Foi um príncipe do jornalismo.Era uma das pessoas que mais admirava em Portugal e sinto a falta do seu pensamento, da sua escrita e luminosidade.Lá, onde ele esteja, tenho a presunção de achar que ia gostar de saber que eu ganhei este prémio com o seu nome.
"E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente.Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros.Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram.Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."
“Nunca foi tão importante haver boa literatura infantil, porque as crianças são atraídas por milhares de coisas mais fáceis, instantâneas e baratas que o livro.Com boa literatura infantil, defende se o livro.”
"Uma sociedade inteira vive mergulhada num mundo de facilidades e aparências, afogada em sms, mails, blogues e redes sociais, onde procura criar uma estranha forma de vida e de relacionamento humano, que garante o contacto e o sucesso imediato e dispensa o incómodo que é enfrentar a vida real, sem ser a coberto do anonimato ou do disfarce hipócrita, e sem ter de assumir as consequências dos seus actos nem o vazio de passar por aqui sem ter feito nada de útil para os outros."
Hoje existem tantas engenharias, que um dia poderá haver também a engenharia de torneiras.
E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente.Apenas nos iludimos,julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros.Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram.
Faço o que gosto, rigorosamente o que gosto, quando gosto, como gosto, no meu espaço e ainda me pagam bem.Não tenho ninguém em quem mandar, ninguém manda em mim.Agora parece fácil, mas na altura em que escolhi ficar em casa, sem nada de certo, arriquei.