Oportunidades perdidas, possibilidades goradas, sentimentos que nunca mais voltaremos a viver.
Faz parte da vida.
Mas dentro da nossa cabeça, pelo menos é aí que eu imagino que tudo aconteça, existe um quartinho onde armezanamos todas as recordações.
E a fim de compreendermos os mecanismos do nosso próprio coração temos que ir sempre dando entrada a novas fichas, como aqui [na Biblioteca] fazemos.
Volta e meia precisamos de limpar o pó às coisas, deixar entrar ar, mudar a águia das plantas.
Por outras palavras, cada um vive para sempre fechado dentro da sua própria biblioteca.