Eu não sei o que o amanhã trará.
É a última frase escrita no idioma no qual foi educado, o inglês: I know not what tomorrow will bring (Eu não sei o que o amanhã trará).
Cartas de amor são escritas não para dar notícias, não para contar nada, mas para que mãos separadas se toquem ao tocarem a mesma folha de papel.
Um romance é como a maionese, uma emulsão de elementos bem enlaçados.
A chave não é o argumento nem uma grande escrita, mas essa emulsão final sem a qual o romance fracassa.
Escrever é uma maneira de pensar que não se consegue pelo pensamento apenas.
Todos os constrangimentos sintácticos e gramaticais da escrita, em vez de nos reprimirem, levam nos a encontrar frases que não existiam antes de serem escritas, que não podiam existir de outra forma.
Dentro ou fora de mim, todos os dias acontece algo que me surpreende, algo que me comove, desde a possibilidade do impossível a todos os sonhos e ilusões.
É essa a matéria da minha escrita, por isso escrevo e por isso me sinto tão bem a escrever aquilo que sinto.