuoso e fulminante, esse é um abrir se o céu a verter no peito do homem todas as delícias puras que não correm perigos de empestarem se em contato com as da terra.
Reparar, quando o coração repara mais que o juízo, é amar.
Amigos verdadeiros são os que nos acodem inopinados com valedora mão nas tormentas desfeitas.
O amor que enlouquece e permite que se abram intercadências de luz no espírito, para que a saudade rebrilhe na escuridão da demência, é incomparavelmente mais funesto que o amor fulminante.
Os raciocínios do amor próprio não gozam do crédito das melhores consequências.
Um verdadeiro amor é segunda inocência.
As ações de cada pessoa são boas ou más consoante a maneira como as outras as comentam.