O amor é uma luz que não deixa escurecer a vida.
Não há amor que resista a vinte e quatro horas de filosofia.
É falso o amor que leva o homem à indignidade.
A felicidade é parecida com a liberdade, porque toda a gente fala nela e ninguém a goza.
A caridade é a felicidade dos que dão e dos que recebem.
A morte emenda todos os atos da vida.
Há horas na vida em que a mais leve contrariedade toma as proporções de uma catástrofe.
A beleza é o poder moderador dos delitos do coração.
Amigo é uma palavra profanada pelo uso e barateada a cada hora, como a palavra de honra, que por aí anda desvirtualizando a honra.
É na solidão que as almas doentes convalescem e se fortificam.
Não há baliza racional para as belas, nem para as horrorosas ilusões, quando o amor as inventa.
O último amor que desampara o homem é o combinado com o orgulho.
Entre namorar e amar, está o reflectir.
Há desgraças inconsoláveis ( ) apenas uma lhe vê sorrir: a morte.
Não há metade do coração.Ou todo o amor ou toda a indiferença; quando não, é uma insustentável impostura, chamada estima.