Frases.Tube

Tiago Szymel

Amores são vinhos Rascunho 1
Amores são vinhos, algumas doses embriagam, nem por isso devemos deixar de experimenta las.
Hoje é um daqueles dias em que preciso escrever para não morrer sufocado.
Enquanto digito as primeiras palavras, no fone a música que ecoa ''Outra Noite Que Se Vai, cantor Armandinho ''.
A vida é tão cômica ás vezes, até mesmo nas tragédias emocionais ainda existem pequenas faíscas de diversão.
É impressionante a quantidade de ''ERROS'' que as pessoas cometem, quando cito PESSOAS, me refiro á todos, incluindo eu.
A diferença é que em alguns momentos erramos mais, em outros, menos.
Nas relações, alguns erros podem ser fatais, tão fatais como uma bala perdida que derruba instantaneamente algum inocente.
Não importa se esse inocente já errou antes, se errou mil vezes, naquele momento era apenas uma pessoa sem culpa suficiente para receber uma bala.
Essa relação de semelhança entre coisas ou fatos distintos mais conhecida como analogia, pode explicar facilmente a porcaria da flecha, de um tal '' cupido '', todo mundo já foi, está sendo ou será flechado um dia..
Não adianta dizer que não! Faz parte da natureza humana.
Acontecem poucas vezes na vida, as vezes com tanta profundidade que é inevitável o corte na tentativa de retirar a ponta de aço do meio do peito.
Talvez você leia e pense, nunca aconteceu comigo! Ok, cedo ou tarde acontecerá.
Não leve para o lado ruim, ser atingido por sentimentos internos que bagunçam toda tua mansidão interna, te ensurdecem e te fazem perceber o quanto a vida e todas suas tonalidades podem ser mais sensíveis, ou o quanto de mistérios possuem as entrelinhas, o que a boca não diz, o que os olhos percebem e por aí vai, é algo que te faz amadurecer.
Você só tem que ter consciência de que certos sentimentos roubam tua coerência, teu pé no chão, tua racionalidade plena, ao saber que é assim o funcionamento das coisas, você tem a opção de viver essa loucura ou não.
Poderia falar disso por horas, por dias, talvez meses, mas para não ficar chato e tomar muito seu tempo nem o meu, vou retirar da maior profundidade do meu ser o meu conselho para você.
Vá em frente, seja idiota pelo menos uma, duas ou três vezes na vida, sinta adrenalina ao se olhar no espelho e se sentir a pessoa mais feliz do mundo, durma abraçado, faça amor com desejos que vão além da pele, além do desejo, além dessa vida, mergulhe, agrade, se envolva mesmo, mas só se for de verdade, deixe ser abraçado por sensações estranhas, sinta saudade, sorria muito, chore pra caralho, mas só se for junto, pense nele(a), pense em você, pense em vocês dois, faça planos, realize, se realize, realize o outro, seja o seu melhor sem culpas, não se julgue por ser uma pessoa maravilhosa para alguém '' mesmo que essa pessoa em alguns momentos não reconheça '', faça por você, faça por ela, faça pela simples vontade de fazer, acorde cedo em um dia de descanso só para fazer alguma coisa para aquela pessoa, desmarque um compromisso importante, deixe comprar algo pra você e compre pra ele(a), não sempre, não todo dia, mas de vez enquanto, encoste a cabeça dele(a) no teu peito e faça dali melhor morada, dê conforto, ofereça abrigo, no dia frio, no dia chuvoso, na noite escura, ou em qualquer momento que ele(a) precise, mesmo que não saiba, esteja lá, esteja ali, viva tudo que tiver que viver, com toda intensidade que puder colocar, com todo afeto que for capaz de sentir e externar, faça uma, duas, faça 10 mil declarações, prove de todas as maneiras o quanto você se importa, o quanto você quer bem, o quanto você consegue ficar mais forte com esse sentimento que causa incômodo, indisposição, desconforto mas trás uma porcaria de sensação deliciosamente única.
Esse é meu conselho, para viver de verdade, você tem que correr riscos, ''bung jump'' não é para qualquer um, mas imagino que a adrenalina de pular em queda livre de cabeça para baixo, deva ser algo como viver o que (apenas os corajosos) conseguem viver em uma relação afetiva.
Sim, a corda pode quebrar São riscos!
Assim como os erros que eu, você, ele ou ela podem cometer e felizmente ou infelizmente '' sempre cometem'', e toda corda que unia e sustentava, ou dava sentido a tudo vivido, se quebra.
Amores são vinhos, algumas doses embriagam, nem por isso devemos deixar de experimenta los.
Por:
Tiago Szymel
Ano: 2016

Sei que existem muitas áreas na vida de um indivíduo, mas de alguma maneira a área afetiva tem um peso maior sobre as outras.
Eventualmente gastamos mais energia com aquilo que pesa mais.
Somos seres estranhos às vezes, já parou pra pensar que conhecemos muitas pessoas ao longo da vida, mas metade de meia dúzia apenas é capaz de fazer de alguma maneira “cósmica” inexplicável cientificamente, é capaz de chamar atenção dos nossos olhos
Mas não é aquela atenção superficial de um rosto bonito ou um ser humano elegante, é a atenção que anula todo resto, é uma atenção que torna a presença importante, é uma espécie de atenção que se chama a atenção de uma forma rara, única, até mesmo os desejos se afloram umas 100 vezes, desejos afetivos, sexuais, emocionais, sentimentais.
Ahh o amor , é desse bicho escroto e lindo que estou falando.
Quem não sentiu ainda que por alguns momentos, ainda não viveu o sabor do desabrochar de uma flor.
O sabor da manhã de manhãzinha abrindo a janela e olhando pro jardim, o sabor de caminhar de mãos dadas sem perceber que ali é um dos momentos mais lindos e importantes da vida, pois tem também um sabor de que sempre foi assim, são tantos sabores.
O sabor da paz, o sabor da amizade profunda, o sabor da parceria, o sabor de ter tanto brilho ✨ ali que se faz desnecessário a busca de brilho externo em momentos rasos.
É, a vida é uma grande jornada de sabores, sabores provados em lugares, momentos e pessoas raras com conexões profundas.
Todo resto é mero passatempo na jornada afetiva.
Tiago Szymel
10/10/2018 10:10 HS

Fiquei gigante para tornar pequeno aquilo que era grande.
Reprogramei todas as fórmulas aprendidas para tornar insignificante a equação do amor.
Cheguei até a desconstruir e retirar todo peso da palavra amor.
Duvidei de tudo.
Questionei tudo.
Pausei a vida enquanto buscava abrigo no escuro.
Nadei no vazio.
Mergulhei na desconstrução de tudo que fui e tudo que poderia vir a ser.
Silenciei.
Terminei com as palavras.
Tornei irrelevante as viagens do pensamento.
Aprendi a arrancar as dores com a mãos, como quem arranca um capim duro da terra seca.
Nesse arrancar, trouxe o barro.
Trouxe a terra.
Muito barro e muita terra.
A terra e o barro eram na verdade minha carne viva sangrando em minhas mãos.
Arranquei minha carne e meu sangue como quem amputa um membro do corpo para se salvar.
Rastejei na lama, sem membros, sem forças e cheio de fracassos.
Respirei e em um gesto quase que súbito, fui deixando de vegetar e voltando a sentir o calor do sol na pele.
O ânimo voltou.
Quem eu era voltou, diferente mas voltou.
Caminhei.
Os pés doeram, como quem tem vidros embaixo da pele cortando enquanto tenta caminhar.
Não conseguir correr como o maratonista que fui um dia.
Mas pelo menos caminhei como um recém acidentado tentando ficar em pé na fisioterapia após um acidente.
Perdi toda vergonha na cara.
Perdi todo orgulho.
Me perdi no caminho.
Morri e vivi ao mesmo tempo como um morto vivo preso a vida por um fio, por uma linha.
Me despedacei em lágrimas.
Me esquartejei em dor.
Mas sobrevivi.
Continuei.
Toquei.
Minha força voltou.
Meus sonhos voltaram.
Meu eu melhorado ressurgiu.
Minhas inquietudes emocionais se estabilizaram.
Depois de tudo isso eu só descobri uma coisa: olhe pata o horizonte, acredite nas histórias contadas estrategicamente pela psicologia positiva para auto cura.
Reze, tome água, café ou chá.
Se quiser até se dope.
Tudo em alguma medida funcionará.
Mas não pare.
Se você verdadeiramente parar e olhar de frente, olhar nos olhos do vulcão , ele irá cuspir larvas como quem vomita todo mau está entalado na garganta de uma única vez.
Vai queimar tudo.
Vai arrebentar tudo.
Vai derreter toda história, texto ou contexto de insignificância.
O verdadeiro e único amor, é tudo.
O verdadeiro e único amor que uma pessoa sente uma só vez na vida é qualquer coisa, exceto insignificante.
16:46 19 de maio 2019