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TEXTO::
Ao amor da minha vida
De verdade, meu bem, eu não acredito que você exista.
Mas cheguei à conclusão de que, se não for por amor, que seja por você.
Que eu te encontre num dia ensolarado, nublado, chuvoso, com névoa e te diga alguma coisa.
Que eu te reconheça no momento exato em que puser meus olhos em você.
E que você saiba que houve um encontro ali.
Que você esteja vestida de vermelho, amarelo, azul, verde, preto e branco.
Que você me ache engraçadinho, pelo menos.
Quem sabe tímido, quem sabe babaca demais, quem sabe charmoso, quem sabe eu nem te chame a atenção.
Mas que você me veja com bons olhos e eles encontrem os meus.
Que eu acerte a cor dos seus olhos numa brincadeira qualquer.
E que aí você perceba o quanto eu te enxergo em tão pouco tempo.
Que você seja amiga de algum amigo, ou a gerente do banco, ou a colega de faculdade, ou a menina bonita da balada, ou filha da amiga da minha mãe.
Que você se encante comigo de alguma maneira.
Que você se permita me conhecer melhor e saber que eu sou legal, ou que sou interessante, ou que não tenho nada a acrescentar a você, ou que eu sou um completo egoísta, ou que eu tenho um blog bacana que fala dessas coisas bonitas que as pessoas acreditam.
Mas que você não seja um ponto final.
Que seja as aspas, as reticências, o parágrafo, o travessão.
Que você seja.
Que você saiba como eu sou complicado, ou que eu sou desajeitado, ou que eu sei dançar muito bem, ou que eu piso no seu pé porque não sei andar em linha reta, ou que eu detesto o cheiro de queijo ralado.
Mas que você decida ficar e me conhecer mais, seja por curiosidade ou porque acha que pode se encontrar no meio da minha bagunça.
Que a gente se conheça aos poucos, aos muitos, aos tantos, aos beijos, aos toques, aos olhares, aos filmes de fim de tarde, aos cheiros de perfume novo, aos dias de dormir de conchinha, aos minutos de ligações intermináveis.
Que você possa contar comigo, possa dormir comigo, possa brigar comigo.
Que você não se arrependa naqueles momentos em que a gente questiona o amor, que você tenha orgulho de me mostrar pras suas amigas e que elas tenham inveja de você.
Que eu possa te trazer café na cama, te dar um beijo de surpresa, te ver sem maquiagem, te morder até você ficar sem graça.
Que eu não seja odiado pelos seus pais, que eles não me chamem de filho, que seu irmão torça pro mesmo time que eu.
Que você me queira como pai dos seus filhos, que você se orgulhe de mim, que você esteja linda quando entrar na igreja.
Que eu possa te fazer sonhar.
Que eu possa realizar os teus maiores sonhos e te consolar caso alguma coisa dê errado no meio do caminho.
Que eu não saia nunca do seu lado, nem quando você pedir.
Que os seus dias de TPM sejam lembrados com risadas e justifiquem aqueles quilos a mais que você ganhar com o brigadeiro.
Que você chore bastante.
Chore de rir, chore de saudades, chore de alegria.
Que eu possa garantir que você não vai se machucar.
Que o nosso filho tenha os seus olhos, a sua boca, o seu nariz.
Que ele me lembre todos os dias de você.
Que a gente caia um pouco na rotina e não mude por isso.
Que a gente saia da rotina e se encante com algumas aventuras de vez em quando.
Que a gente saiba reconhecer o valor da companhia do outro.
Que eu te ame como nunca amei ninguém e que você me modifique da maneira que o seu amor quiser.
Mais importante que isso tudo: que você exista.
E que não demore tanto pra chegar na minha vida.

Uma Mulher de Valor
Este texto é uma homenagem à Professora Maria Ângela Pimentel Mangeon Elias, uma mulher especial, que encanta a todos com sua graça, sua vitalidade, sua força de vontade e sua determinação em construir um mundo melhor, e, principalmente, em nos mostrar, a cada dia, e em todos os dias de sua existência, que isso é possível.
Parabéns à nossa querida Professora neste dia em que completa mais um ano de encantadora existência.
Uma mulher de valor
Não é aquela que só nasceu para ser mãe
Ou irmã, ou companheira, ou amante, ou educadora
Uma mulher de valor tem tudo isso em sua bagagem
E mais outro tanto, guardado em seu coração
Em um coração que, normalmente, não pulsa
Deixa, com serenidade, o sangue fluir
Indo e voltando, como um rio
(Grande ou pequeno, afinal, todos os rios são iguais)
Como um rio que vai e volta
Vai e volta Sempre volta, na sua forma de voltar
E sempre tem serenidade em suas águas
Embora, por vezes, suas aguas pareçam revoltas
Uma mulher de valor é assim, uma mistura perfeita
Um amálgama entre o humano e o divino
Entre o santo e o não santo, entre o espírito e a matéria
Uma mulher de valor é atraente, naturalmente
Não precisa de subterfúgios, não precisa de salamaleques
Naturalmente se apresenta, e naturalmente encanta
Vive naturalmente, compreendendo que a vida é uma passagem
Só uma passagem, uma ponte, entre o hoje e o amanhã
Não vive o passado, não olha para trás, não se distrai
Segue em frente, sempre em frente, nada a detêm, nada!
E leva consigo todos que querem atravessar a ponte
Todos que querem conhecer o futuro
Todos que querem estar ao seu lado neste futuro
Uma mulher de valor
Encanta se com cada novo dia, com o nascer da aurora
Louva a cada novo dia, encanta se com a vida, com as flores
E com os inúmeros jardins da vida, aqui e acolá
Encanta se tanto que chega a fazer parte deles
Tornando se uma flor, tornando se uma flor mulher
De um valor inestimável, de um encanto contagiante
De suave perfume Tornando se mulher!
Meiga, angelical, doce, próxima, parte de cada um de nós
E nós todos a amamos, como amamos tudo que é belo, divino
Nós a amamos, muito e muito!
Afinal, o valor está em toda mulher, não é mesmo
Em cada uma com suas particularidades
E nesta, em especial Ela é especial!

Pálpebras de Neblina
Fim de tarde.
Dia banal, terça, quarta feira.
Eu estava me sentindo muito triste.
Você pode dizer que isso tem sido freqüente demais, ou até um pouco (ou muito) chato.
Mas, que se há de fazer, se eu estava mesmo muito triste Tristeza garoa, fininha, cortante, persistente, com alguns relâmpagos de catástrofe futura.
Projeções: e amanhã, e depois e trabalho, amor, moradia o que vai acontecer Típico pensamento nada a ver: sossega, o que vai acontecer acontecerá.
Relaxa, baby, e flui: barquinho na correnteza, Deus dará.
Essas coisas meio piegas, meio burras, eu vinha pensando naquele dia.
Resolvi andar.
Andar e olhar.
Sem pensar, só olhar: caras, fachadas, vitrinas, automóveis, nuvens, anjos bandidos, fadas piradas, descargas de monóxido de carbono.
Da Praça Roosevelt, fui subindo pela Augusta, enquanto lembrava uns versos de Cecília Meireles, dos 'Cânticos': "Não digas 'Eu sofro'.
Que é que dentro de ti és tu / Que foi que te ensinaram / que era sofrer " Mas não conseguia parar.
Surdo a qualquer zen budismo, o coração doía sintonizado com o espinho.
Melodrama: nem amor, nem trabalho, nem família, quem sabe nem moradia coração achando feio o não ter.
Abandono de fera ferida, bolero radical.
Última das criaturas, surto de lucidez impiedosa da Big Loira de Dorothy Parker.
Disfarçado, comecei a chorar.
Troquei os óculos de lentes claras pelos negros ray ban filme.
Resplandecente de infelicidade, eu subia a Rua Augusta no fim de tarde do dia tão idiota que parecia não acabar nunca.
Ah! como eu precisava tanto que alguém que me salvasse do pecado de querer abrir o gás.
Foi então que a vi.
Estava encostada na porta de um bar.
Um bar brega aqueles da Augusta cidade, não Augusta jardins.
Uma prostituta, isso era o mais visível nela.
Cabelo malpintado, cara muito maquiada, minissaia, decote fundo.
Explícita, nada sutil, puro lugar comum patético.
Em pé, de costas para o bar, encostada na porta, ela olhava a rua.
Na mão direita tinha um cigarro, na esquerda um copo de cerveja.
E chorava, ela chorava.
Sem escândalo, sem gemidos nem soluços, a prostituta na frente do bar chorava devagar, de verdade.
A tinta da cara escorria com as lágrimas.
Meio palhaça, chorava olhando a rua.
Vez em quando, dava uma tragada no cigarro, um gole na cerveja.
E continuava a chorar exposta, imoral, escandalosa sem se importar que a vissem sofrendo.
Eu vi.
Ela não me viu.
Não via ninguém, acho.
Tão voltada para a própria dor que estava, também, meio cega.
Via pra dentro: charco, arame farpado, grades.
Ninguém parou.
Eu, também, não.
Não era um espetáculo imperdível, não era uma dor reluzente de néon, não estava enquadrada ou decupada.
Era uma dor sujinha como lençol usado por um mês, sem lavar, pobrinha como buraco na sola do sapato.
Furo na meia, dente cariado.
Dor sem glamour, de gente habitando aquela camada casca grossa da vida.
Sem o recurso dessas benditas levezas de cada dia uma dúzia de rosas, uma música de Caetano, uma caixa de figos.
Comecei a emergir.
Comparada à dor dela, que ridícula a minha, dor de brasileiro médio privilegiado.
Fui caminhando mais leve.
Mas só quando cheguei à Paulista compreendi um pouco mais.
Aquela prostituta chorando, além de eu mesmo, era também o Brasil.
Brasil 87: explorado, humilhado, pobre, escroto, vulgar, maltratado, abandonado, sem um tostão, cheio de dívidas, solidão, doença e medo.
Cerveja e cigarro na porta do boteco vagabundo: Carnaval, futebol.
E lágrimas.
Quem consola aquela prostituta Quem me consola Quem consola você, que me lê agora e talvez sinta coisas semelhantes Quem consola este país tristíssimo
Vim pra casa humilde.
Depois, um amigo me chamou para ajudá lo a cuidar da dor dele.
Guardei a minha no bolso.
E fui.
Não por nobreza: cuidar dele faria com que eu me esquecesse de mim.
E fez.
Quando gemeu "dói tanto", contei da moça vadia chorando, bebendo e fumando (como num bolero).
E quando ele perguntou "por quê ", compreendi ainda mais.
Falei: "Porque é daí que nascem as canções".
E senti um amor imenso.
Por tudo, sem pedir nada de volta.
Não ter pode ser bonito, descobri.
Mas pergunto inseguro, assustado: a que será que se destina

A Alegria na Tristeza
O título desse texto na verdade não é meu, e sim de um poema do uruguaio Mario Benedetti.
No original, chama se "Alegría de la tristeza" e está no livro "La vida ese paréntesis" que, até onde sei, permanece inédito no Brasil.
O poema diz que a gente pode entristecer se por vários motivos ou por nenhum motivo aparente, a tristeza pode ser por nós mesmos ou pelas dores do mundo, pode advir de uma palavra ou de um gesto, mas que ela sempre aparece e devemos nos aprontar para recebê la, porque existe uma alegria inesperada na tristeza, que vem do fato de ainda conseguirmos senti la.
Pode parecer confuso mas é um alento.
Olhe para o lado: estamos vivendo numa era em que pessoas matam em briga de trânsito, matam por um boné, matam para se divertir.
Além disso, as pessoas estão sem dinheiro.
Quem tem emprego, segura.
Quem não tem, procura.
Os que possuem um amor desconfiam até da própria sombra, já que há muita oferta de sexo no mercado.
E a gente corre pra caramba, é escravo do relógio, não consegue mais ficar deitado numa rede, lendo um livro, ouvindo música.
Há tanta coisa pra fazer que resta pouco tempo pra sentir.
Por isso, qualquer sentimento é bem vindo, mesmo que não seja uma euforia, um gozo, um entusiasmo, mesmo que seja uma melancolia.
Sentir é um verbo que se conjuga para dentro, ao contrário do fazer, que é conjugado pra fora.
Sentir alimenta, sentir ensina, sentir aquieta.
Fazer é muito barulhento.
Sentir é um retiro, fazer é uma festa.
O sentir não pode ser escutado, apenas auscultado.
Sentir e fazer, ambos são necessários, mas só o fazer rende grana, contatos, diplomas, convites, aquisições.
Até parece que sentir não serve para subir na vida.
Uma pessoa triste é evitada.
Não cabe no mundo da propaganda dos cremes dentais, dos pagodes, dos carnavais.
Tristeza parece praga, lepra, doença contagiosa, um estacionamento proibido.
Ok, tristeza não faz realmente bem pra saúde, mas a introspecção é um recuo providencial, pois é quando silenciamos que melhor conversamos com nossos botões.
E dessa conversa sai luz, lições, sinais, e a tristeza acaba saindo também, dando espaço para uma alegria nova e revitalizada.
Triste é não sentir nada.

Eu poderia escrever um texto gritando o quanto estou feliz.
Mas de que valeria, se não é verdade Ao invés de escolher seguir conselhos de amigos, desde pequena eu optei por ser eu mesma.
E vou seguir com isso até o fim.
Mesmo que doa, mesmo que pareça errado Sou eu e as forças da natureza agora.
Não quero pessoas.
Pessoas borram a maquiagem, pessoas embrulham o estômago, pessoas estão sempre indo e vindo, e nunca permanecendo.
Eu quero fadas! Eu quero voar.
Quero ter um animal falante, um super herói forte e por fim um "felizes para sempre".
E é difícil pra mim ser assim, meu doce amigo.
É suado.
Porque quando você consegue enxergar maldade na maioria esmagadora das pessoas, você se trava, e passa muito tempo sozinha.
O que me corrói, é essa minha vontade de querer mudar o mundo, de ensinar as pessoas a amarem uns aos outros.
Tenho que aprender, ou melhor, aceitar, que existem brinquedos que vieram com defeito em sua fabricação e não há esforço nenhum que faça com que eles sejam consertados.
Mas por outro lado, eu sinto uma voz dentro de mim, dizendo que é só acreditar, que o mundo irá conspirar a meu favor, e que tudo dará certo.
Porque eu não quero escritórios, carros importados, nem um papel com um desconhecido que dizem que traz felicidade.
Eu quero deitar na grama, na areia, na beira do asfalto, e ouvir o canto dos pássaros.
Quero abraçar forte um cachorro de rua, quero balançar nas árvores, e eu quero, infinitamente, que tudo isso seja doce, seja inocente, seja especial.
Seria tão bom tão bonito, se as crianças de hoje em dia, ainda acreditassem em papai noel, ao invés de aprenderem na escola as impurezas da vida.
Eu, com 20 anos, acredito em magia.
E cá entre nós, não me importo, nem por um segundo, se isso parece ridículo pra você.
Porque sua falta de fé, também é ridícula pra mim.

Queria desejar a todos um feliz natal, talvez o ultimo texto desse ano
Vejo que não tem mais festas como antes, mais espero que a nossa geração crie festas como nos anos 90 há 2000 ( Minha época )
Mais um ano chegando ao fim, muitas coisas boas e ruins aconteceram, mais também, muito aprendizado
Não podemos ver as coisas ruins, como coisas ruins, e sim como lições, que serão lembradas sempre
Sabe, vejo pessoas falando cada bobagem, um relacionamento acaba, não tem que deixar o outro no chão, por mais chato que seja o motivo, você precisa entender o outro lado, traição é o único motivo que não vejo conversa, e nem perdão, mais as vezes é preciso, mais pra mim não
Nesse ano, amadureci muito em pouco tempo, aprendi a não confiar em pessoas que acreditava, entendi o motivo de muitas coisas, principalmente o significado do TEMPO, pois o tempo releva as coisas dentro de nós, o que fica foi real, o que vai foi momentâneo
Uma hora, você deixa a pessoa lá em baixo, mais se você fez errado isso volta, sempre
Então, aproveite este novo ano, ame quem te ama, ignore quem é falso com você, aprenda a ouvir quem te passa lição de vida, quem tem mais experiência, ouça, pois sem ouvidos você não vive,
Termino esse ano, vendo AMIGOS de verdade, felizes, Não quero saber por quanto tempo, mais em saber que estão bem, já me deixa melhor, Infelizmente, vejo pessoas que ainda amo, iludidas, e com muitas desilusões, é mais o que fazer O melhor é viver a minha vida, e deixa o Tempo resolver tudo
Obvio, sem correr atrás não tem motivo pra conquista, pois nunca ira alcançar.
Não corra atrás do seu passado, mais veja que ele vira o seu presente,
O seu futuro
O amor é como um canal de televisão, tem sempre o seu favorito, mais uma hora você muda o canal, mas você sempre volta.
Talvez não seja como antes, mais será sempre “ O seu canal “
O amor nunca morre, ele finge esta dormindo, mais uma hora ele acorda, e quando acordar não adianta segurar, seria um erro
Por isso, faça de tudo para que esse canal, não se torne chato, de tempo, mais não tempo de mais para se tornar esquecido,
A vida é bela, mais acaba, não é eterna, cometa erros, faça loucuras, mais se tiver alguém, viva por ela, por ele!
Desabafe enquanto pode, converse até tarde, viva amando, não chore por bobagem, aprenda ouvir um não, entenda um perdão, ouça uma declaração, mais com atenção, e por tudo, saiba pedir
Desculpas Desculpas por te magoar, Desculpas por tudo que errei, Eu a amo como nunca amei
Não é como antes, mais tudo volta, mesmo tanto tempo, talvez haja tempo, mais não depende mais de mim
Saiba ouvir Saiba Ouvir
Não sei mais o motivo de chorar, não consigo mais fazer uma lagrima derramar no meu rosto, não sei, é estranho isso, mais não me sinto mal
Aprendi, coisas que iria aprender muito mais velho, entendi coisas que pessoas mais velhas não entendiam, amei como jamais alguém, chorei como nunca, mais amadureci, como um homem.
Não tente me comprar com o que você tem, não sou uma vitrine de uma loja, que você pode tocar e comprar, não Sou mais do que você imagina Mais cuidado, todos nós temos um lado mal dentro de nós, mesmo parecendo calmos, saiba tocar o nosso sentimento corretamente, sem segundas intenções, sem usar
Mais por fim Desejo a todos boas festas!
Amo, quem me ama Gosto de quem GOSTA de mim.
E estou ao lado, de quem confio realmente

ENTRE PAREDES DE HOSPITAIS
Paredes de hospitais já ouviram preces mais honestas do que igrejas, já viram despedidas e beijos mais sinceros que em aeroportos.
É no hospital que você vê um homofóbico sendo salvo por um médico homossexual, Uma médica patricinha salvando a vida de um mendigo, Na UTI você vê um judeu cuidando de um racista, Um paciente policial, e outro, presidiário.
Na mesma enfermaria ambos recebem os mesmos cuidados.
Um paciente rico na fila de transplantes hepático pronto pra receber um órgão de um doador pobre.
São nessas horas que o hospital toca na ferida das pessoas, que universos se cruzam com um propósito e nessa comunhão de destinos nos damos conta de que sozinhos não somos ninguém.
A verdade absoluta das pessoas na maioria das vezes, só aparece no momento da dor ou da ameaça real a perda definitiva.
Hospital, o local onde os seres humanos se desnudam de suas máscaras e mostram como são em sua verdadeira essência.
Essa nossa vida passa rápido, não brigue com as pessoas em vão.
Não critique tanto seu corpo, não reclame.
Não perca seu sono, nem deixem que tomem sua paz.
Não deixe de beijar seus amores, não se preocupe tanto.
Ame seu Deus, sua família, seus amigos.
Ore/reze por aqueles que você imagina não merecer.
Bens e patrimônios devem ser conquistados por cada um, não se dedique a acumular herança.
Espera se muito o natal, a sexta feira, o outro ano, quando tiver dinheiro, quando o amor chegar, quando você achar que tudo será perfeito.
Na realidade, não existe nada perfeito.
O ser humano não consegue atingir isso porque simplesmente não foi feito pra completar aqui
Aproveite e ame mais.
Perdoe mais.
Abrace mais.
Viva mais intensamente.
E deixe todo o resto na mão de Deus! ❤️

Ode à bunda dura
Tenho horror a mulher perfeitinha.
Odeio qualquer uma que fique maravilhosa num biquíni.
Sabe aquele tipo que faz escova toda manhã, está sempre na moda e é tão sorridente que parece garota propaganda de processo de clareamento dentário E, só pra piorar, tem a bunda dura feito pão francês com mais de uma semana Pois então, mulheres assim são um porre.
E digo mais: são brochantes.
Você, homem, dirá que estou louca, sou despeitada e, provavelmente, baranga.
Na boa, pense o que quiser, mas posso provar minha tese com grande tranqüilidade, ponto a ponto.
Quer ver
A dondoca faz escova toda manhã: fulaninha acorda às 6 da matina pra deixar o cabelo tão liso feito pau de sebo e à prova de furacão.
Nisso, ela perde momentos imprescindíveis de rolamento na cama, encoxamento do namorado, pegação, pra encaixar se no padrão “Alisabel é que é legal”.
Burra.
A fofucha anda impecavelmente na moda, o que significa igual a todas as amigas: estilo pessoal, pra ela, é o que aparece nos anúncios da revista da Daslu.
Você vê la de shortinho, camiseta surrada e cabelo preso JAMAIS! O que indica uma coisa: ela não vai querer ficar desarrumada nem enquanto estiver transando.
É capaz até de fazer pose em busca do melhor ângulo perante o espelho do quarto.
Credo.
A lindinha exibe um sorriso incessante: ela mora na vila dos Smurfs Está fazendo treinamento pra Hebe Sou antipática com orgulho – só sorrio para quem provoca meu sorriso.
Não gostou Problema seu.
Isso se chama autenticidade, meu caro.
Coisa que, pra perfeitinha, não existe.
Aliás, ela nem sabe o que a palavra significa.
Coitada.
A queridona tem a bunda pétrea: as muito gostosas são, infalivelmente, muito chatas.
Pra manter aquele corpão, comem alface e tomam isotônico, portanto não vão acompanhá lo nos pasteizinhos nem na porção de bolinho de arroz do sabadão.
Bebida dá barriga e ela tem HORROR a qualquer carninha saindo da calça de cintura tão baixa que o cós acaba onde começa a pornografia: nada de tomar um bom vinho ou encarar uma pizza de mussarela.
Cerveja Esquece! Melhor convidar o Jorjão.
Pois é, ela é um tesão.
Mas não curte sexo porque desglamouriza, se veste feito um manequim de vitrine, acha inadmissível você apalpar a bunda dela em público, nunca toma porre e só sabe contar até 15, que é até onde chega a seqüência de bíceps e tríceps.
E você reparou naquela bunda Meu Deus
Legal mesmo é mulher de verdade.
E daí se ela tem celulite O senso de humor compensa.
Pode ter uns quilinhos a mais (geralmente eles só existem na opinião dela), mas é uma ótima companheira de bebedeira.
Pode até ser meio mal educada quando você larga a cueca no meio da sala, mas adora sexo.
Porque celulite, gordurinhas e desorganização têm solução (e, às vezes, nem chegam a ser um problema).
Mas ainda não criaram um remédio pra futilidade.
Nem pra dela, nem pra sua

ESSE SOU EU
Sou desse jeito, meio louco, meio normal, as vezes chato e as vezes legal.
Sou carinhoso romântico, apegado, gosto de agradar, mas também sou safado, atentado e gosto de brincar.
Sou meio desastrado, mas quando preciso presto atenção, sou meio família e sou muito coração.
Gosto de coisas simples, mas as vezes é bom extravasar, sempre sorrindo e parecendo forte, as vezes tem coisas que me fazem chorar.
Parece que sou bipolar, estou bem e de repente estou ruim, ser ser bom mas também sei ser mal.
A noite a saudade vem e as lembranças tomam conta de mim, fico imaginando mil coisas e sonhando alto.
Na madrugada sou safado, gosto de provocar, se eu tiver alguém quero a a madrugada toda para amar.
Pela manhã sou meio lesado, um pouco desastrado, mas faço meus planos pra logo praticar.
A tarde me dedico ao que quero e faço acontecer, esperando conquistar antes de anoitecer.
Sou uma pessoa de fases, mas agora não sei em qual fase estou, as vezes me sinto perdido e penso que ninguém me ama, logo estou bem gostando de alguém e fazendo de tudo pra dar certo, imaginando que vou ser amado para o resto da vida.
Sou uma pessoa indecisa, mas quando quero sou decidido, quando gosto vou atrás, quando sofro, sofro em silêncio, quando amo, me entrego e me jogo de cabeça.
As vezes não sei quem eu sou, mas sei o que quero, não sei onde vou, mas sei para onde quero ir, não sei quem eu amo, mas sei quem eu quero amar, não sei quem me ama, mas sei quem eu quero que me ame.
Sou uma pessoa de duvidas e incertezas, gosto de me jogar de cabeça, mas tenho medo do que pode acontecer.
Esse sou eu, meio malicioso, mas as vezes inocente, tenho pureza no coração mas quando quero sou indecente, quente e não reconheço minha mente.
Esse sou eu

DAR NÃO É FAZER AMOR
Dar é dar.
Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido.
Mas dar é bom pra cacete.
Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca
Te chama de nomes que eu não escreveria
Não te vira com delicadeza
Não sente vergonha de ritmos animais.
Dar é bom.
Melhor do que dar, só dar por dar.
Dar sem querer casar
Sem querer apresentar pra mãe
Sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo.
Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral
Te amolece o gingado
Te molha o instinto.
Dar porque a vida é estressante e dar relaxa.
Dar porque se você não der para ele hoje, vai dar amanhã, ou depois de amanhã.
Tem pessoas que você vai acabar dando, não tem jeito.
Dar sem esperar ouvir promessas, sem esperar ouvir carinhos, sem
esperar ouvir futuro.
Dar é bom, na hora.
Durante um mês.
Para os mais desavisados, talvez anos.
Mas dar é dar demais e ficar vazio.
Dar é não ganhar.
É não ganhar um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro.
É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te abduzir.
É não ter alguém pra querer casar, para apresentar pra mãe, pra dar
o primeiro abraço de Ano Novo e pra falar:
"Que que cê acha amor ".
É não ter companhia garantida para viajar.
É não ter para quem ligar quando recebe uma boa notícia.
Dar é não querer dormir encaixadinho
É não ter alguém para ouvir seus dengos
Mas dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito.
Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor.
Esse sim é o maior tesão.
Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises e faz você flutuar
Experimente ser amado