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Arcise Câmara

É assim que lembro do meu tio alcoólatra, bebia até cair, a família cansou de buscá lo na sarjeta, era uma decisão infeliz, ele não se sentia doente e nós não conseguíamos mudar seu ponto de vista.
Ele não era aparentemente saudável, usava roupas inapropriadas, cabelos assanhados, com uma vontade súbita de morar na mesa de um bar.
De forma esplêndida ele se destruía a cada dia.
Fiel a cerveja, whisky e cachaça.
Era um otimista incorrigível, a vida estava sempre pedindo comemoração com um copo de bebida na mão, havia mil razões para convencê lo do contrário, mas ele estava completamente feliz com sua escolha.
A família foi paciente, passou por momentos de vergonha, por dúvidas sobre uma internação compulsória, sob o olhar de julgamento de quem não entende da cruz de ajudar quem não quer ser ajudado.
Às vezes damos mais importância às drogas ilícitas do que ao alcoolismo, mas o sofrimento é o mesmo de toda dependência, principalmente para a família que não sabe como agir.
Por várias vezes ele foi encontrado molhado de xixi, com frio de uma madrugada ao relento quando resolvia mudar de bar e sair de casa sem avisar, com dívidas exorbitantes de vendas no fiado.
Foi tudo repentino, uma dose aqui, outra ali, uma vontade de beber de dia, de tarde, de noite, de madrugada, uma vontade de não sair do bar até ser expulso porque o estabelecimento precisa fechar.
Nem ele acreditaria que fosse possível se viciar, de jeito nenhum, essas coisas acontecem com os outros, ficamos imunes, não sofro de nada, posso parar quando quiser, bebo porque gosto e me faz bem são as respostas de sempre.
Essas pessoas não afundam sozinho, não sabem a gravidade de adoecer a família inteira com preocupações, com emoções desgastantes, com falta de dinheiro desviados para o bar, meu tio foi rico, poderoso, político, importante, porém perdeu tudo, se afundou.
Perdeu principalmente a dignidade, o respeito, o amor próprio, perdeu seus neurônios, perdeu o que a vida tinha a lhe oferecer, perdeu a bondade, se espatifou no chão, se destruiu.

Adotei uma postura observadora inocente com relação à problemática família do marido
Era a paranoia da estética, eu era magricela, pele e osso, ele ia me quebrar ao meio, muitas razões me fizeram concluir que não dava mais, no entanto, existe vida inteligente por trás de um casamento, eu não ia me separar por causa dos outros.
Quando estávamos na praia, ao invés de observarem a natureza viva, ficavam falando o quanto eu estava feia de biquíni, como era possível ele se apegar a mim daquele jeito.
E a pergunta que não quer calar, que diacho a família de origem dele vai à praia com vocês Essa pergunta era uma das minhas prioridades e a resposta é a seguinte: ele divulgava para a família dele até os nossos pensamentos e quando a turma se convidava ele não sabia dizer não e nem via maldades em suas ações.
Com o tempo minha autoestima estava associada à opinião dele a meu respeito, de tanto a família falar, ele também achava que eu merecia uns quilos a mais.
Eu tentava disfarçar meus erros, minha dor, meu riso.
Eu combinava internamente que só ia falar do tempo, da novela, do galã, do vídeo show, e algumas indiretinhas como: Não se cresce a sombra do outro.
Sem querer ser repetitiva cada um é único e deve cuidar da sua própria vida, eu falava.
Eu procurava me manter serena, concentrada, pensativa, mas eles me tiravam dos trilhos, era como se eu tivesse diabetes ou câncer, era um come isso, come aquilo, come mais, precisa engordar, assim o vento te leva.
Os palpites eram a ostentação e o luxo imaginável de se meter na minha vida, que a essa altura do campeonato não estava mais feliz.
Convidei as dificuldades para entrar e me permiti um momento a sós comigo mesma.
Nunca fui de fazer birra, éramos ratos de praia e a sombra dele (família sempre ia junto).
Porque era tão difícil simplesmente dizer não, eu me questionava, não queria afastar meu esposo de ninguém, muito menos da família, curto a família e acredito que esse vínculo nos pertence eternamente, mas a segunda família precisa de espaço para crescer e desenvolver.
A minha tática é, olhar para eles como quem olha para um filme na tv, transformar todas as ofensas e disse me disse em sessão da tarde e o mais importante, manter minha paz.

Brindemos a uma feliz vida de casados
Pedi à vida que que me desse uma nova oportunidade de encontrar o amor, pedi a vida que meus sonhos se tornarem realidade, pedi a vida que me desse pelo menos dois rebentos e um homem que me faça tão feliz.
Pensei com calma nas características da pessoa que eu queria compartilhar minha vida para sempre, escolhi a dedo todas as qualidades, algumas não dignas de mim, eu não me conformava em ficar sozinha, já estava na profissão errada, já tinha perdido a calma para a vida amorosa, eu que sempre amei de verdade.
Pois é amor, a distração do meu coração entende.
Por muitas vezes não me apaixonei pelos homens com quem eu estava e sim pela fantasia que tinha a seu respeito, uma vontade de dar certo, com várias boas razões para ser assim.
Eu soube que era ele assim que o vi pessoalmente, eu gostaria muito de aprender todas essas coisas sobre o amor, não escondia de ninguém que não me sentia à vontade sozinha, aceitei os fatos com entendimento, porém discursava o inverso, tinha o discurso autossuficiente.
Sempre senti que ele não me aceitava do jeito que eu era, ele sempre falava em tom de pesar, porém o laço que nos une é forte e verdadeiro, numa hora felicidades e risadas, noutras, esporros e desentendimentos, como tem que ser.
Uma das coisas que eu não gostava era o fato dele me tratar como autoridade, parecia o tempo todo diminuído, tentei achar justificativas para isso, mas não consegui.
Ele prometera a si mesmo nunca mais se envolver com ninguém, tinha sofrido decepções graves, abandonado no altar, então se entregar ao amor não aconteceria tão cedo.
Eu o amava e nunca senti por ninguém o que sentia por ele, então o coração foi mandando no corpo inteiro e de forma racional, amorosa e diplomática fomos nos entregando.
Nenhum rancor nos envolveu, nenhuma tristeza tomou conta, nossos “baixos” eram normais de qualquer casal, nossos “altos” era incrivelmente felizes.
Estou certa disso! De que seremos felizes na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, sem a “inevitável” separação, sem o “adeus” e sem o “te cuida”.
Criamos expectativas fora da realidade para esse momento a dois, sua mãe vinha cheia de conselhos, os seus pais achavam cedo demais, a conversa degringolou a partir daí num tom de façam o que nós dizemos.
Anotei as dicas automaticamente no inconsciente, dei notícias de que vida de casada era mais fácil do que eu pensava, eu não queria ver nem ouvir nunca mais qualquer assunto que se referisse a qualquer ex amor ou da minha parte ou da dele, mas peralá se tudo está uma delícia porque vocês se matavam de insegurança Porque já conhecemos história de casamentos em crise por ex ou por amiga do casal.
Apesar dos desentendimentos, somos felizes, somos diferentes até em classes sociais, somos merecedores de todo o esforço, buscamos a felicidade, demos a nossa vida um caráter de competição em sermos serenos, sensatos e felizes.
Nenhum de nós é o mesmo, algumas características melhoraram, outras pioraram, nossa sedução mútua aumentou, buscamos o prazer sem limite e nos alegramos em experimentar coisas novas sem sombra de dúvidas.
O bem estar tomou conta, nos tratamos com deferência, ficamos mais quietos e despretensiosos me tornei amiga do meu amor, não parávamos de conversar nem de dia nem de noite, tornei me mais discreta, foram muitas tentativas frustradas, muitos erros, mas honestamente a independência da nossa relação nos uniu e une até hoje, com as imperfeições do amor temos uma família feliz.

Quando o ex reaparece
Sou de ciclos, acredito no virar a página, trocar o livro, seguir em frente.
Tenho muito medo de recomeços com ex.
Fico ligada a tudo que não deu certo, ao porque não deu certo acompanhado do não era pra ser.
Não deu certo porque não tinha que dar certo.
Não me sinto mal resolvida com ninguém, o que passou, passou, a etapa encerrou, a vida mudou e eu continuei seguindo com dor, sangrando, chorando até o ponto que deixou de doer, que não incomodou mais, até o ponto de perceber que ambos estão felizes ao seu modo e da sua maneira.
A vida continua, nos reencontramos, nos desejamos bem e algo fica no ar como se precisássemos completar algo que ficou pela metade, pode até ser que isso me confunda e que tenhamos algo mesmo para resolver, já que ele sumiu às vésperas de um concurso importante, muito importante para mim o que me desconcentrou quase atrapalhando meus planos de aprovação.
Tive que deixar o choro para depois, tive que ser mais racional possível para que ele não atrapalhasse meses de estudo e madrugadas acordada.
Também tem o fato de que nunca me senti de fato namorada dele, me sentia como se ele estivesse comigo para não estar só.
Como se eu fosse uma companhia agradável, eu não me encaixava nos seus projetos de curto, médio e longos prazos, não me encaixava nem nos seus projetos de namorada.
Não me sentia valorizada, querida e amada.
Agora o vejo refletir sobre as "possibilidades", que possibilidades Tem muitas coisas que me fazem refletir, porque que os potenciais homens da minha vida só me valorizam depois que me perdem Porque viro sumidade, suprassumo, grama linda e cheirosa só depois da ausência Porque o meu lado independente e firme não é valorizado e após um tempo o mesmo lado vira fascinação Bom, minha cabeça racha e eu não encontro tais respostas.
Eu continuo seguindo em frente sem você.
Pode até ser que um dia o cuspe caia na cara e eu te dê alguma chance, mas para isso você vai ter que me conquistar e começar do zero, não de onde parou, porque daquele jeito não me contentou, não me satisfez, não me fez feliz, por isso acabou.

Sou de ciclos, acredito no virar a página, trocar o livro, seguir em frente.
Tenho muito medo de recomeços com ex.
Fico ligada a tudo que não deu certo, ao porque não deu certo acompanhado do não era pra ser.
Não deu certo porque não tinha que dar certo.
Não me sinto mal resolvida com ninguém, o que passou, passou, a etapa encerrou, a vida mudou e eu continuei seguindo com dor, sangrando, chorando até o ponto que deixou de doer, que não incomodou mais, até o ponto de perceber que ambos estão felizes ao seu modo e da sua maneira.
A vida continua, nos reencontramos, nos desejamos bem e algo fica no ar como se precisássemos completar algo que ficou pela metade, pode até ser que isso me confunda e que tenhamos algo mesmo para resolver, já que ele sumiu às vésperas de um concurso importante, muito importante para mim o que me desconcentrou quase atrapalhando meus planos de aprovação.
Tive que deixar o choro para depois, tive que ser mais racional possível para que ele não atrapalhasse meses de estudo e madrugadas acordada.
Também tem o fato de que nunca me senti de fato namorada dele, me sentia como se ele estivesse comigo para não estar só.
Como se eu fosse uma companhia agradável, eu não me encaixava nos seus projetos de curto, médio e longos prazos, não me encaixava nem nos seus projetos de namorada.
Não me sentia valorizada, querida e amada.
Agora o vejo refletir sobre as "possibilidades", que possibilidades Tem muitas coisas que me fazem refletir, porque que os potenciais homens da minha vida só me valorizam depois que me perdem Porque viro sumidade, suprassumo, grama linda e cheirosa só depois da ausência Porque o meu lado independente e firme não é valorizado e após um tempo o mesmo lado vira fascinação Bom, minha cabeça racha e eu não encontro tais respostas.
Eu continuo seguindo em frente sem você.
Pode até ser que um dia o cuspe caia na cara e eu te dê alguma chance, mas para isso você vai ter que me conquistar e começar do zero, não de onde parou, porque daquele jeito não me contentou, não me satisfez, não me fez feliz, por isso acabou.

Não tem coisa melhor para mim do que contemplar a natureza.
Ver botos, ir na praia da Ponta Negra ou no Encontro das Águas ou nas cachoeiras de Presidente Figueiredo.
Acredito que a Natureza tem o poder de te revigora, de mudar suas energias, de levar através da correnteza as coisas velhas e renovar as coisas novas.
Muda o espírito, muda a sensação, muda a não vontade de fazer nada, o desânimo some.
Ando um pouco deprimida, mas sei os pontos de energia positiva que me revigoram.
Ando pensando no passado, estagnada com tantos acontecimentos e preocupada com o futuro.
Ando descrente de alguns seres humanos, mas ao mesmo tempo sou fascinada por mentes brilhantes, pessoas altruístas, caridosas e amáveis.
Ainda bem que não ando vendo só o lado ruim do mundo, consigo enxergar o lado bom, o lado perfeito, o lado criativo de uma amizade, um amor, um beijo, um abraço, um cheiro.
Queria uma vida um pouquinho mais agitada, uma vida sem tanta mesmice e percebo que isso só depende de mim e não é questão de dinheiro é questão de vontade de fazer diferente, vontade de ser feliz.
Busco prazer nas companhias, busco prazer nos amigos, busco prazer ao meu redor.
Busco acima de tudo prazer em Deus, o criador que me ama imensamente mesmo que muitas vezes não possa sentir sua presença.
Tem tanta coisa boa nesse mundão de Deus e eu parada olhando o ruim das pessoas, julgando, percebendo seus defeitos, sim estou vendo o que está cheio meu coração.
Estou olhando onde o meu foco de luz aponta.
Decidi mudar esse foco, decidi ver o lado bom, amável e honesto das pessoas.
Decidi pelo Bem.
Decidi pela Paz.
Decidi pela Felicidade.
A escolha é sempre minha.

O coração era um redemoinho de sentimentos
Aprisionado em amarguras, cheio de dúvidas, incertezas, medos, ciúmes, inseguranças.
Como casal causávamos bastante sofrimento um ao outro, a solução certa seria a separação.
Eu estava me sentindo fraca, uma dieta mal feita, pobre em gordura, eu era uma pessoa ponderada, tensa, desequilibrada, eu vivia atraída por pessoas que me faziam sofrer.
Eu não me encantava por caras direitos, fazia tempo que eu não dormia sem sobressaltos, eu ainda fico feliz com o sucesso alheio, ainda estou disposta a ajudar e fazer o que estiver ao meu alcance, mas preciso muito equilibrar me.
Sou uma pessoa independente e me orgulho disso, porém pouco paciente, intolerante diante de certas contrariedades, às vezes, a vida é simplesmente injusta, eu não estou livre de errar, aceito e entendo meus erros.
Quando falo quase não deixo margens para perguntas ou questionamentos, existe muita gente boa neste mundo! Isso me comove, me alimenta, me inspira, estou tentando arrumar cada coisa no devido lugar, estou tentando ver com os olhos do outro, estou tentando ser pobre de espírito e desprovida de vaidade.
Desejo ser admirada e entendida, não sou de fazer nada de qualquer jeito, eu tenho uma sensação enorme de pra sempre, é possível sim ser feliz ao lado de alguém que possivelmente desperta nosso lado mais pintoso.
Sinto me maltratada com injúrias e bordoada, ninguém está muito preocupado com meus sonhos e projetos, ninguém liga muito para a traição emocional em que me encontro.
Não estou me diminuindo ou me culpando, não estou erguendo a sobrancelha ou correndo contra o tempo, eu só estou tentando dizer que você está me perdendo.
Meu sentimento está quase morto, rico em decisões de ir sem olhar para trás, estou quase degolando o rei.
Sei que você merece ser amado.
Não fique zangado, culpa também é minha.
A culpa é minha quando deixei os sentimentos acumularem, a culpa é minha quando não exclui da minha vida os meus desafetos que viviam correndo ao meu encontro, a culpa é minha quando acho que qualquer separação é superável.
Resolvi aderir a alimentação vegetariana, dizem que reduz o nível de estresse, ansiedade e depressão, talvez deixe o coração menos enganoso, talvez faça um milagre em mim, talvez eu pare de fugir da verdade ou eu possa permanecer inerte sem me afetar, talvez eu mude com a ocasião.
Enfim, a aliança do compromisso firmado não está mais brilhante.
Vivíamos como gato e rato, estávamos sozinhos, protetores e oxidantes, aumentamos as brigas por coisas que não são importantes e minimizamos aquilo que é realmente significativo.
Atualmente, não me importo onde tudo isso vai levar.

Primeiro eu analisaria com frieza o que aconteceu.
Sem justificativas que todo homem é assim, que a carne é fraca e essas baboseiras que você iguala todos os homens com os piores, como se eles não fossem seres pensantes e conscientes.
Depois eu perdoaria para ter paz no coração e me livrar de pensamentos ressentidos e mesquinhos, mas, no entanto, não a ponto de voltar com a pessoa e passar uma borracha.
Colocaria na minha cabeça que a "sem vergonha" não me devia respeito e consideração e sim meu parceiro, namorado, marido ou companheiro.
Há casos pontuais de homens que se arrependem, mas há muitos casos de homens que traem uma, traem mil.
Já vi homens falando de ninfetas perto das esposas e as esposas rindo como se ser fiel fosse exceção e não regra.
Eu particularmente discordo de tudo isso.
Conheço um monte de homens fieis, uma monte de pessoas que respeitam seus amores, suas opiniões, é pra isso que casamos, para amar e ser amada, respeitar e ser respeitada.
Eu acho que a traição masculina em alta tem muito a ver com a impunidade.
Eu traio, sigo meus instintos e depois choro e fica tudo certo.
Existem mulheres que tem homens fieis, maduros, legais, honestos, íntegros, trabalhadores, bonitos, amáveis e existem mulheres que tem qualquer “zé esperma”.
O que você merece
O que você quer pra você
Porque umas têm BONS HOMENS outras não
Escolhas e Atitudes! Esse é o caminho.
Fico impressionada como algumas pessoas em nome do amor romântico aceitam migalhas, não estou falando da traição estou falando da falta de lealdade.

Páscoa! Ressurreição de Jesus
Jesus passou pelo nervosismo da morte e pelas exigências de quem não acreditava nele como Deus e Salvador, carregou os nossos pecados naquela cruz, sentiu se aliviado em fazer a vontade do Pai, mesmo que tenha se sentido também abandonado.
Estimulou o Amor por onde passou, falou a verdade, foi a Verdade, desejou felicidades aos outros como se deseja a si mesmo, tornou se humano e retraído na cruz.
Sentiu que o mundo não estava nem aí para ele, mas assumiu o autocontrole e a segurança necessária de quem entendeu direito os desígnios de Deus.
Quando eu tive consciência dessa história, senti uma grande gratidão, um amor imenso, nada era um conto, uma brincadeira, uma novela de fatos não fictícios.
Tudo era comigo, tudo era por amor a mim, a mim que sou mole e distraída, a mim que ás vezes não acredito no Impossível, nas voltas que a vida dá, nas mudanças, no dar a vida por quem se ama.
Tento calcular o que Jesus ganhou e perdeu nessa crucificação e posterior ressurreição, ganhou credibilidade, ganhou paz, salvou o mundo, nos fez refletir como julgamos, como fazemos muitas coisas das quais nos arrependeremos, negamos o direito do outro de ser quem ele é.
Jesus não teve coragem de negar o pedido doce e sincero de Deus que é pai, Jesus despertou a atenção do mundo para o Amor, ensinou a contornar as dificuldades, ajudou a entender a cruz, encontrou a morte e transformou em vida.
Não consigo calcular algo negativo nessa jornada.
Se eu estivesse viva naquele tempo dificilmente acreditaria Nele, teria atitudes covardes, egoístas, orgulhosas, alimentaria o ódio e o rancor por alguém que não fez outra coisa a não ser me amar e gritaria: Crucifica o! Crucifica o! sem me importar com os seus sentimentos.
O túmulo de Jesus foi o amor, o trabalho de Jesus era o amor, o maior achado da vida de qualquer ser humano religioso ou não, o amor transforma o mundo, o melhor e maior legado deixado para a humanidade.
Que loucura ter a oportunidade em refletir sobre coisa séria e uma surpresa confiar que a vida foi um presente de Amor, uma atenção à caridade e humildade, a todo o tempo do mundo para fazer o bem.
Jesus não está morto, Jesus é nosso ouro em pó, teve uma vida digna com garra e persistência, uma felicidade plena em quem o tem no coração, seu caminho nem sempre é tão bom, mas é o melhor, nem sempre é sem lágrimas ou cheio de humor, imagina a repercussão de quem prega a cruz para que possamos segui lo.
Jesus puxou um fio de lã e deixou a vida seguir, insistiu em mudar o mundo, deu alívio aos doentes e cansados, admitiu ser filho de Deus, transformou leprosos em homens absolutamente saudáveis, criou sua própria felicidade = fazer o bem.
Realizou sonhos, assumiu responsabilidades por tudo de bom e ruim que acontece, sensibilizou corações, ajudou muitos a entender os pequenos gestos, me fez entender que uns dias em cima outros embaixo é perfeitamente normal, que ser emotiva nem sempre é defeito, aliás, que bom que existe emoção dentro de mim.
Minha atitude com os outros deve ser sempre pura e sincera, o ideal é esquecer as bobagens de querer estar sempre certa e defender seus pontos de vista sem bondade, amor ou respeito.
Instintos do meu coração acabou me tornando inseparável de meus ideais, do meu desejo desenfreado por um mundo melhor, por possuir o mínimo de bens materiais possíveis, valorizando o que eu já tenho.
Essa é minha Páscoa e a sua